Luís Wesley
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Um dos muitos agravantes dos púlpitos protestantes de hoje é que os pregadores intuem que é mais seguro pregar sobre Jesus do que pregar o que Jesus pregou. Pregar sobre Jesus é, com muita frequência, cativante para os pregadores em seu desejo de aceitação por parte dos ouvintes. Agora, pregar o que Jesus pregou é impopular, contra-cultural, demandante, subversivo, revolucionário, desafiador e, sendo assim, coloca a prêmio a cabeça de quem o faz, tanto no âmbito institucional quanto no relacional!
Afinal, pregar o que Jesus pregou não dá "ibope" e não atrai os que estão interessados apenas em consumir a fé em benefício próprio. Ao pregarem apenas sobre Jesus, os imaginários e representações dos pregadores viajam distantes da sólida consciência do Reino de Justiça. Falo do Reino a respeito do qual Jesus pregou, aquele que já é, mas ainda não. Falo do Reino que, dentre muitas outras coisas, chama ao arrependimento, à vida simples, à solidariedade, a sujar as mãos no serviço ao próximo, a dar água e comida ao que tem fome e sede, a hospedar o estrangeiro, a vestir o que está nu, a visitar o que está enfermo, a chorar ou rir com os que choram ou riem.
Pregar o que Jesus pregou implica, antes de tudo, caminhar na contra mão do tipo de mercantilização da fé que hoje caricaturiza, dissolve e esteriliza não somente os poderosos conteúdos do Evangelho transformador, como também mata o significado e a extensão do chamado ao ministério da Palavra enquanto voz profética.
Fonte: http://luiswesley.blogspot.com/
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