"Porque eu sei em quem tenho crido" -
Sermão pregado dia 28.08.2011
Nosso texto: "Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia" (2Tm 1:12).
Louvado seja o nosso Deus e pai, criador dos céus e da terra e que muito nos abençoará - mais uma vez - nessa noite por meio de Sua palavra.
Nosso texto de hoje é uma tendência oposta ao que vemos proliferando pelos arraiais evangélicos - ou que acha que entende o evangelho - pois fala da certeza sobre em quem temos depositado nossa confiança. Veremos que para o homem de Deus permanecer firme diante das situações adversas da vida, se faz necessário que ele compreenda algumas - para não dizer, muitas! - questões referentes ao evangelho e sua mensagem. Paulo nos orientará mediante sua confissão inabalável quanto à certeza no seu Salvador.
Enquanto a primeira carta de Paulo a Timóteo teve um cunho mais eclesiástico - isto é, visava a estrutura daquela igreja - a segunda - parece - ser dirigida mais especificamente ao próprio destinatário e às dificuldades com que ele iria se deparar.
Paulo inicia sua segunda carta a Timóteo, afirmando - novamente, pois o fez também em 1Tm 1:1 - que era apóstolo pela vontade de Deus, mas não somente isso, mas que havia sido constituído para tal fim "segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus" (v.1). Paulo não invoca sobre si um mero título - como muitos o fazem hoje em dia - ou proclama a Timóteo que ele um apóstolo porque gostava de ter alguns "status" entre os crentes, mas lhe diz que assim é pois vive "segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus".
Ele então continua dizendo que serve a Deus com uma consciência pura, não fingida, não egoísta, mas como uma espécie de amor altruísta, isto é, voltado para o próximo - "Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações noite e dia" (v.2 - ênfase minha).
Após instar a Timóteo para que permanecesse nos retos caminhos em que havia sido ensinado (vs.4-6), Paulo anima o seu amado para que não se deixasse levar pelas situações adversas ou pensasse que o Senhor não o havia instituído para aquele ofício, mas sim que "Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação" (v.7) - pois era necessário que Timóteo entendesse que a força do Senhor estava com ele, apesar de tudo que teria de suportar.
Então, Paulo exorta Timóteo para que não perdesse as esperanças no evangelho - pois, se Paulo continuava a labutar em prol do reino porque tinha sido constituído apóstolo, "segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus" (v.1), isso também seria verdadeiro para Timóteo que havia recebido a bênção de Paulo (v.6) - e para que não se envergonhasse do evangelho, mas "antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus" (v.8). Contudo, a finalidade da exortação não era apenas para que Timóteo compartilhasse das aflições de Paulo, mas sim para mostrar que Paulo - e Timóteo também viria a experimentar (veja os versículos mais adiante) - estava sofrendo por aquele "nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos" (v.9), declarando a Timóteo a grandiosa obra que estava diante dele.
Porém, Paulo não prende-se ao tempo passado, mas diz que o propósito de sua vida - que já há muito havia sido predestinada - no tempo presente se dá por meio da "aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho" (v.10).
Ou seja, por meio de Jesus Cristo, aquela "santa vocação" de Paulo e Timóteo que havia sido predestinada "antes dos tempos dos séculos", agora havia se tornado realidade mediante "aparição de nosso Salvador Jesus Cristo" e no qual Paulo havia sido "constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios" (v.11)
Finalmente, Paulo escreve dizendo como isso se traduz em sua vida: "Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia" (2Tm 1:12). Nesse momento, como que fazendo uma pausa para recuperar as energias, ele descreve a Timóteo como que conseguia ser prisioneiro (v.8) e viver a vida pela fé em Cristo Jesus, e a resposta encontrasse no meio de nosso versículo: "porque eu sei em quem tenho crido".
Muitos hoje em dia olham para a vida de Paulo e gritam: "Eu queria ser como Paulo! Ser mestre da Lei, apóstolo de Cristo, ter servido às igrejas, ter levado o evangelho da salvação, ter presenciado muitos milagres, ser reconhecido pela igreja, ter minhas palavras perpetuadas pelo tempo...", contudo, esquecem-se que a vida de Paulo - e de tantos outros! - não foi apenas isso.
"Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis. Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos. Não escrevo estas coisas para vos envergonhar" (1Co 4:9-14).
"Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez. Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas" (2Co 11:24-28).
Paulo também teve alguns - na verdade, muitos! - conhecidos e companheiros engolidos pelos mares da incredulidade - "Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar" (1Tm 1:18-20). "Procura vir ter comigo depressa, Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para tessalônica" (2Tm 4:9,10). "Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras. Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam" (1Tm 4:14-16).
Contudo, esse homem ainda podia dizer: "eu sei em quem tenho crido".
Amados irmãos, certamente que temos muito a aprender com essas poucas palavras. Aqui, gostaria de frisar 3 apontamentos importantes para a vida cristã:
1. É necessário que Deus se revele ao homem e o fortaleça
A força motivadora de Paulo é encontrada no primeiro versículo: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus" (v.1).
Assim como em suas outras cartas, Paulo procurou deixar claro que o fato dele sofrer o que sofria, era porque havia recebido o apostolado de Jesus Cristo - isto é, havia sido chamado para proclamar a bênção de Deus e implantar novas igrejas por onde Ele o guiasse - e que não era ele mesmo quem batalhava, mas Cristo por ele: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gl 2:20)
Paulo sabia que se não fosse pelo Senhor, ele não iria a lugar algum e certamente já teria abandonado a fé. - "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2:13).
O apóstolo Paulo - e também todos os demais grandes homens da Bíblia - tinha a certeza de que era Deus quem o fortalecia, que era Ele quem o guiava, que era Ele quem o inspirava: "Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém" (Rm 11:36). Paulo não via-se lutando inutilmente, mas "Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3:14) - ele sabia em que cria.
Paulo era consciente de que havia sido instituído como apóstolo "pela vontade de Deus" e não por suas próprias forças - ou por seu "livre arbítrio" - pois quem em sã consciência escolheria viver uma vida sofredora em vez de poder desfrutar dos "prazeres" - ainda que efêmeros e ínfimos - dessa vida? Que razões Paulo teria para seguir um Cristo crucificado e que era zombado por todos? De que valeria viver uma vida seguindo um homem que se dizia ser filho do Rei, mas que no entanto não pôde nem ao menos descer de uma cruz?
Certamente que Paulo levava cativo em seu coração as palavras ditas aos romanos: "Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece" (Rm 9:16).
2. O homem de Deus precisa conhecer muito bem o evangelho
É um erro extremamente grosseiro o fato de hoje em dia vermos pessoas serem tão avessas à intelectualidade. Está "na moda" ser relativo, ser indiferente, ser voltado para si mesmo, buscar o seu próprio prazer, ganhar dinheiro à custa de outros e uma série de atos estranhos à Escritura. É lamentável vermos a deterioração dos inúmeros "ministérios" que proliferam mais que postos de gasolina, farmácias ou padarias, sem ao menos atentarem para as palavras de Jesus: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" (Mt 23:37). Tais "ministérios" não percebem que mais pregam as "boas novas" do homem pecador do que as boas novas do Santo Salvador.
Quando falamos sobre intelectualidade e o repulso que isso causa nas pessoas - afinal, para tais, ser intelectual é ser "nerd", retrógrado, sem alegria pela vida, um indivíduo taciturno, quase que desconectado da sociedade - isso não significa que somente os crentes que souberem grego, hebraico, aramaico e geografia bíblica serão salvos, contudo, importa-nos notar que precisamos conhecer a quem temos seguido.
A Bíblia nos diz: "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos" (Jo 10:1-5). Observemos que em momento algum Jesus nos diz que o pastor fica atrás das ovelhas dando-lhes chicotadas ou ferindo-as desnecessariamente - como que para infundir-lhes terror e medo - mas antes vai à frente, guiando-as e tão somente elas o seguem, "porque conhecem a sua voz". Jesus também não demonstra estar apreensivo com a possível chance de algumas delas se perderem, pois "conhecem a sua voz".
As ovelhas do Senhor sempre ouvem e para sempre ouvirão a sua voz, ainda que durante o tempo de sua peregrinação sofram assaltos, fome, sede, nudez, ventos contrários, raios, terremotos e qualquer outra coisa que possa lhes tentar a desviarem-se do único e reto caminho caminho. E para aqueles que saíram e não mais voltaram, a Bíblia nos alerta: "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós" (1Jo 2:19).
O pastor puritano Richard Baxter, ao escrever sobre os sermões e como isso deveria se dar na vida da igreja, escreveu no capítulo "Orientações Sobre Como Ouvir com Proveito a Palavra Pregada, no Christian Directory: Não vinde ouvir com um coração desatento, como se viésseis ouvir uma questão que pouco vos interessa, mas vinde com um senso da indizível importância, necessidade e consequência da Santa Palavra que viestes ouvir; e quando entenderdes o quanto isso vos envolve, será de grande ajuda compreenderdes cada verdade em particular... Esforçai-vos diligentemente por aplicar a Palavra, enquanto a estiverdes ouvindo... Não deixeis tudo ao encargo do ministro, como aqueles que não irão além do que forem empurrados... Tendes um trabalho a fazer, tanto quanto o pregador, e deveríeis estar tão ocupados quanto ele... deveis abrir vossas bocas, digerindo a Palavra, pois ninguém pode digeri-la em vosso lugar... logo, trabalhai o tempo todo, abominando o coração preguiçoso no ouvir, tanto quanto um ministro preguiçoso. Ruminarei e recordai tudo ao chegardes em casa, em vossos quartos, e, mediante a meditação, pregai novamente a vós mesmo. Se a prédica for exposta friamente pelo pregador, então... pregai com maior vigor aos vossos corações..." Costumamos lamentar, hoje em dia, que os ministros não sabem pregar; mas não é igualmente verdadeira que nossas congregações não sabem ouvir? [1]
Para que uma conversão seja sólida, segundo Baxter, é indispensável o conhecimento da verdade. “Um homem pode ir para o inferno com conhecimento”, afirma ele, “mas ele certamente irá para o inferno se não o tiver”, pois como "pode amar e servir a Deus a quem não conhece?" [2]
Certamente que tais palavras nos soam um tanto ásperas, mas isso não é culpa delas mesmas, mas sim de nossos corações obscurecidos e ainda propensos para a auto satisfação. É lamentável que muitos professos da fé cristã não atentem para a exortação bíblica: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15).
Nossas igrejas estão cheias de bodes que são tratados como ovelhas e ovelhas que são tratadas como bodes. Homens e mulheres precisam urgentemente ser colocados contra a parede do evangelho e exortados: "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados" (Ef 4:1) e ainda: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" (Rm 8:9).
Novamente, Baxter nos útil nessa questão: "Toda pessoa dotada de uma alma capaz de fazer questionamento, deveria conhecer o Deus que a criou e para qual finalidade deveria viver; e também deveria conhecer o caminho para a sua felicidade eterna, tanto quanto os eruditos. Vocês não têm almas a serem ganhas ou perdidas, tanto quanto os eruditos? Deus deixou clara para vocês a sua vontade em sua Palavra; Ele lhes tem dado mestres e muitos outros meios, de tal modo que vocês não terão desculpa se forem ignorantes; vocês devem saber como ser crentes, mesmo que não sejam eruditos. Vocês poderão chegar ao céu usando o inglês, embora não tenham conhecimento do hebraico ou grego, mas nas trevas da ignorância vocês jamais chegarão lá. ...Portanto, se pensam que podem justificar-se diante da sua falta de conhecimento, então poderão também pensar que podem justificar-se diante da falta de amor e de obediência, pois essas virtudes não podem existir sem o conhecimento... Se ao menos vocês estivessem dispostos a obter o conhecimento de Deus e das realidades celestes, assim como estais dispostos a conhecer as artes de seus negócios, vocês já teriam começado a muito tempo, não poupando esforços nem dores para obter esse conhecimento. Mas vocês pensam que sete anos é pouco para aprender a sua profissão e, no entanto, não querem dedicar um dia, em cada sete, para aprenderem com diligência as questões atinentes à salvação de suas almas. Se o céu é elevado demais para vocês pensarem nele e se prepararem para ele, então ele é elevado demais para vocês chegarem a possuí-lo". [3]
"Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos" (Os 6:6).
3. É necessário que o homem de Deus leve cativo a promessa da vida eterna
Por fim, Paulo podia viver e seguir em frente a sua jornada, pois vivia "segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus" (v.1). "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem" (Hb 11:1).
Paulo não conseguia enxergar - literalmente - o seu fim, nem tampouco tinha uma "visão além do alcance", contudo, vivia segundo a fé e a promessa da vida que está em Cristo Jesus.
Meus amados, como temos nos esquecido de que somos forasteiros nesse mundo, que estamos apenas de passagem e que nada mais importa a não ser vivermos para proclamar e glorificar a Deus nesse mundo. É indispensável que nos lembremos diariamente do céu e de suas promessas, pois caso contrário, certamente fraquejaremos.
Assim como um jardim - na ilustração de Spurgeon - precisa de constantes cuidados para que não se introduzam sorrateiramente ervas daninhas e toda sorte de pestes, assim também é necessário que o homem de Deus examine a sim mesmo a cada dia para que veja se não cresce junto ao seu coração qualquer semente maligna que possa dissimular heresias e vontades contrárias ao evangelho de nosso Senhor e Salvador.
Que possamos refletir sobre em quem temos crido e se de fato estamos conscientes de quem Ele é em si mesmo e o que significa isso em nossas vidas. Que o Espírito Santo de Deus nos guie junto à nossa consciência e mostre-nos se de fato temos vivido uma vida segundo o Seu propósito, e quando isso acontecer, que nos lembremos das santas e sábias palavras: "E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos" (Tg 1:22).
Amém.
Notas:
[1] Citado em: Entre os Gigantes de Deus, J. I Packer - pág. 275
[3] Citado em: Entre os Gigantes de Deus, J. I. Packer - pág. 75 e 76 - Richard Baxter viveu entre 1615 e 1691.