segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Série: Homem e Mulher os criou - parte 21 - Homem e Mulher após a Queda - A Modéstia no Vestir (Vestes masculinas e femininas na Bíblia) - Sermão pregado dia 19.08.2012



Série: Homem e Mulher os criou - parte 21 -
Homem e Mulher após a Queda – A Modéstia no Vestir 
(Vestes masculinas e femininas na Bíblia)
Sermão pregado dia 19.08.2012


Este estudo bíblico foi gravado em vídeo - para assistir, clique no link: 
http://twitcam.livestream.com/bn1s8
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Para que não surja algum erro de interpretação nesta matéria (e nas anteriores), de pronto já deixemos registrado que quando afirmamos e demonstramos biblicamente que a nudez é odiosa ao Senhor, não estamos falando que Deus não consiga suportar diante de si pessoas sem roupa - caso contrário, o casamento seria prejudicado e até mesmo o nosso banho diário -, mas sim de que a nudez em público não é permitida sob nenhuma circunstância. Uma vez pontuado isto, é preciso estabelecer quais são os parâmetros pelos quais os cristãos devem se pautar a fim de se cobrirem segundo o que a Bíblia prescreve, afinal, como comumente se afirma, ela é o padrão de fé e conduta de todo filho de Deus.

É preciso ser sincero quando se lê as Escrituras para que não se afirme algo que ela não diz ou façamos inferências desprovidas de bom senso e que acabem violando a harmonia do texto sagrado. Em outras palavras, não podemos sair afirmando coisas que a Bíblia não diz, e, portanto, devemos ter todo o cuidado (sempre visando o amor – "não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine" (1Co 13.1).) ao realizarmos os desdobramentos do pensamento inicial. Isto implica em dizer que devemos ser honestos quando lemos as Sagradas Letras – se elas não ordenam, não podemos obrigar. Todavia, é igualmente verdade que não devemos esperar apenas por um texto que ordene expressamente, pois uma vez que toda a Escritura é divinamente dada por Deus (2Tm 3.16-17), então precisamos extrair os subsídios dela para que entendamos melhor as questões que muitas vezes não são tão claras em uma leitura superficial.

Homens devem usar túnicas?

Esta é geralmente a primeira dúvida que surge após o entendimento de que homens e mulheres devem se vestir com modéstia. Muitos se põem a perguntar: "Se todos devem se vestir como a Bíblia ordena, então, tanto homens como mulheres deveriam usar túnicas ou saias, pois é isto que se vê na criação". Todavia, precisamos estar cientes de que a Bíblia é, como diziam os nobres puritanos, "um corpo de divindade"; quer dizer, o cristão possui não apenas 1 ou 2 livros para nortear sua vida, mas sim 66 - a saber, a própria Escritura que é divinamente escrita por Deus (2Tm 3.16-17).

Em primeiro lugar, relembremos dos estudos passados e de quando havíamos pontuado sobre qual era o âmbito de atuação de cada um dos sexos - homens trabalhando fora e mulheres cuidando do lar. Como vimos, ainda que não seja inerentemente errado à mulher trabalhar fora (Pv 31, por exemplo), seus serviços são primariamente os de sua casa e de sua família: "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver... Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada" (Tt 2:4-5). Se procurará em vão pelas Escrituras alguma autorização para as mulheres em vez de serem "boas donas de casa", se lançarem à carreiras empresariais e buscarem cargos de chefia em empresas. Nosso papel como cristãos é tão somente se pautar pelo que a Palavra nos diz. As Escrituras não são brandas ao dizerem que se esta ordem for violada, então a palavra de Deus será "blasfemada" no mundo. Em outras palavras, se os cristãos subverterem este mandamento e trocarem os papéis, Cristo será mal falado no mundo e Sua palavra cairá em descrédito entre os homens (ainda que isto não macule Sua glória).

Este entendimento também foi expresso por John D. Davis em seu Davis Dictionary of the Bible: "As mulheres jovens da família, especialmente nos primeiros tempos entre os nômades, cuidavam de ovelhas (Gn 29.6; Êx 2.16) e iam aos campos colher (Rute 2.3, 8); mas as principais funções das mulheres eram sobre a família. Elas traziam água do poço (Gn 24.13; Jo 4.7), moíam os grãos para o dia-a-dia (Mt 24.41), preparavam as refeições (Gn 18.6; 2Sm 13.8; Lc 10.40), fiavam lã e faziam roupas (1Sm 2.19; Pv 31.13, 19; At 9.36-39), ensinavam aos filhos as verdades da religião (Pv 1.8; 31.1; cp. 2Tm 3.15) e cuidavam da casa (Pv 31.27; 1Tm 5.14). A lei mosaica e também a opinião pública entre os hebreus garantiu às mulheres o gozo de muitos direitos... O espírito do Novo Testamento é igualmente contra à degradação da mulher. Ele [o Novo Testamento] insistiu de que o homem e a mulher devem ocupar suas respectivas áreas de atuação em mútuo respeito e dependência como indicado pelo Criador (Mc 10.6-9; Ef 5.31; 1Tm 2.12-15). A santidade e permanência da relação do casamento foram ensinadas e o divórcio só foi permitido para causas extremas (Mt 19.8, 9; 1Co 7.15; Ef 5.22-23)." [1]

Penso que com esta elucidação o assunto possa estar tomando forma e algumas dúvidas estejam sendo dirimidas. Assim, embora a mulher possa trabalhar, é de sumaríssima importância notar que o seu trabalho circunda, de alguma maneira, sempre em torno de sua casa. Salutar é também frisar a questão do divórcio (como já estudamos), pois sendo a mulher designada por Deus para cuidar da casa, que segurança haveria para ela se o divórcio pudesse acontecer a qualquer momento e por qual motivo que fosse? Não ficaria ela completamente desamparada e quase que sem sustento? Vemos, então, a bondade de Deus para com a mulher.

Faço questão de ainda pontuar que os espíritos espúrios que não concordam com isto e dizem que estamos em outro tempo, que se recordem que entre Gênesis e o Novo Testamento se passaram milhares de anos! Se fosse algo da época, por que motivos a igreja neotestamentária iria continuar com uma prática tão antiga?! Aliás, qual diferença é maior: da criação até o advento de Jesus ou do início do Novo Testamento até nossos dias? Portanto, se o Novo Testamento validou está prática concorde entre todo o povo de Israel (que havia sido ensinado pelo Senhor), quem somos para ultrajarmos os preceitos divinos? Por isto, irmãs, louvem ao Senhor pela grande bênção que possuem! Vocês não são obrigadas a sair de casa cedo e no frio, passar pelas intempéries e mazelas de empresas, grandes comparações lhes pressionando, levantarem peso excessivo, se estressarem com funcionários e colegas de trabalho, terem de voltar a noite para casa e sozinhas... O senhor, pela Sua graça, proporciona a cada uma de vocês uma vida muito mais tranquila (neste aspecto) do que a dos homens. Por que tentar imitar o sofrimento dos homens na labuta diária do trabalho (além da violação do que a Bíblia ensina), sendo que podem graciosamente cuidarem da casa, do marido, dos filhos e ajudar a sustentar a casa de inúmeras outras maneiras?

Em segundo lugar, uma vez que às mulheres está destinado o cuidado da casa, aos homens cabe a incumbência de manter financeiramente ela, e, por óbvio, para isto ele terá de despender muita força (que o Senhor nos capacite) e confiança no Senhor para sustentar os seus. De forma alguma e sob nenhuma circunstância razoável ele deve trocar seu papel com a esposa e em vez de ser o sustentador passar a ser o sustentado. O homem que deseja ser sustentado por sua esposa no lugar de ser o provedor do lar (como nos ensinam as Escrituras), nunca deveria ter se casado e deixado "o seu pai e a sua mãe" (Gn 2.24). O homem de Deus reconhece sua difícil e árdua missão em prover o sustento para o lar, ainda que "com dor... [viva] todos os dias da [s]ua vida" (Gn 3.17).

Feitas estas considerações, é plausível que a conclusão natural do pensamento seja: se homens e mulheres possuem atribuições diferentes na sociedade, então suas roupas devem condizer com o tipo de chamado para o qual foram designados. Por que haveriam os homens de ter as mesmas roupas que as mulheres?

Consideremos o seguinte:

1. Homens devem trabalhar fora e trazer o sustento para casa.
2. Nos tempos antigos, como um homem iria, por exemplo, andar a cavalo com uma túnica (a menos que a levantasse até a cintura, seria impossível - ou a túnica teria de ser muito grande no seu rodado)? Se a levantasse até a cintura, incorreria no que já pontuamos acerca do limite que é a coxa.
3. Antigamente, como se iria lutar com uma túnica longa? Seria possível ter boa maleabilidade com uma vestimenta daquelas?
4. Em nossos dias, como um homem faria para subir uma escada, correr e demais coisas com uma veste longa? Ao ter de defender sua família fisicamente, por exemplo, estaria apto para perseguir o inimigo ou correr com seus filhos no colo vestido desta forma?

Penso que as respostas para as perguntas acima sejam bastante evidentes e nos levem ao seguinte já exposto: homens precisam ter roupas diferentes das usadas pelas mulheres, pois sua vocação é outra. Todavia, poderiam haver apontamentos bíblicos que aprovassem esta conclusão? Pela graça do Senhor, sim.

- "Então o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo: Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me explicarás" (Jó 40.6-7).

"A mesma declaração é repetida em Jó 38.3, onde Mattew Poole comenta: 'Agora cinge os teus lombos; como os guerreiros, então se prepare para a batalha. Prepara-te para o combate comigo.' Assim como indicado na palavra de Deus sobre Jó nesta ocasião, cingir os lombos [nota minha: lombo é a parte de trás e superior da cintura - esta expressão é como dizer: "aperte seu cinto, prenda suas roupas, esteja pronto"] era sem variação um costume pertencente somente aos homens, pelo qual eles teriam 'suas longas vestes levantadas (que de outra maneira iria os travar e impedi-los' [citação de Matthew Henry]; enquanto por outro lado, podemos inferir a partir de Is 47.2-3 que para as mulheres, qualquer levantar da saia seria vergonhoso [nota minha: o autor parte da questão de que o padrão bíblico ideal para a mulher é se cobrir até os pés]. A palavra usada em Jó 38.3; 40.7 e em Deuteronômio 22.5 para 'homem' é גֶּ֫בֶר (geber), que quer dizer 'um homem valente ou guerreiro' [Strong Concordance] e a palavra usada em Deuteronômio 22.5 para 'mulher' é אִשָּׁה (ishshah), que é o feminino de Xya ((iysh), a palavra comum para todo homem. Portanto, a gramática hebraica na frase 'Não haverá traje de homem na mulher', nos mostra a especial proibição das mulheres realizarem este costume das atividades dos homens: as 'longas vestes que eles levantavam quando iam para seus negócios' [comentário sobre 2Reis 9.1 da Bíblia de Genebra - 1599], o manto mais curto, e as calças usadas como um revestimento externo de operários, soldados, marinheiros, cavaleiros, etc, antigamente e em muitas culturas modernas." [2]

Resumindo o dito deste autor, os homens levantavam suas vestes (até o limite da coxa) porque precisavam de mais mobilidade para o seu dia-a-dia. Eles levantavam as vestes e a prendiam com um cinto (por isto a expressão: "Cinge teus lombos").

Segundo Fred H. Wight, nos tempos antigos usava-se basicamente três roupas: a vestimenta interna (uma túnica junto ao corpo ou espécie de "camisão"), uma vestimenta por cima desta túnica interna (seria, então, como uma sobre túnica, um manto/capa por cima da túnica interna) e ainda uma vestimenta externa (uma espécie de manto por cima das outras vestes). [3]

Este manto externo era muito importante para aquele tempo, tanto que o Senhor havia proibido alguém de pegá-lo como penhor e não devolvê-lo até o fim do dia: "Se tomares em penhor a roupa do teu próximo, lho restituirás antes do pôr do sol, Porque aquela é a sua cobertura, e o vestido da sua pele; em que se deitaria? Será pois que, quando clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso" (Êx 22.26-27). A palavra para nós traduzida por "roupa", no hebraico é "Salmah" (hmlX) que significa "vestuário, vestuário exterior, capa, manto". [4] Esta lei ordenada pelo Senhor visava a proteção dos castigos da natureza ao homem - durante o dia esta capa/manto mantinha a temperatura interior do corpo, protegia do vento e do sol (ao contrário do que se pensa, em uma região muito quente é preferível se vestir com longas vestes, pois a função da roupa não é somente proteger dos raios solares, mas também faz com que a temperatura do corpo fique estável, afinal, a roupa age como que uma barreira para mais calor não entrar); a noite protegia do frio e era usado como uma coberta.

Wight comenta: "O conhecimento desta lei [nota minha: Êx 22.26-27] e de sua finalidade era auxiliar na compreensão de certas declarações de Cristo. Em uma ocasião Ele disse: 'e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica [veste interna/íntima] recuses' (Lc 6.29). Esta ordem é facilmente compreendida, pois a veste externa seria a mais facilmente apreendida por um assaltante... em outra ocasião Ele diz: 'E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica [veste interna], larga-lhe também a capa [veste externa]' (Mt 5.40). Um tribunal judaico não iria fornecer uma vestimenta exterior para julgamento, por causa da Lei de Moisés já estabelecida, mas poderia conceder uma roupa de baixo [nota minha: isto é, ao menos dariam uma roupa para que o homem não estivesse completamente nu diante dos demais]. Neste caso, Jesus defendeu o ir 'a segunda milha' como dando também a veste externa." [5]

Mas, surge a dúvida: da onde aprendemos que os homens utilizavam calças no tempo antigo? Para entendermos esta questão, é preciso compreender que não é inerentemente pecaminoso o homem usar longas vestes - o próprio anjo à beira do sepulcro de Cristo se vestia assim: "E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas" (Mc 16.5 - grifo meu). O problema é o motivo pelo qual o homem usa este tipo de roupa. Olhemos a advertência de Cristo: "E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças" (Mt 12.38; Lc 20.46 - grifo meu). Notemos que a aparente ênfase que Jesus dá não é às vestes compridas, mas sim que gostam "das saudações nas praças" (embora também fale das vestes). A questão, portanto, não são as longas vestes em si (pois são apenas um tipo de cobertura), mas sim o pecado do orgulho que elas trazem, pois por serem muitas vezes pomposas, incorre-se no perigo de ser desejado e cobiçadas as suas roupas. [6]

Em um segundo momento, precisamos lembrar qual era a função da túnica para os sacerdotes (pois sabemos que hoje o sacerdócio é universal- todos os crentes vivem diariamente diante do Senhor e possuem apenas um sumo sacerdote que é Cristo) era para lhes ser "para glória e ornamento" (Êx 28.40). No entanto, por baixo desta túnica eles usavam calções (v. 42) "para cobrirem a carne nua". Neste sentido, como não há mais aquele tipo de sacerdócio, não precisamos mais nos vestir "para a glória e ornamento", mas sim tão somente para cobrir a carne nua - mas respeitando os limites estabelecido pelo Senhor, pois o próprio v. 42 fala que os "calções de linho... irão dos lombos [parte superior da cintura, atrás nas costas] até as coxas".

Como o antigo Israel precisava de tipos e coisas físicas para lhes ensinar (vide o culto cheio de incenso, sacrifícios, toda sorte de coisas visualizáveis, palpáveis e tudo mais), os sacerdotes usavam estas roupas  "para glória e ornamento", a fim de representar o poder do Senhor que estava sobre eles (basta ver as 12 pedras do colete sacerdotal, por exemplo). Como no Novo Testamento o culto e a vida se distinguem espiritualmente, permanece apenas aquilo que é comum a todos: cobrir a pele nas formas e tamanhos estipulados pelo Eterno.

Com relação às vestes femininas

"A vestimenta das mulheres eram diferentes nos detalhes, e não na espécie. Elas também usavam túnica e manto. Podemos supor que em cada caso elas se vestiam um pouco mais elaboradas. Sem dúvida elas usavam longas túnicas e mantos mais compridos dos que os dos homens. E se assim era, pode-se dizer que elas tinham direito a isso, pois geralmente não apenas faziam suas próprias roupas, mas também a de seus senhores." [7]

Isto nos ensina que as vestes das mulheres devem ser distintivamente femininas e que transmitiam aos outros uma aparência de verdadeira mulher. Mulheres que desejam se vestir como homens (o contrário também procede) fazem abominação ao Senhor - não porque determinada roupa seja de homem (veremos melhor este ponto no próximo estudo), mas sim pela vontade deliberada de se assemelhar com o sexo oposto. Lemos perfeitamente nas Escrituras que "homem e mulher os criou", nos ensinando que deve haver uma clara distinção entre os sexos.

"E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração. Estava alvoroçada e irrequieta; não paravam em sua casa os seus pés" (Pv 7.10-11).

Embora não saibamos com perfeita exatidão qual eram as vestes das prostitutas, uma coisa é comum a praticamente todas as mulheres que não têm o Senhor como salvador e santificador de suas vidas: a imodéstia no vestir-se. Ainda que muitas mulheres não cristãs sejam razoavelmente modestas, frequentemente se verifica que estas possuem menos cuidado para com o modo de se vestirem. Isto é importante para nossa compreensão, pois a Bíblia expressamente condena os "enfeites de prostituta", isto é, vestes, acessórios e modos de andar que sejam provocantes e tenham apenas um intuito: chamar a atenção do sexo oposto (ou do mesmo). Notemos, no entanto, que aqui o autor de Provérbios corrobora com o que já dissemos anteriormente, pois não são apenas os enfeites que trazem o mal, mas sim que estes vêm acompanhados de "astúcia de coração". Tais quais muitos homens e mulheres hoje não conseguem ficar em casa e precisam sempre sair para uma festa, "balada" ou entretenimento sexual abominável, assim também eram aquelas prostitutas condenadas pelo Senhor: "Estava alvoroçada e irrequieta; não paravam em sua casa os seus pés."

"Por que muitas mulheres saem de casa com os ombros desnudos e seios à mostra...? Por que elas pintam o rosto, esticam o pescoço e usam todas as formalidades às quais são levadas por suas fúteis imaginações? É para honrar a Deus e adornar o evangelho? É para tornar o cristianismo atraente e fazer pecadores desejarem a salvação? Não, não; pelo contrário, elas o fazem para satisfazer suas próprias concupiscências... Creio também que satanás tem atraído mais pessoas ao pecado de impureza, por meio do esplendoroso desfile de roupas requintadas, do que poderia ter atraído sem a utilização de tais roupas. Fico admirado ao pensar que as vestes, no passado chamadas vestes de prostitutas certamente não eram mais sedutoras e tentadores que as roupas de muitas mulheres cristãs professas de nossos dias." [8]

Homens e mulheres do Senhor devem ressoar com Jó: "Fiz aliança com os meus olhos" (Jó 31.1). Precisam também recordar das palavras do salmista: "Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim" (Sl 101.3). Se estes homens resolveram não se contaminar mediante seus olhares, que diriam acerca das vestes que levam os olhos a pecar? O motivo pelo qual nós hoje precisamos também pactuar uma aliança com nossos olho é devido às vestes mais do que imodestas que estão em voga em nossos dias.

Olhemos, por fim, a maneira adequada de aplicarmos tudo isto que vimos até aqui (continua no próximo e último estudo)

Nota:
[1] Citado por Stephen Tanner em "Christian Clothing, Scripture Standards for Dress and Conduct", págs. 18-19 - tradução livre  (material disponível na internet)
[2] Ibid, pág. 26.
[3] Fred H. Wight em: http://www.baptistbiblebelievers.com/LinkClick.aspx?fileticket=4Yj3OA2xK_M%3D&tabid=232&mid=762 (acessado dia 10.08.2012) - tradução livre.
[4] Fonte: http://www.biblestudytools.com/lexicons/hebrew/kjv/salmah.html (acessado dia 10.08.2012).
[5] WIGHT, Ibid.
[6] Pode lembrar desta verdade (usar vestes longas ou até o joelho) a questão dos escoceses que usam o famoso kilt, que segundo pesquisas pela internet, no dia-a-dia, por uma questão de prudência, usam um short's por baixo.
[7] RADIN, Max, The Life of the People in Biblical Times, p. 131 (Philadelphia: The Jewish Publication Society of America, 1929), citado por Fred H. Wight em: http://www.baptistbiblebelievers.com/LinkClick.aspx?fileticket=4Yj3OA2xK_M%3D&tabid=232&mid=762 (acessado dia 10.08.2012) - tradução livre.
[8] BUNYAN, John, The life and Death of Mr. Badman. Citado por Jeff Polard em "Deus o Estilista", p. 74).

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