A vital importância das Escrituras -
Sermão pregado dia 08.05.2011
Sermão pregado dia 08.05.2011
Nosso texto: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2Tm 3.16,17).
É importante notarmos que em um mundo tão pluralista e com as mais mirabolantes filosofias humanistas, urge grandiosa necessidade dos cristãos resgatarem a verdadeira e única verdade, que somente pode ser encontrada nas páginas das sagradas escrituras.
Paulo ao escrever a Timóteo deixa-lhe nítido a suma importância que a escritura deveria ter na sua vida. Bem sabemos que durante a época em que a foi escrita a carta endereçada a Timóteo não havia ainda o cânon das escrituras, mas Paulo era desejoso de mostrar ao seu irmão que somente aqueles escritos respaldados pelos profetas e apóstolos do Senhor deveriam servir-lhe como base para a vida cristã. Paulo tinha ciência de que não podia se eximir da responsabilidade de proclamar "a Timóteo, meu amado filho" (1.2) que somente a verdade provinda do filho de Deus deveria governar a sua vida.
A fim de elucidar a questão a Timóteo, Paulo lhe dá algumas diretrizes pelo qual Timóteo deveria andar. Paulo sabia que não havia falcatrua na vida de Timóteo, pois já tinha dito anteriormente que: "Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti" (2Tm 1.5).
Paulo é enfático ao dizer que "toda a Escritura é divinamente inspirada", não deixando a Timóteo (ou a nós) qualquer margem para um suposto relativismo ou intenção malígna de deturpar a verdade. É mister notarmos que Paulo escreve dizendo que "toda a Escritura" deveria ser seguida por Timóteo, a fim de que ele fosse "perfeitamente instruído para toda a boa obra". Tal início de versículo descreve a importância e abrangência das escrituras na vida de Paulo e consequentemente na vida de Timóteo.
É por demais estritecedor saber que existem pessoas que professam o cristianismo e que não crêem que a bíblia seja sua única regra de fé e de vida. Ou melhor, tais pessoas são auto-contraditórias, pois ao mesmo tempo em que dizem crer no senhor Jesus Cristo - pois sabem que "quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" Jo 3.18 - não levam a cabo a importância das palavras do mesmo mestre que lhes diz: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6). Ora, se ninguém vai ao pai senão por Deus e "toda a Escritura é divinamente inspirada", não é lógico que essa inspiração divina venha do Senhor, haja vista estarmos falando da vida sob o senhorio de Cristo? Infelizmente, muitas vezes o pecado corrompe até mesmo a lógica e não permite o claro entendimento da verdade.
Paulo então diz que a Escritura não é somente inspirada, mas também "proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça". É grandioso erro acharmos que a bíblia nada tem a nos falar acerca de temas como política, modelo de Estado, sociologia, pedagogia, matrimônio ou qualquer tema que se enquadre no senso popular de "secular" ou "não abrangido pela Palavra". Uma pesquisa realizada entre jovens que frequentavam igrejas, quando lhes dito para responderem aquilo que lhes viesse de primeira instância na mente (ou seja, espontaneidade) e lhes perguntado acerca se Deus entendia de Engenharia Química, a grande maioria deu um retumbante "não!". Lamentável olharmos para tal situação e vermos o quão destruída está nossa sociedade em virtude de terem abandonado a supremacia de Deus sobre todas as coisas - negando assim seu atributo de onisciência e destruindo a verdade.
Não podemos seguir as regras desse mundo baseados na desculpa de que "se Deus é soberano, então ele controla tudo". É claro que é fato fundante do verdadeiro cristianismo que Deus seja soberano sobre tudo e todos, contudo, isso não invalida a guerra que os cristãos devem travar em busca de melhorias à conformidade da palavra. O problema reside justamente no fato de muitos professos cristãos não buscarem conhecer a Deus. Para tais pessoas a teologia é algo ultrapassado, fora de moda, ou quando muito, algo apenas para os "eruditos" e amantes das letras.
Bem clareou o assunto o Rev. Wadislau Martins Gomes quando escreveu: "Pense assim: se alguém não sabe coisa alguma sobre o que procura, nem se achar, saberá o que é. Se há alguma coisa sendo tratada, certamente algo é sabido e esperado, mesmo que não seja visto – ainda."¹
Recentemente lemos a infeliz decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em aprovar a união homoafetiva - leia-se unível estável - e dar-lhe as prerrogativas de uma união entre homem e mulher. O jornal brasileiro Estadão resumiu da seguinte forma o raciocínio do Ministro Carlos Ayres Britto: "No entendimento do ministro, se a união gay não é proibida pela legislação brasileira, automaticamente torna-se permitida. E sendo permitida a união homoafetiva, ela deveria ter os mesmos direitos garantidos para as uniões estáveis de heterossexuais."². Paremos por um instante e reflitamos se tal alegação do ministro não nos parece semelhante àqueles que advogam a liberdade de culto e de vida cristã baseados neste mesmo argumento: Se não é proibido, é permitido.
Amados, Paulo não é incompleto em suas palavras - assim como toda a bíblia não é - e baseado nisto é que ele expõe a Timóteo o motivo e finalidade de "toda a Escritura [ser] divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça". Ele descreve essa suficiência das escrituras visando "que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra".
Novamente, muito bem salientou o Rev. Wadislau Martins Gomes quando disse: "Há uma dissociação da identidade humana com a natureza criada, que faz o homem não se diferenciar do mundo material e animal. Conquanto todos tenhamos certeza de não sermos deuses, ainda assim, tentamos assumir o papelé³. Ainda em tempo oportuno, importante é notarmos que embora muitos professem a fé em Jesus Cristo, poucos se preocupam em ter a certeza de que nada mais há para ser revelado, a não ser aquilo que já temos em mãos, a saber, a própria bíblia. Excelente missão há para os filhos de Deus, cujo propósito é divulgar a supremacia de Deus acima de todas as coisas, conforme lemos em Sl 19,1: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos."
Que possamos nos dobrar diante da verdade bíblica, mesmo que ela nos custe prazeres efêmeros e sem valor espiritual, pois "melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43).
De igual modo, levemos cativo aos nossos corações que somente a verdade e o conhecimento que são "segundo as Escrituras" (1Co 15.3) podem nos assegurar um entendimento correto da sã doutrina.
É importante notarmos que em um mundo tão pluralista e com as mais mirabolantes filosofias humanistas, urge grandiosa necessidade dos cristãos resgatarem a verdadeira e única verdade, que somente pode ser encontrada nas páginas das sagradas escrituras.
Paulo ao escrever a Timóteo deixa-lhe nítido a suma importância que a escritura deveria ter na sua vida. Bem sabemos que durante a época em que a foi escrita a carta endereçada a Timóteo não havia ainda o cânon das escrituras, mas Paulo era desejoso de mostrar ao seu irmão que somente aqueles escritos respaldados pelos profetas e apóstolos do Senhor deveriam servir-lhe como base para a vida cristã. Paulo tinha ciência de que não podia se eximir da responsabilidade de proclamar "a Timóteo, meu amado filho" (1.2) que somente a verdade provinda do filho de Deus deveria governar a sua vida.
A fim de elucidar a questão a Timóteo, Paulo lhe dá algumas diretrizes pelo qual Timóteo deveria andar. Paulo sabia que não havia falcatrua na vida de Timóteo, pois já tinha dito anteriormente que: "Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti" (2Tm 1.5).
Paulo é enfático ao dizer que "toda a Escritura é divinamente inspirada", não deixando a Timóteo (ou a nós) qualquer margem para um suposto relativismo ou intenção malígna de deturpar a verdade. É mister notarmos que Paulo escreve dizendo que "toda a Escritura" deveria ser seguida por Timóteo, a fim de que ele fosse "perfeitamente instruído para toda a boa obra". Tal início de versículo descreve a importância e abrangência das escrituras na vida de Paulo e consequentemente na vida de Timóteo.
É por demais estritecedor saber que existem pessoas que professam o cristianismo e que não crêem que a bíblia seja sua única regra de fé e de vida. Ou melhor, tais pessoas são auto-contraditórias, pois ao mesmo tempo em que dizem crer no senhor Jesus Cristo - pois sabem que "quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" Jo 3.18 - não levam a cabo a importância das palavras do mesmo mestre que lhes diz: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6). Ora, se ninguém vai ao pai senão por Deus e "toda a Escritura é divinamente inspirada", não é lógico que essa inspiração divina venha do Senhor, haja vista estarmos falando da vida sob o senhorio de Cristo? Infelizmente, muitas vezes o pecado corrompe até mesmo a lógica e não permite o claro entendimento da verdade.
Paulo então diz que a Escritura não é somente inspirada, mas também "proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça". É grandioso erro acharmos que a bíblia nada tem a nos falar acerca de temas como política, modelo de Estado, sociologia, pedagogia, matrimônio ou qualquer tema que se enquadre no senso popular de "secular" ou "não abrangido pela Palavra". Uma pesquisa realizada entre jovens que frequentavam igrejas, quando lhes dito para responderem aquilo que lhes viesse de primeira instância na mente (ou seja, espontaneidade) e lhes perguntado acerca se Deus entendia de Engenharia Química, a grande maioria deu um retumbante "não!". Lamentável olharmos para tal situação e vermos o quão destruída está nossa sociedade em virtude de terem abandonado a supremacia de Deus sobre todas as coisas - negando assim seu atributo de onisciência e destruindo a verdade.
Não podemos seguir as regras desse mundo baseados na desculpa de que "se Deus é soberano, então ele controla tudo". É claro que é fato fundante do verdadeiro cristianismo que Deus seja soberano sobre tudo e todos, contudo, isso não invalida a guerra que os cristãos devem travar em busca de melhorias à conformidade da palavra. O problema reside justamente no fato de muitos professos cristãos não buscarem conhecer a Deus. Para tais pessoas a teologia é algo ultrapassado, fora de moda, ou quando muito, algo apenas para os "eruditos" e amantes das letras.
Bem clareou o assunto o Rev. Wadislau Martins Gomes quando escreveu: "Pense assim: se alguém não sabe coisa alguma sobre o que procura, nem se achar, saberá o que é. Se há alguma coisa sendo tratada, certamente algo é sabido e esperado, mesmo que não seja visto – ainda."¹
Recentemente lemos a infeliz decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) em aprovar a união homoafetiva - leia-se unível estável - e dar-lhe as prerrogativas de uma união entre homem e mulher. O jornal brasileiro Estadão resumiu da seguinte forma o raciocínio do Ministro Carlos Ayres Britto: "No entendimento do ministro, se a união gay não é proibida pela legislação brasileira, automaticamente torna-se permitida. E sendo permitida a união homoafetiva, ela deveria ter os mesmos direitos garantidos para as uniões estáveis de heterossexuais."². Paremos por um instante e reflitamos se tal alegação do ministro não nos parece semelhante àqueles que advogam a liberdade de culto e de vida cristã baseados neste mesmo argumento: Se não é proibido, é permitido.
Amados, Paulo não é incompleto em suas palavras - assim como toda a bíblia não é - e baseado nisto é que ele expõe a Timóteo o motivo e finalidade de "toda a Escritura [ser] divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça". Ele descreve essa suficiência das escrituras visando "que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra".
Novamente, muito bem salientou o Rev. Wadislau Martins Gomes quando disse: "Há uma dissociação da identidade humana com a natureza criada, que faz o homem não se diferenciar do mundo material e animal. Conquanto todos tenhamos certeza de não sermos deuses, ainda assim, tentamos assumir o papelé³. Ainda em tempo oportuno, importante é notarmos que embora muitos professem a fé em Jesus Cristo, poucos se preocupam em ter a certeza de que nada mais há para ser revelado, a não ser aquilo que já temos em mãos, a saber, a própria bíblia. Excelente missão há para os filhos de Deus, cujo propósito é divulgar a supremacia de Deus acima de todas as coisas, conforme lemos em Sl 19,1: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos."
Que possamos nos dobrar diante da verdade bíblica, mesmo que ela nos custe prazeres efêmeros e sem valor espiritual, pois "melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43).
De igual modo, levemos cativo aos nossos corações que somente a verdade e o conhecimento que são "segundo as Escrituras" (1Co 15.3) podem nos assegurar um entendimento correto da sã doutrina.
Amém.
[¹] http://coramdeocomentario.blogspot.com/2011/05/crer-e-crer-promulgada-lei-de-deus.html
[²] http://juliosevero.blogspot.com/2011/05/supremo-tribunal-federal-desafia.html
[³] http://coramdeocomentario.blogspot.com/2011/05/crer-e-crer-promulgada-lei-de-deus.html
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