A Bíblia volta e meia nos faz ter mais abertura a um ponto de vista diferente. Isso acontece mais uma vez no debate requentado sobre desarmamento. Do ponto de vista religioso, há muito o que se dizer contra a cultura de ódio e violência estimulada pelos nossos filmes e livros. Porém, filmes e livros não puxam o gatilho de uma arma – quem puxa é um ser humano que deve ser preso, adequadamente acusado, defendido e julgado. E então? Será que quando a posse e o uso de armas é facilitado, a sociedade fica mais perigosa para as pessoas de bem? O assunto volta à tona por causa dos tiroteios que acontecem com frequência nos Estados Unidos. O argumento mais óbvio contra a posse de armas é o seu mau uso, ilustrado por esses casos de exceção. Ampliados pela mídia, esses tiroteios em escolas, cinemas e a céu aberto são constantes exemplos de que as armas podem ser abusadas, iniciando ao invés de combater a violência. Em defesa das armas, a questão da propriedade privada é