Texto por
Pr. Glenio Fonseca Paranaguá
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Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. João 1:11-13 (Versão Revista e Atualizada)
Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. João 1:11-13 (Nova Versão Internacional)
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Alguém me perguntou, certa ocasião: Receber a Cristo ou aceitar a Cristo é a mesma coisa? A indagação já apresentava alguma suspeita, por isso, procuramos colocar os dois termos numa balança. Será que receber e aceitar têm o mesmo peso? Seus olhos giraram na órbita e saiu fumaça do circuito cerebral. Parecia uma filigrana. Mas, o raciocínio foi preciso. Sócrates, com a sua maiêutica, a técnica das parteiras, procurava dar à luz as idéias.
Com o mesmo método, estávamos provocando o pensamento do curioso. Sempre se responde uma pergunta com outra indagação.
O moço pensou e respondeu:
- Parece-me que receber é uma atitude mais passiva do que aceitar.
- Em que você se baseia para concluir assim?
- Quando recebemos alguma coisa, simplesmente recolhemos o que nos foi dado, mas, quando aceitamos algo, exercemos um julgamento de valores.
- Isso não lhe parece muito forçado? As palavras não são idênticas?
- Não. Receber e aceitar têm exercícios diferentes da vontade. Quando recebemos somos pacientes, mas quando aceitamos somos agentes.
A resposta tem fortes evidências de um pensador. Receber e aceitar podem ser sósias, mas não sinônimos perfeitos. Não há dúvida, os dois termos apresentam conotações diferentes. Receber envolve dependência, enquanto aceitar manifesta uma decisão.
Vejamos, por exemplo, nas coisas negativas: você pode receber uma bofetada, mas com certeza não aceita-la-á. Receber uma afronta é muito diferente de aceitá-la. Receber e aceitar não têm o mesmo valor semântico. Aceitar sempre envolve deliberação pessoal. Dentro deste contexto, John MacArthur Jr. levanta um debate: Considere a apresentação típica do evangelho que se faz em nossos dias. Verá que se roga o seguinte aos pecadores: “Aceite a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, convide a Jesus a entrar no seu coração, convide Cristo para entrar em sua vida ou faça uma decisão por Cristo.”
É provável que você esteja tão habituado a ouvir tais frases que fique surpreso ao saber que nenhuma delas tem base em terminologia bíblica.
Elas são o resultado de um evangelho diluído, que não é o evangelho segundo Jesus. Aceitar a Cristo é fruto de uma mensagem humanista, desenvolvida pelo pregador Charles Finney, no século XIX. Dr. R. C. Sproul, em seu livro Sola Gratia, afirma: Para Finney, a regeneração baseia-se e depende da decisão ou escolha do pecador. A regeneração segue-se a uma decisão humana. Nesse ponto, a teologia de Finney tem tido uma influência massiva no evangelismo moderno, que faz com que a decisão seja o pré-requisito necessário para a regeneração.
Os evangelistas modernos freqüentemente convidam o pecador a escolher nascer de novo ou tomar uma decisão para ser regenerado. Aqui a fé precede à regeneração e é uma condição necessária para a regeneração e/ou a conversão. Foi neste terreno teológico de fundamentação pelagiana que se desenvolveu a crença na capacidade do homem em tomar uma decisão de aceitar a Cristo como seu Salvador.
Com isso, uma enxurrada de religiosos mascarados de filhos de Deus tem encharcado as igrejas com esta apelação provocante e corruptora do evangelho da graça de Cristo. Igrejas abarrotadas de gente que aceitou Jesus acaba formando uma verdadeira babel de incesto teológico. As sutilezas nos apanham nas vírgulas.
Deus nos deu o poder de sermos feitos filhos dele ou o direito de nos tornarmos seus filhos? Somos regenerados exclusivamente por Deus ou cooperamos com nossa regeneração? É Deus somente, monergismo, ou entramos nesse negócio juntamente com ele, sinergismo?
O grande problema do pecado é tornar o homem um ser aceitável. Temos que exercer alguma influência e executar alguma tarefa para merecermos a aceitação. Isso faz parte das táticas da serpente. Por isso, muita gente acredita que a fé e o arrependimento antecedem à vivificação. As duas versões acima representam as tendências focalizadas aqui. Mesmo as traduções mais criteriosas correm o risco de pender para a corrente dos tradutores. Devemos estar sempre atentos com as variantes apresentadas nas traduções. Fica muito difícil explicar os passos de uma criança que não foi gerada. Como um bebê pode nascer sem ter sido concebido antes?
A vida precede à ação. Um morto em delitos e pecados, separado da vida de Deus, não pode crer e arrepender-se sem primeiro ser regenerado. Deus nos regenera por meio de sua palavra, antes de qualquer expressão de nossa parte. Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas. Tiago 1:18. A salvação é um resultado da pregação da palavra de Deus.
A fé é uma conseqüência de ouvir a palavra de Deus. Primeiro Deus nos fecunda espiritualmente pela sua palavra, para depois nós podermos crer. Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação. 1Coríntios 1:21. Do mesmo modo como Deus criou o mundo pela sua palavra, o homem é regenerado pelo poder vivificador da palavra. Tanto a vida espiritual como a fé são efeitos poderosos da palavra de Deus.
Não há uma capacidade inata no homem para crer em Cristo de modo natural. A fé é um dom do Espírito Santo através da palavra. Jesus disse que o Espírito Santo é responsável para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim. João 16:8b-9. A fé em Cristo como nosso Salvador é uma manifestação da graça de Deus na existência do pecador. Não temos uma competência instintiva de fé. Ninguém crê porque está habilitado espontaneamente a crer.
Se cremos é porque o Espírito nos concedeu a fé por meio da palavra. E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. Romanos 10:17. Alguém já disse que, arrependimento e fé são graças que recebemos, não alvos que alcançamos. A fé e o arrependimento não são aptidões de nossa personalidade humana, mas dádivas graciosas do caráter divino.
A verdade fica muito clara diante da revelação de Deus. Não aceitamos a Cristo em razão de algo aceitável, mas o recebemos porque ele nos aceitou. Do ponto de vista da graça, não é o indigno que aceita o digno. A aceitação é a atitude daquele que se encontra numa posição vantajosa acolher aquele que está numa situação desfavorável. Cristo em sua graça nos aceitou misericordiosamente.
Como dizia William Newell, não havendo na criatura nenhum motivo para que a graça seja manifestada, a criatura tem de ser dissuadida de tentar apresentar motivos a Deus para que lhe dispense o Seu cuidado. A Bíblia nos mostra que, somos aceitos totalmente pelos méritos de Cristo.
Crer e consentir em ser amado ainda que indigno é o grande segredo da graça de Deus. A versão Revista e Corrigida nos dá uma tradução muito interessante deste conceito apresentado pelo apóstolo Paulo. E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória de sua graça, pelo qual nos fez agradáveis a si no Amado. Efésios 1:5-6.
Todas as bênçãos no evangelho são conseqüência da graça de Cristo. Esperar ser abençoado, ainda que percebendo cada vez mais a falta de valor próprio, é o enfoque gracioso de que toda a nossa aceitação está estribada em Cristo. Esperar ser melhor (e, portanto, aceitável) é deixar de se ver em Cristo somente. Ficar desapontado consigo mesmo é ter acreditado em si mesmo. A síntese destes pensamentos de William Newell podem nos levar a refletir que, a suficiência de Cristo é a medida de toda a nossa aceitação.
Não somos aceitos pelas nossas qualidades, nem rejeitados pelos nossos defeitos. Toda a nossa aceitação está fundamentada apenas em Cristo. Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Romanos 8:32.
Ninguém precisa temer ser excluído do reino de Deus quando, pela fé, se vê totalmente aceito por Jesus Cristo, pois o medo produz a obediência dos escravos, mas o amor que nos aceita, a obediência dos filhos.
Fonte: www.batistalondrina.org
Obs: o autor do blog não concorda com a posição que diz que a NVI está equivocada. Concorda sim, que a versão Revista e atualizada dá mais clareza ao texto. Contudo, isso não desmerece a tradução Nova Versão Internacional, visto que a diferença entre os textos é irrisória e um pouco de boa interpretação já eliminaria quaisquer dúvidas no mesmo.
Pr. Glenio Fonseca Paranaguá
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Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. João 1:11-13 (Versão Revista e Atualizada)
Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. João 1:11-13 (Nova Versão Internacional)
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Alguém me perguntou, certa ocasião: Receber a Cristo ou aceitar a Cristo é a mesma coisa? A indagação já apresentava alguma suspeita, por isso, procuramos colocar os dois termos numa balança. Será que receber e aceitar têm o mesmo peso? Seus olhos giraram na órbita e saiu fumaça do circuito cerebral. Parecia uma filigrana. Mas, o raciocínio foi preciso. Sócrates, com a sua maiêutica, a técnica das parteiras, procurava dar à luz as idéias.
Com o mesmo método, estávamos provocando o pensamento do curioso. Sempre se responde uma pergunta com outra indagação.
O moço pensou e respondeu:
- Parece-me que receber é uma atitude mais passiva do que aceitar.
- Em que você se baseia para concluir assim?
- Quando recebemos alguma coisa, simplesmente recolhemos o que nos foi dado, mas, quando aceitamos algo, exercemos um julgamento de valores.
- Isso não lhe parece muito forçado? As palavras não são idênticas?
- Não. Receber e aceitar têm exercícios diferentes da vontade. Quando recebemos somos pacientes, mas quando aceitamos somos agentes.
A resposta tem fortes evidências de um pensador. Receber e aceitar podem ser sósias, mas não sinônimos perfeitos. Não há dúvida, os dois termos apresentam conotações diferentes. Receber envolve dependência, enquanto aceitar manifesta uma decisão.
Vejamos, por exemplo, nas coisas negativas: você pode receber uma bofetada, mas com certeza não aceita-la-á. Receber uma afronta é muito diferente de aceitá-la. Receber e aceitar não têm o mesmo valor semântico. Aceitar sempre envolve deliberação pessoal. Dentro deste contexto, John MacArthur Jr. levanta um debate: Considere a apresentação típica do evangelho que se faz em nossos dias. Verá que se roga o seguinte aos pecadores: “Aceite a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, convide a Jesus a entrar no seu coração, convide Cristo para entrar em sua vida ou faça uma decisão por Cristo.”
É provável que você esteja tão habituado a ouvir tais frases que fique surpreso ao saber que nenhuma delas tem base em terminologia bíblica.
Elas são o resultado de um evangelho diluído, que não é o evangelho segundo Jesus. Aceitar a Cristo é fruto de uma mensagem humanista, desenvolvida pelo pregador Charles Finney, no século XIX. Dr. R. C. Sproul, em seu livro Sola Gratia, afirma: Para Finney, a regeneração baseia-se e depende da decisão ou escolha do pecador. A regeneração segue-se a uma decisão humana. Nesse ponto, a teologia de Finney tem tido uma influência massiva no evangelismo moderno, que faz com que a decisão seja o pré-requisito necessário para a regeneração.
Os evangelistas modernos freqüentemente convidam o pecador a escolher nascer de novo ou tomar uma decisão para ser regenerado. Aqui a fé precede à regeneração e é uma condição necessária para a regeneração e/ou a conversão. Foi neste terreno teológico de fundamentação pelagiana que se desenvolveu a crença na capacidade do homem em tomar uma decisão de aceitar a Cristo como seu Salvador.
Com isso, uma enxurrada de religiosos mascarados de filhos de Deus tem encharcado as igrejas com esta apelação provocante e corruptora do evangelho da graça de Cristo. Igrejas abarrotadas de gente que aceitou Jesus acaba formando uma verdadeira babel de incesto teológico. As sutilezas nos apanham nas vírgulas.
Deus nos deu o poder de sermos feitos filhos dele ou o direito de nos tornarmos seus filhos? Somos regenerados exclusivamente por Deus ou cooperamos com nossa regeneração? É Deus somente, monergismo, ou entramos nesse negócio juntamente com ele, sinergismo?
O grande problema do pecado é tornar o homem um ser aceitável. Temos que exercer alguma influência e executar alguma tarefa para merecermos a aceitação. Isso faz parte das táticas da serpente. Por isso, muita gente acredita que a fé e o arrependimento antecedem à vivificação. As duas versões acima representam as tendências focalizadas aqui. Mesmo as traduções mais criteriosas correm o risco de pender para a corrente dos tradutores. Devemos estar sempre atentos com as variantes apresentadas nas traduções. Fica muito difícil explicar os passos de uma criança que não foi gerada. Como um bebê pode nascer sem ter sido concebido antes?
A vida precede à ação. Um morto em delitos e pecados, separado da vida de Deus, não pode crer e arrepender-se sem primeiro ser regenerado. Deus nos regenera por meio de sua palavra, antes de qualquer expressão de nossa parte. Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas. Tiago 1:18. A salvação é um resultado da pregação da palavra de Deus.
A fé é uma conseqüência de ouvir a palavra de Deus. Primeiro Deus nos fecunda espiritualmente pela sua palavra, para depois nós podermos crer. Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação. 1Coríntios 1:21. Do mesmo modo como Deus criou o mundo pela sua palavra, o homem é regenerado pelo poder vivificador da palavra. Tanto a vida espiritual como a fé são efeitos poderosos da palavra de Deus.
Não há uma capacidade inata no homem para crer em Cristo de modo natural. A fé é um dom do Espírito Santo através da palavra. Jesus disse que o Espírito Santo é responsável para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim. João 16:8b-9. A fé em Cristo como nosso Salvador é uma manifestação da graça de Deus na existência do pecador. Não temos uma competência instintiva de fé. Ninguém crê porque está habilitado espontaneamente a crer.
Se cremos é porque o Espírito nos concedeu a fé por meio da palavra. E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. Romanos 10:17. Alguém já disse que, arrependimento e fé são graças que recebemos, não alvos que alcançamos. A fé e o arrependimento não são aptidões de nossa personalidade humana, mas dádivas graciosas do caráter divino.
A verdade fica muito clara diante da revelação de Deus. Não aceitamos a Cristo em razão de algo aceitável, mas o recebemos porque ele nos aceitou. Do ponto de vista da graça, não é o indigno que aceita o digno. A aceitação é a atitude daquele que se encontra numa posição vantajosa acolher aquele que está numa situação desfavorável. Cristo em sua graça nos aceitou misericordiosamente.
Como dizia William Newell, não havendo na criatura nenhum motivo para que a graça seja manifestada, a criatura tem de ser dissuadida de tentar apresentar motivos a Deus para que lhe dispense o Seu cuidado. A Bíblia nos mostra que, somos aceitos totalmente pelos méritos de Cristo.
Crer e consentir em ser amado ainda que indigno é o grande segredo da graça de Deus. A versão Revista e Corrigida nos dá uma tradução muito interessante deste conceito apresentado pelo apóstolo Paulo. E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória de sua graça, pelo qual nos fez agradáveis a si no Amado. Efésios 1:5-6.
Todas as bênçãos no evangelho são conseqüência da graça de Cristo. Esperar ser abençoado, ainda que percebendo cada vez mais a falta de valor próprio, é o enfoque gracioso de que toda a nossa aceitação está estribada em Cristo. Esperar ser melhor (e, portanto, aceitável) é deixar de se ver em Cristo somente. Ficar desapontado consigo mesmo é ter acreditado em si mesmo. A síntese destes pensamentos de William Newell podem nos levar a refletir que, a suficiência de Cristo é a medida de toda a nossa aceitação.
Não somos aceitos pelas nossas qualidades, nem rejeitados pelos nossos defeitos. Toda a nossa aceitação está fundamentada apenas em Cristo. Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Romanos 8:32.
Ninguém precisa temer ser excluído do reino de Deus quando, pela fé, se vê totalmente aceito por Jesus Cristo, pois o medo produz a obediência dos escravos, mas o amor que nos aceita, a obediência dos filhos.
Fonte: www.batistalondrina.org
Obs: o autor do blog não concorda com a posição que diz que a NVI está equivocada. Concorda sim, que a versão Revista e atualizada dá mais clareza ao texto. Contudo, isso não desmerece a tradução Nova Versão Internacional, visto que a diferença entre os textos é irrisória e um pouco de boa interpretação já eliminaria quaisquer dúvidas no mesmo.