sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

10 Maneiras de se tirar férias para a glória de Deus


"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31).

1. Não seja um "super espiritual", condenando tudo e todos, pois você também possui pecados (Mt 7.5);

2. Entenda que o descanso é necessário, pois Deus o instituiu para o bem de Seu povo (Êx 20.8-11);

3. Aproveite o tempo livre, mas se lembre de que o pecado nunca descansa (1Pe 5.8);

4. Você tirou férias dos afazeres do mundo, todavia, não do Senhor - por isso, continue a orar e ler a Bíblia (1Ts 5.17; 2Tm 3.16-17);

5. Não seja como os ímpios e coloque nas férias a sua esperança - se elas forem "frustrantes", recorde que o Senhor é acima de todas as coisas e estas cooperam para o seu bem (Rm 8.28);

6. Se for sair de casa, aproveite a criação com sabedoria e prudência, louvando ao Senhor por todas as Suas obras (Sl 40.5);

7. Se não puder aproveitar as férias na intensidade que gostaria, procure se manter sóbrio e não cobiçar coisa alguma do próximo (Êx 20.17);

8. Se você tem grandes recursos para aproveitar as férias, se lembre que existem irmãos que não possuem, de modo que é prudente ser cauteloso nas postagens em redes sociais, a fim de não levar outrem a pecar (Mc 9.42);

9. Férias não são sinônimo de "fazer o que quiser e com quem quiser" - se você possui família, a atenção primordial deve ser a ela (1Tm 5.8);

10. Mantenha em mente que mais importante do que esta época do ano, é o andar com o Senhor durante toda a vida, de maneira que as férias devem lhe dar novo ânimo na caminhada cristã, e não o contrário (Sl 128.1).

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

15 razões para rejeitar o pecado e aceitar o sofrimento


O pastor David Murray escreveu um artigo lembrando de um sermão feito pelo puritano Thomas Manton a respeito da escolha de Moisés em não aceitar os prazeres do Egito para falar sobre as 15 razões que se deve escolher o sofrimento no lugar do pecado.
O artigo do professor de Velho Testamento e Prática Testamental do Seminário Teológico Puritano Reformado de Michigan, nos Estados Unidos, usa um discurso que pode ser aplicado em todas as áreas da vida de um cristão.
A começar ele oferece duas opções, a primeira seria aceitar o pecado, mesmo que seja o menor deles, algo que lhe traga riqueza ou outros prazeres materiais. E a segunda é aceitar o sofrimento por rejeitar o pecado.
Qual dos dois você escolheria? Antes do leitor responder, Murray comenta o sermão de Manto baseado em Hebreus 11:25, usando Moisés como exemplo de que vale a pena rejeitar o pecado“porque a maior aflição é melhor do que o menor pecado”, diz.
Veja as 15 razões:
1. No sofrimento a ofensa é feita a nós, mas ao pecar a ofensa é contra Deus, e que somos nós comparados a Deus?
2. O pecado nos separa de Deus, mas o sofrimento e aflição não, e, portanto a maior aflição deve para ser escolhida diante do menor pecado.
3. O pecado é o mal em si, quer o sintamos ou não, mas a aflição só é má para nossos sentidos e sentimentos.
4. A aflição traz inconvenientes somente sobre o corpo e as preocupações do corpo, mas o pecadotraz inconvenientes sobre a alma.
5. Um estado de aflição é compatível com ser amado por Deus, mas um estado pecaminoso é um sinal do desagrado de Deus.
6. Aflição pode ser bom, mas o pecado nunca é bom.
7. Não há nada que humilhe um homem mais do que o pecado.
8. Aflições vem de Deus, mas o pecado do diabo.
9. A aflição é enviada para impedir o pecado, mas o pecado não deve ser cometido para evitar a aflição.
10. O mal do sofrimento é momentâneo, mas o mal do pecado é para sempre.
11. Nos sofrimentos e perseguições perdemos o favor dos homens, mas pelos pecados perdemos o favor de Deus.
12. Sofrer não é nossa escolha, mas pecar é escolha nossa. Aflições são infligidas, os pecados são cometidos.
13. Um homem aflito pode morrer alegremente, mas um homem em pecado não.
14. O pecado é contrário à nova natureza, mas a aflição é contrária apenas à velha.
15. Quando você deliberadamente escolher o pecado, em pouco tempo terá a maior das aflições.


Ainda quer ficar com a sua escolha?

- por David Murray

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Liberdade? Não, o povo não gosta de liberdade.


É costumeiro ouvirmos que "o povo quer liberdade", que "quer ser livre para pensar, expressar e viver sua própria opinião". Todavia, este sentimento é gerado por uma ilusão, pois, não raro, as pessoas que esboçam tais ideias, ainda não entenderam no que implica a liberdade, a saber: em responsabilidade.

Responsabilidade é uma palavra totalmente atrelada à liberdade, mas que muitos insistem em não entender. Não é exatamente que não entendem, e sim que não desejam aceitar, afinal, a ideia de "liberdade" parece querer expressar um ideal aonde não será cobrado coisa alguma do indivíduo, afinal, ele é livre.

Para tentar ilustrar, pense no primeiro exemplo: que coisa maravilhosa seria andar de motocicleta sem capacete - já pensou? O vento no rosto e a sensação de frescor aumentada exponencialmente. Quem não gostaria? Ouso dizer que a maioria teria tal desejo (ao menos para pequenas distâncias). Suponhamos, então, que isto seja possível em nossa legislação, entretanto, com o seguinte requisito: quem se acidentar e não estiver usando capacete, não será atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Refletindo sobre a ideia acima, muitos dos defensores da liberdade de andar sem capacete, certamente reveriam seus posicionamentos, pois do que adianta a liberdade para dirigir como quiser, sendo que o Estado não lhe dará o amparo "necessário"? Ou seja, a pergunta que se faria é: o risco da liberdade, valeria a responsabilidade atribuída?

Tentando clarear, permitam-me um segundo exemplo: que seja possível, em nosso Brasil, beber e dirigir alcoolizado. Sim, suponha que alguém possa ir para uma festa, "beber todas" e depois pegar seu carro, passar por policiais/agentes de trânsito e tudo isso sem qualquer receio de ser pego em alguma fiscalização, porque tal coisa não existiria. Todavia, caso acontecesse algum acidente - em especial com morte - o motorista seria severamente punido e no caso de morte, nunca mais poderia dirigir e/ou alguma outra sanção severa (o ideal seria a pena de morte, mas... estamos no Brasil).

Tal qual no primeiro exemplo, os mesmos indivíduos que outrora rogavam por maior liberdade, teriam grandioso receio em beber e dirigir - não porque "não se garantem", e sim pelo medo da responsabilidade que a liberdade lhes colocou. A pergunta que fariam é: alguma bebida e "felicidade", valeriam o peso da responsabilidade e uma sanção para toda uma vida?

Desta forma e com muitos outros exemplos que poderiam ser citados, se verifica que o povo fica "confortável" com as leis impostas pelo governo. Ficam confortáveis porque seja lá que barbaridade cometerem no trânsito, o SUS lhes assistirá e proporcionará todos os mantimentos necessários; ficam confortáveis porque poderão beber, dirigir e a sanção não será "lá aquelas coisas".

O resultado, então, é simples: o povo clama por liberdade, mas não sabe no que ela implica. E enquanto vivermos em uma sociedade com este tipo de mentalidade, sempre haverão mais legisladores prontos para dar "segurança" ao indivíduo, tudo em troca de lhes retirar a responsabilidade. Noutras palavras, o Estado continuará a dizer: "não seja livre; seja meu escravo e eu lhe tiro a responsabilidade".

Tristes dias.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Maridos, Assumam Sua Culpa!


Gostaria que você, marido, lesse juntamente com a sua esposa e se esforçasse a escutar o que ela tem a dizer sobre você e sobre este texto. Se por acaso, o marido não tiver acesso a ele, peço para que a esposa o leia com seu marido.

Marido, não tente argumentar, rebater, ignorar ou se revoltar com o que a sua esposa há de lhe dizer. Antes de qualquer réplica em sua própria defesa, aconselho que você, marido, por mais difícil que seja, escute atenciosamente, responda rapidamente as perguntas de sua companheira, reflita, ore e medite por algum tempo no texto lido e no que a sua esposa lhe falou. Pela graça de Deus, a intenção deste artigo é de ajudar o marido a ser um melhor cônjuge, de cooperar para que ele se pareça mais com Jesus Cristo e de melhorar o relacionamento conjugal de muitos, que está ou poderá ficar desgastado por causa dos erros, negligências e covardias de nós maridos.

Em Efésios 5:25 é dito: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.

O texto afirma que Jesus amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. A expressão, “se entregou por ela”, principalmente refere-se ao amor sacrificial da cruz. Jesus demonstrou seu amor pela igreja morrendo por ela em uma cruz. Isso você, com certeza, não teve dificuldade de entender. Porém, dentre muitas lições que esse versículo ensina, há uma que é constantemente desprezada pelos maridos. Jesus, sem nunca pecar, teve a coragem de se responsabilizar e levar a culpa dos erros e pecados da sua igreja e morrer por ela na cruz (cf. 2 Cor. 5:21). A culpa foi imputada, creditada e colocada nas costas de Jesus e Ele por nenhum momento fugiu da responsabilidade, desistiu ou transferiu a culpa para a igreja.

Aqui está o que é ser másculo: ter a capacidade e a responsabilidade de assumir a culpa do erro.

Você, marido, ao invés de ser homem de verdade e parecer um pouquinho com o homem mais másculo do mundo, você se acovarda e tem a mania de fugir dos seus próprios erros e apresenta dificuldade em assumir a culpa dos seus atos pecaminosos. Seja sincero com a sua esposa agora. Não é verdade que quase sempre ou na maioria das vezes, você tem desculpas esfarrapadas, ameniza, manipula, ignora, justifica sua falha com o pecado da sua esposa e até mesmo tem a habilidade esdrúxula de “virar a mesa” e de fazer com que a sua esposa se sinta culpada quando você é que foi o responsável pelos seus equívocos (provavelmente, sua esposa deve está olhando para você agora e balançando a cabeça confirmando o que estou dizendo)?

Qual foi a última vez que você pediu perdão? Foi o que imaginei… faz tempo! Se Jesus se responsabilizou pela sua iniquidade, morrendo na cruz por você quando Ele mesmo não havia pecado, como você pode não assumir as suas próprias transgressões e se arrepender e pedir perdão para sua mulher? Se cremos no Evangelho verdadeiramente, então assumir a culpa dos nossos próprios atos deveria ser o mínimo na nossa conduta como maridos. Devemos ser corajosos o suficiente para nos humilhar perante as nossas esposas.

Eis o desafio. Farei várias perguntas na área espiritual, sexual, financeira e relacional. Sua esposa vai ler as perguntas, lhe dirá a opinião dela e se você está em falta ou não. Provavelmente surgirá um “advogado” em sua mente para defender você. Faça todo esforço para calá-lo! Apenas escute sua esposa e a sua consciência e tente fazer o máximo para meditar e rogar a Deus a fim de reconhecer suas verdadeiras falhas e pedir perdão a sua esposa.

Esposas, à medida que as perguntas são lidas,  faça um grande esforço para não agir como juíza da situação. Não aja com autojustiça, considerando-se superior ao seu esposo. Você é pecadora como ele! Seu marido vai entrar numa situação de vulnerabilidade. Seja agora submissa e auxiliadora para ajudá-lo a crescer em santificação. Raciocine que a parte mais afetada com os pecados do seu marido não é você, mas Deus (cf. Salmo 51:4). Você tem nas mãos uma grande oportunidade de ganhar seu marido e ser um instrumento de Cristo para o desenvolvimento espiritual dele. Portanto, mostre com amor e respeito os erros de seu cônjuge e esteja pré-disposta para perdoá-lo como Cristo lhe perdoou!

Área Espiritual:

Você tem:

a) Orado com sua esposa e pela sua esposa?

b) Lido a Bíblia com ela?

c) Consolado e confortado sua esposa com a Bíblia e o Evangelho?

d) Feito o culto doméstico com ela e com os filhos?

De acordo com Ef. 5:26, o papel do homem é de santificar a sua esposa como Cristo tem feito com a igreja. Se você tem falhado nessa área, todas as outras serão afetadas. Ore a Deus por misericórdia, assuma seu erro, peça perdão para sua esposa e lute para ser mais cristocêntrico nessa área de sua vida!
Talvez, você diga: “Não sou crente”. Então se arrependa hoje e creia somente na vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus para sua salvação e comece a agir como homem com H em seu lar!

Área Sexual:

Você tem:

a) Procurado primeiro o bem-estar, o prazer e o conforto de sua esposa na relação íntima? Ou…

b) Tratado sexualmente sua esposa de tal forma que ela tem se sentido um objeto de prazer apenas ao invés de ser amada? Se você tiver procurando seu próprio prazer em detrimento do dela, peça perdão!

c) Visto filmes, revistas e websites de conteúdo impuro? Esposa, insista nessa questão com ele!

d) Ido a prostíbulos e tido relação extraconjugais que você ainda não confessou? Teve pelo menos alguma “escapulida” em todo o seu casamento que você marido tem escondido de sua esposa? Confesse e assuma a culpa!

e) Tido pensamentos e desejos extraconjugais?

f) Sido diariamente romântico, carinhoso, amoroso e atencioso para com sua esposa? Ou mal fala com ela quando chega do trabalho e na mesma noite apenas quer ela no momento íntimo?

Área Financeira:

Você tem:

a) Sido provedor de sua esposa?

b) Tem sido avarento e mão-fechada ao ponto de coisas necessárias estarem faltando ou precisando trocar e sua esposa há anos vem implorando para você fazer algo?

c) Feito dívidas e deixado contas nas costas de sua esposa para que ela pague sem o consentimento dela?

d) Resolvido problemas da casa que lhe afetam diretamente, mas algo que você não utiliza e que sua esposa precisa que seja consertado, você nem se importa em resolver?

Área Relacional:

Você tem:

a) Conversado com sua esposa? Ou a conversa é mínima e o diálogo quase não existe?

b) Tratado sua esposa como sua melhor amiga? Tem compartilhado as dores suas, suas ansiedades, temores, alegrias ou outras pessoas sabem primeiro sobre sua vida e sua esposa acaba sabendo por acaso? Ou você trata sua esposa como uma estranha no lar, o tempo todo calado no seu “mundo fantástico de Bob”?

c) Sido um bom ouvinte? Paciente? Mesmo quando você acha bobo e sem motivo para ela se lamentar tanto, você a escuta e tenta se identificar com o dilema e dor dela? Ou você é grosso e impaciente e a ignora ou passa uma lição de moral? Saiba que Jesus, por causa dos seus pecados, poderia muito bem ignorar e “fechar os ouvidos” para suas dores, mas ele se fez carne e se identificou com você até o ponto da morte e morte de cruz!

d) Separado tempo para namorar e curtir sua esposa? Ir ao cinema, viajar juntos, tomar um sorvete, etc. Tem investido na amizade de vocês? Ou…

e) Outra pessoa tem sido seu melhor amigo ou amiga?

f) Você passa mais tempo no computador, celular ou videogames do que com sua esposa?

g) Magoado sua esposa como palavras ou até mesmo agredido fisicamente? Se sim, como você tem o atrevimento e audácia de nem pedir desculpas e clamar por perdão aos pés de sua esposa? Que espécie de homem é você?

Mais uma vez enfatizo. Apenas leia o texto, escute a sua esposa, medite em tudo o que foi dito e clame a Deus pelo seu casamento, principalmente pelo seu papel como marido. Não seja como o seu pai, Adão, que transferiu sua culpa para sua esposa (cf. Gen. 3:12), mas seja homem como o último Adão, Jesus, que assumiu nossa culpa e pagou o preço do nosso pecado! Essas mesmas perguntas, eu as fiz a minha própria esposa e muita coisa preciso corrigir, pedir perdão a Deus e a ela e mudar radicalmente. A minha oração é que sejamos homens que na mesma rapidez que falhamos com as nossas esposas, possamos prontamente assumir o erro e pedir perdão como fruto do que Cristo fez por nós, pois que Ele assumiu a nossa culpa, sem nem mesmo ter pecado um vez sequer, para nos salvar.

Termino dizendo que os homens solteiros devem refletir de antemão no que foi escrito e as moças solteiras devem começar analisar seus futuros parceiros à luz do que foi dito. Obviamente, a reflexão deve ser feita nos limites bíblicos com respeito ao sexo, dinheiro e amizade.

Que Deus nos abençoe!
Em Cristo e nEle somente,

Pr. Tiago Baía.
(Pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana do Jockey - Teresina, PI)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Como ajudar seu marido a se sentir um homem de verdade


Os homens querem se sentir viris. Há um "macho-alfa" dentro de cada um. A maioria das definições de macho inclui as palavras “corajoso” e “forte”. Os homens querem ser o que são - e isso é uma coisa boa. As esposas fariam bem em aproveitar e edificar essas características em seus maridos. Há muito tempo se diz que para ser amada por um homem, é preciso ajudá-lo a se sentir bem consigo mesmo, o que inclui ajudá-lo a se sentir viril. Mas, claro que ele nunca deve ser abusivo com você ou outras pessoas no uso de sua força.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais uma mulher pode ajudar o marido se sentir um homem.

Permitir, esperar, que ele te proteja

É o instinto natural dos homens proteger as mulheres de suas vidas. Meninos estão sempre querendo socar quem diz coisas ruins sobre suas mães. Eles podem até ter atritos com ela, mas ninguém mais pode. Eles são, muitas vezes, igualmente protetores de suas irmãs. Quando se casam, a tendência de proteção dispara ainda mais. Então, nós sugerimos para as esposas que vocês deixem ele te proteger. Aprecie-o por isso, ele é assim. Quando a porta ranger à noite, deixe-o ser o único a ir conferir. Quando você anda em áreas escorregadias, deixe que ele te ajude tomando seu braço ou segurando sua mão. Isso o ajuda a sentir-se como um homem, e você a se sentir segura. Deixe que ele saiba o quanto você aprecia sentir-se segura com ele.

Comente sobre sua força

A estrutura muscular dos homens é diferente a das mulheres, o que naturalmente os torna mais fortes. Os homens são orgulhosos de seus músculos, então, observe-os. Quando você apertar o braço e sentir o músculo, diga: "Uau! Estou impressionada" Quando vejo meu marido carregar itens pesados para mim - e eu quero dizer pesado mesmo - ele sempre me faz admirá-lo. Eu tenho um sentimento de gratidão genuína por sua força de vontade de fazer o transporte pesado para mim. Naturalmente, há momentos em que você pode ajudar, mas se você o permite fazer as coisas que exigem força isso irá ajudá-lo a se sentir mais másculo. Ao fazer isso, você, também, vai proteger seu próprio corpo de fazer esforços para as quais você não foi feita.

Permitir-lhe ser um cavalheiro

Muitas mulheres hoje em dia, em um esforço para mostrar a sua independência ou igualdade, não deixam que seus maridos lhes façam algumas gentilezas. Se ele abre uma porta para você, deixe o fazer isso e em seguida, agradeça. É uma demonstração de respeito e amor por você. Se ele tem um guarda-chuva e está chovendo, que ele segure-o sobre você para mantê-la seca. Ou quando ele se aconchega perto para compartilhá-lo com você, aprecie o seu gesto. Uma jovem compartilhou conosco que ela perde o interesse em um homem rápido se ele não é um cavalheiro. Ela disse: "O homem que eu casar deve me tratar como uma dama e ser cavalheiro." Ela por sua vez, se esforça em ser uma dama, que é o que inspira cavalheirismo.

Honrá-lo

Há muita coisa que denigre os homens nos meios de comunicação. A mensagem que está sendo passada é: "Os homens não são tão importantes. Nós podemos passar sem eles." Os homens precisam se sentir importantes, especialmente, para você. Consultá-lo sobre as decisões e respeitar seus pontos de vista. Não menospreze suas habilidades. Caso ele tente consertar o encanamento e não dê certo, não o insulte com comentários como: "Por que você simplesmente não chama o encanador? Eu sabia que você que você estava dando um passo maior que suas pernas." Em vez disso, agradeça-lhe por tentar e deixe-o saber que você aprecia seus esforços. Quando ele faz uma tarefa e é bem-sucedido, deixe que ele saiba como você é grata por sua habilidade em consertar as coisas. Alguns homens são dotados para isso e outros não. Isso não significa que ele é menos homem, a menos que sua esposa o faça sentir-se assim. Note em que ele é bom e elogie-o por isso.

Não tente fazê-lo de amiga

A sociedade, às vezes, cobra dos homens um comportamento feminino, que não é de sua natureza. Isso é triste. Ele não deveria ser como uma mulher. Por exemplo, ele simplesmente não vai desfrutar de conversas intermináveis. Os homens parecem ter menos palavras do que as mulheres.

Isso se tornou evidente num dia quando meu marido foi consertar um cano quebrado na pia do banheiro. Ele me pediu para ir com ele comprar o novo tubo. Eu não gosto muito de loja de materiais de construção, mas eu gosto de estar com ele, então, eu fui. Quando chegamos no corredor dos encanamentos, ele viu um funcionário e tudo o que ele fez foi mostrar o cano quebrado ao homem. O atendente disse: "banheiro?" Meu marido disse: "pia." O funcionário apontou e disse "lá". Foi a conversa mais idiota que eu já presenciei. Eu disse: "Você deveria ter contado a ele sobre nossa pia quebrada e então ele poderia contar a você sobre quando o banheiro dele estava quebrado. Você perdeu a chance de ter uma conversa agradável. Meu marido disse: "Qual é o problema? Ele entendeu e eu também.” Eles são diferentes de nós e tudo bem. Que ele seja o que é: um homem.

Observe hoje

Quando uma mulher reconhece os traços viris em seu marido isso faz aumentar o amor e o respeito dele por ela. Veja o que você pode notar em seu marido hoje que possa ajudá-lo a se sentir mais másculo. Então, diga a ele. Com certeza, ele vai recompensá-la tratando-a como uma dama. Isso é o que faz o casamento divertido.

- por Gary and Joy Lundberg

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

É lícito o uso da Cruz como sinal?


É apropriado para nós oferecermos uns poucos comentários sobre a colocação de cruzes nos locais de adoração. Quando falamos de cruz, ou cruzes, estamos nos referindo ao símbolo visível chamado cruz, não aos sofrimentos do Salvador. Quando o apóstolo Paulo exclamou: “Longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz do nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl. 6:14), ele proferiu uma verdade preciosa. Mas a expressão do apóstolo é obviamente uma metonímia, pela qual ele exalta a obra salvífica de Cristo. A afirmação de Paulo não faz referência ao símbolo visível, conhecido entre nós como cruz.

A direta adoração ou culto à cruzes é claramente proibida pelas Escrituras, no primeiro e segundo mandamentos, que proíbem o culto de qualquer outra coisa ou pessoa que não o Senhor. Historicamente, os protestantes condenaram a adoração de cruzes; por exemplo, a Confissão Escocesa de 1580 lista especificamente a “adoração de imagens, relíquias e cruzes”, entre as deploráveis práticas do “Anticristo romano” (Essa condenação foi estendida às gesto supersticioso da “cruz”, que é também empregado entre os ritos e cerimônias romanistas).

Muitos protestantes ainda reconhecem que a adoração direta de cruzes é pecaminosa. Mas há uma disputa quando muitos cristãos protestantes professos defendem o uso da cruz como um sinal.

Ora, o que é um símbolo? É uma representação visível de algo. Se eles dizem que a cruz é um símbolo da deidade, então eles novamente violam o segundo mandamento, que proíbe fazer ou usar representações do Senhor (cf. Dt. 4:15-16; At. 17:29).

Obviamente, muitos protestantes não diriam que a cruz é uma representação de Deus. Portanto, os adeptos da cruz devem explicá-la como um símbolo de qualquer outracoisa; assim eles mudam o argumento para dizer que uma cruz é um símbolo de redenção, ou da obra de Cristo.

Neste caso, a cruz agora se torna uma construção humana rival dos sacramentos. Como temos observado, o batismo e a Santa Ceia servem como sinais visíveis e selos da obra redentora de Cristo; os sacramentos são uma palavra visível para testificar da redenção. “Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha” (1 Co. 11:26).

Os adeptos da cruz implicitamente se opõem à sabedoria de Cristo suplementando os sacramentos com a cruz como um sinal acessório. É uma implicação inescapável que a cruz, empregada como um símbolo ou como um auxílio à devoção, adquira a característica sacramental de um sinal.

Alguns irão alegar que pôr uma cruz em casa, ou na igreja, é algo casual, tal como a arrumação das cadeiras, o tapete, e a pintura. Mas estes elementos casuais da decoração não possuem o caráter simbólico da cruz. Os adeptos da cruz têm de lidar com o fato inegável de que a colocação de uma cruz em um edifício de adoração não é aspecto sem importância no desenho arquitetônico. A única casualidade em um local de adoração são aquelas “circunstâncias quanto ao culto de Deus, e ao governo da Igreja, comuns às ações e sociedades humanas, as quais têm de ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência cristã, segundo as regras gerais da palavra, as quais devem sempre ser observadas” (CFW, I.6).

Deve-se também considerar as más associações da cruz. A cruz, como um símbolo ou gesto, não é encontrada nas Escrituras. Por séculos, a cruz tem sido e continua sendo um proeminente implemento da adoração e superstição papista. Nenhum homem são pode negar estes fatos. Uma vez que a cruz não possui nenhuma autorização bíblica para seu uso, por que ela deveria ter espaço entre aqueles que adoram “em espírito e em verdade”? (João 4:23-24). O povo de Deus tem sido ordenado a retirar de seu meio os implementos do culto corrupto usados pelas falsas religiões (Dt. 12:2-3, 30-31).

Além disso, mesmo se a cruz possuísse uma origem nobre, a superstição agora associada a ela seria motivo para sua abolição. Considere o exemplo de Ezequias com relação à serpente de bronze. A serpente de bronze foi originalmente construída por mandamento de Deus, contudo ela foi destruída quando se tornou uma armadilha para o povo de Deus (2 Reis 18:4). Quanto mais rapidamente, então, deveríamos descartar um símbolo artificial que continua a ser uma bandeira do Anticristo romano?

Em suma, não há nenhuma autorização bíblica para designar a cruz como um símbolo (ou gesto) para adornar as assembléias do povo de Deus. Até que os adeptos da cruz possam mostrar tal autorização, o uso das cruzes permanece condenado por si só, uma vez que o princípio regulador do culto proíbe toda adição humana aos símbolos e ritos apontados por Deus no culto. Além do mais, a superstição criada pelas cruzes demanda que elas sejam retiradas de entre o povo de Deus

- por Kevin Reed
Fonte: Os Puritanos

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Como ensinar as crianças a se vestirem e se comportarem com modéstia


Roupas ousadas e reveladoras têm estado no topo da moda mundial há muitas décadas. Jovens e adultos são encorajados a expor seus corpos e deixar a sensualidade aflorar. A mudança no vestir veio acompanhada de uma mudança comportamental, principalmente nas paqueras. A inocência e o romantismo dos cortejos e flertes deram lugar à investida agressiva e insinuante.

O comportamento moderno que afeta adultos e adolescentes estão ameaçando a candura infantil. As meninas são as maiores vítimas. Um estudo recente mostra que cerca de 30% dos modelos de roupas produzidas pelas empresas norte-americanas, voltadas para o público pré-adolescente, foram projetadas para sexualizar. Neste site lemos “Os pesquisadores descobriram que as roupas comercializadas para meninas de seis anos estão sendo projetadas para chamar a atenção para seus seios, nádegas e magreza, dando sinais de que são sensuais e inadequadas. Os pesquisadores dizem que é uma tendência que está reforçando estereótipos destrutivos para a atratividade feminina.”

Essa terrível tendência é uma ameaça à saúde emocional e à segurança de nossas crianças. Vesti-las com roupas sensuais é incentivá-las a se comportar com sensualidade. É arrancar-lhes à força sua inocência e pureza, e impeli-las precocemente à puberdade.

Precisamos proteger nossas crianças contra essa abominação que pode causar-lhes muitos danos agora e no futuro, sendo os piores: as relações sexuais na infância e adolescência, o abuso sexual e a gravidez precoce.

Nós, pais, somos responsáveis pela forma como nossos filhos e filhas se vestem. Precisamos defender a sua integridade e pureza vestindo-lhes com roupas apropriadas para a sua idade, que cobrem adequadamente seus corpinhos frágeis e imaculados, e os protegem contra olhares cobiçosos de molestadores.

Veja como ensinar suas crianças a apreciar a modéstia na vestimenta e no comportamento:

1. Ajudá-las a desenvolver gosto por roupas adequadas para sua idade

Ajude-as a reconhecer a beleza das roupas que cobrem as coxas, o colo e a barriga. Felizmente ainda existem lindos vestidos, saias, bermudas, calças e blusas e maiôs infantis, apropriados para cada idade. Talvez precisemos procurar um pouco mais. Mas vale a pena qualquer esforço para proteger nossas crianças.

Creio que a mãe e o pai que se vestem com recato conseguirão influenciar mais facilmente suas filhas e filhos.

2. Trocar ou reformar roupas que lhes foram presenteadas

Muitas vezes nossas crianças são presenteadas por amigos ou parentes, com roupas pouco recatadas. Ajude-as a reconhecer que tais roupas estão fora dos padrões. Depois, converse gentilmente com a pessoa que deu o presente sobre a possibilidade de fazer uma troca junto à loja onde foi feita a compra, ou então, quando for possível, fazer uma reforma. Algumas minissaias, miniblusas e vestidos podem ganhar babados. Um vestido decotado pode receber mangas. Envolva as crianças na escolha de outras roupas ou de tecidos para fazer as reformas.

3. Sentar-se adequadamente

Mesmo com roupas adequadas, nossas crianças precisam ter uma boa postura, principalmente quando se sentam. Cansei de ver menininhas sentadas de maneira desleixada, deixando à mostra suas roupas de baixo. Incentive suas filhas a sentarem de maneira adequada. Corrijam-nas sempre que elas se esquecerem de manter a postura.

4. Brincar com roupas apropriadas

Algumas lindas e adequadas roupas infantis podem não ser apropriadas para brincar. Falo dos vestidos e saias. As meninas mais molecas, que gostam de subir, pular e virar cambalhota, precisam de bermudinhas para brincar na presença de estranhos. Sempre que elas saírem de vestido, leve uma roupa para trocar na hora de brincar. Ajude-as a identificar o momento de fazer a troca. Tudo é uma questão de treino.

5. Os sapatos também precisam ser adequados

Vejo frequentemente sapatinhos, sandálias e tamanquinhos de salto alto nas vitrines de calçados infantis. Além de estimular comportamentos inadequados, os saltos prejudicam seriamente a saúde da criança. No site do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia lemos uma advertência do ortopedista Pedro Henrique Mendes: "A criança está com o esqueleto - a parte muscular, os ossos e a articulação em formação. O ideal é que ela use sapatos sem salto, porque a carga do peso do corpo sobre os dedos pode gerar dores, calosidades, e até má formação na parte anterior dos pés”.

Ajude suas crianças a apreciarem o conforto e entenderem que tais modelos não são apropriados para a sua idade.

6. Acessórios, roupas íntimas e maquiagem

Tiaras, boinas, chapéus, laços, flores, cintinhos, pulseiras e outros acessórios infantis são adequados para as meninas e devem ser usados com sabedoria. As roupas de baixo também precisam ser escolhidas muito bem. É comum encontrarmos roupas íntimas infantis em modelos bem similares às de adultos. Soutiens com bojo e calcinhas minúsculas são as mais comuns. Jamais dê coisas assim para suas filhas.

Sobre maquiagens em crianças, numa entrevista o pediatra Daniel Becker alerta: “A maquiagem é um instrumento de sedução e pode agregar conotação erótica. Crianças de 7, 8, 9 e 10 anos estão entrando precocemente no mundo da beleza artificial. Antes, as meninas começavam a dar beijinhos aos 13. Hoje, estão começando a beijar aos 8! Esse fator é brutal.”

7. Roupas de banho

Os maiôs e bermudões são as roupas de banho mais adequadas para as crianças. Elas são confortáveis e não saem do lugar enquanto elas nadam, pulam e se divertem. Além disso, são discretas.

Tomemos cuidado para não incentivar ou permitir que nossas crianças se vistam ou se comportem de maneira a comprometer sua pureza infantil ou as colocar numa situação de risco. Que possamos ajudar a preservar sua inocência, que é a coisa mais valiosa que há. Que possamos, como pais e as pessoas mais importantes na vida delas, moldar nossas vidas segundo aquilo que ensinamos, para que saibam o quanto é aprazível vestir-se e comportar-se modestamente.

- por Erika Strassburger Borba
Fonte: Família.com.br

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Amor Inquebrantável: Diretriz Divina para os Maridos


Para um marido amar a esposa como Cristo ama sua Igreja, deve amá-la com um amor inesgotável. Nesta conotação de Gênesis 2.24, Paulo enfatiza a constância, bem como a unidade do casamento: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne” (Ef 5.31). O padrão de Deus para o casamento não mudou.

Um dos grandes obstáculos para um casamento bem sucedido é o fracasso de um ou dos dois cônjuges de “deixar pai e mãe”. Com o casamento, inicia-se uma nova família e embora o relacionamento dos cônjuges com os pais permaneça, ele é modificado quanto à autoridade e às responsabilidades. Você precisa amar e cuidar de seus pais, mas não pode permitir que controlem sua vida depois que se casa. Como recém-casados, marido e esposa devem deixar os pais e se “unir” — estar cimentados — um aos outros. Você quebra uma série de laços e cria outro conjunto. Não esqueça que o segundo conjunto é mais forte e mais permanente do que o primeiro.

Outro obstáculo, ainda mais devastador, é o divórcio: “O SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio [divórcio]” (Ml 2.16). Deus odeia o divórcio porque destrói aquilo que ele decretou que devia ser indestrutível.

Embora tenha feito provisão de divórcio nos casos de adultério repetido e impenitente (Mt 5.31, 32; 19.4-10) e a separação por parte de cônjuges não cristãos (1Co 7.15), a morte é a forma de dissolução do casamento desejada por Deus. Assim como o Corpo de Cristo é indivisível, o ideal divino para o casamento é que este também seja indissolúvel. Um marido, portanto, que prejudica a esposa causa dano a si próprio, e um marido que viola ou destrói seu casamento destrói a si próprio. Se há algo que aprendemos com a nossa sociedade atual, é este fato.

Paulo prossegue e diz: “Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.32). Por que a submissão, bem como o amor que se sacrifica, que purifica e que cuida são tão enfatizados nas Escrituras? Porque a santidade da Igreja é ilustrada na santidade do casamento. Seu casamento é uma afirmação ou uma negação do amor entre Cristo e a Igreja.

A santidade do casamento motivou Paulo a concluir: “Cada [marido] ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite o marido” (v. 33). Não há uma declaração mais definitiva do ideal de Deus para o casamento do que esta. Quando os maridos e esposas cristãos andam no poder do Espírito, submetendo-se à sua Palavra e ao seu controle e se submetem um ao outro, o resultado é a bênção de Deus.

- por John MacArthur
Fonte: John MacArthur, Homens e Mulheres (Editora Textus), p. 69-70.
Retirado de: Monergismo

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O vazio em cada "curtida"


No Facebook e no Instagram acompanhamos o registro de vários acontecimentos na vida dos nossos contatos: festas incríveis, livros de cabeceira cabeçudos, drinks e jantares elaborados, janelas de avião, céu azul na praia, piqueniques, risadas. No Foursquare também estão registradas as passagens por alguma galeria de arte incrível, aeroportos internacionais ou festas VIP. Por que tudo isso?

Imagem é tudo

As mídias sociais criaram uma silenciosa e acirrada disputa entre as pessoas para mostrar quem aparenta ter a vida mais bacana. Pensamos que estamos felizes com o que temos até nos depararmos com um update na rede social que sussurra o contrário: você poderia ser mais interessante. Não para você, claro, mas para os outros. De que adianta ser feliz sem platéia? Compartilhar um ideal de vida é a cauda de pavão virtual — e nem sempre corresponde à realidade.


Tudo isso reflete traços emocionais e psicológicos profundos em cada um de nós, interferindo na nossa auto-imagem, auto-estima e também na forma como nos relacionamos. Quando compartilhamos uma foto, um link ou um pensamento nas redes sociais, apresentamos fragmentos daquilo que desejamos que nos defina. Dessa forma, existe a necessidade de aceitação.

Um estudo australiano afirmou que o Facebook alimenta a necessidade de auto-promoção de usuários com característica mais narcisista e extrovertida. Ao mesmo tempo, são os solitários que gastam mais tempo na rede social, como uma forma de interagirem com o mundo. Receber um comentário em um post estimula a auto-estima e também pode aliviar uma solidão. As pessoas esperam ler o quanto ficaram bonitas na nova foto do perfil, como é lindo o lugar em que passaram as férias, ou como elas possuem bom gosto musical.

Ansiedade pela audiência

Porém, na era do imediatismo provido pela mobilidade, cria-se uma angústia e ansiedade por feedbacks – estes que vem em forma de likes e comentários. Muito mais que um narcisismo, é a carência e a necessidade de pertencimento. Números que vão crescendo. Refresh. Mais likes. A quantidade torna-se maior que a qualidade, como pequenas manifestações de interesse que tentam preencher algum vazio. Tudo é quantificável.

Pensando em todos estes números angustiantes, o estudante de Novas Mídias da Universidade de Illinois, Benjamin Grosser, desenvolveu o Facebook Demetricator: uma ferramenta que remove os números do seu Facebook. Ao invés de mencionar a quantidade, como “7 pessoas curtiram isso”, a ferramenta substitui por “pessoas curtiram isso”. E também não mostra mais quantos amigos a pessoa tem, ela simplesmente tem amigos.

Mais do que canais e aplicativos, as redes são responsáveis por um novo comportamento social. As emoções humanas foram afetadas muito além do que se imaginaria. Hoje lidamos com quatro grandes esferas emocionais: a exaltação do ego, a necessidade de auto-afirmação, a sensação de pertencimento e a sensação de obrigação. Com isso, vários sentimentos são desenvolvidos de maneira única e desproporcional: frustração, orgulho, inveja, raiva, arrogância, ansiedade, alegria, curiosidade, etc.

Selfie, logo existo

A celebração da imagem individual é, de fato, um hot topic. Ano passado, a palavra “selfie” foi eleita a palavra do ano pelo Dicionário Oxford. Segundo os editores do dicionário, o uso da palavra aumentou 17.000% desde 2012 — quando foi primeiramente utilizada em um fórum online australiano. O sociólogo francês Michel Maffesoli, um dos principais pensadores sobre questões ciberculturais da atualidade, vê nos selfies mais uma expressão contemporânea da iconofilia, essa adoração imagética num eterno looping.

Maffesoli diz que, de fato, as mídias sociais tendem a dispor uma figuração feliz de nós mesmos. É uma tentativa de dar à tribo que pertencemos imagens reconfortantes de nós mesmos. Essa aparente felicidade traduz um “pudor antropológico”, um elemento essencial do viver em sociedade. Uma tendência da pós-modernidade, que atinge em especial as jovens gerações, consiste em se acomodar ao mundo. Adaptar-se, ajustar-se a ele. Se a regra é selfie, nós nos encaixamos nisso.

[...]

Não há como não se identificar. Vivemos, de fato, na sociedade do espetáculo (com licença, Guy Debord). E, por estarmos imersos neste contexto, também participamos criando e reproduzindo auto-imagens. Qual é o motor desse comportamento? Adequação social? Afirmação da personalidade? Alimentação do ego? Necessidade de participação? Apaziguamento do tédio ou ansiedade? Seja qual for o motivo você — e eu — participamos disso.

- por Nina Grando
Fonte: Medium.com

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sexo sem narrativa (ou: contra a pornografia)


Somos seres de imaginação, e no sexo tecemos a quatro mãos as nossas fantasias. Mas se terceirizamos essa narrativa à pornografia, o que resta de verdadeiro nela?

Diante do caos da vida criamos as nossas narrativas. Nas páginas da brutalidade insuportável dos acidentes de trânsito, homicídios, tropeços, partidas, enganos, hesitações, encontros, desencontros, paixões e mágoas, tecemos a nossa história.

A vida será tanto melhor quanto mais sofisticada a narrativa que dela fizermos. Quem dirige a sua vida? Woody Allen, Clint Eastwood, Tarantino, Fellini, Bergman, Buñuel, Walt Disney? Você? Seja quem for o diretor, seja o roteirista.

A vida sem fio narrativo é uma vida vã. Ainda que a sinopse mude a todo tempo, e a cada dia os ventos levem o enredo numa direção, é preciso saber narrar para viver verdadeiramente. Para atravessar o caos inteiriço. Para ter grandeza e ser inteiro, sem exagerar nem excluir.

O sentido da vida pode ser, hoje, um sorriso de menina. A dança de Celina. Amanhã, quem sabe, todo o dinheiro para a caridade – e uma volta ao mundo em 90 dias.

Do novelo puxamos nossos fios. Como as Moiras, tecemos, medimos e cortamos as histórias nas horas apropriadas – e, se errarmos, o fio se enovela. Perde o viço, perde o sentido. Quando a narrativa é pobre, a vida é vazia.

Na intimidade, narramos. O poder maior, a libertação profunda, é narrar a própria vida.

E a comunhão fortuita de nossa história com outra história, do que resulta uma novela – ou um novelo – chamamos de sexo.

Porém se o sexo se esvazia de narrativa, o que lhe sobra? Mecânico, torna-se ato, torna-se fato; coito clínico; registro. Pornografia.

A perversidade da pornografia é esvaziar narrativas. Cada vez que acessamos um site pornográfico, entregamos nossas fantasias aos piores roteiristas, talvez por preguiça. Eles contarão arremedos de histórias de violência, submissão, horror e assepsia. Histórias sobretudo mal contadas, sobretudo inverossímeis.

Nunca se consumiu tanta pornografia no mundo – ou seja, nunca terceirizamos tantos roteiros de fantasias. A maior parte da internet é isto: esquetes menos que sexuais, menos até do que pornográficas. Esquetes penetrativas.

Pornografia é sexo menos narrativa. Sexo menos fantasia – legítima fantasia, de minha iniciativa. Eis o que a distingue do erotismo, da sedução, da fantasia. Sexo sem toque, sexo sem riso, sem beijo, aperto, amasso, alegria. Sexo clínico, sem contexto, sexo in vitro.

Prefiro cultivar minhas próprias fantasias narrativas.

Umberto Eco já escreveu que a diferença de um filme erótico para um filme pornográfico tem a ver com o tempo. No filme pornográfico, todas as ações extrassexo aconteceriam rapidamente, enquanto o ato em si seria prolongado ao máximo. Completo: o ato em si é desprovido de narrativa, eis a cartilha da pornografia. Traz a narrativa das fantasias pré-fabricadas, exaustivamente encenadas, de enfermeiras, aeromoças, bombeiros, dançarinos. Mas não as narrativas do corpo, das mãos, do que é, enfim, o sexo: alegria.

Pornografia é sexo sem toque. Sem calor, com holofotes.

Ninguém sabe o que acontece quando a educação sexual de gerações inteiras se dá por meio da internet e da pornografia, atrofiando a imaginação própria, única, misteriosa – algo divina. Quando se aprende desde cedo a terceirizar fantasias para estranhos roteiristas. Quando se tenta reproduzir ângulos só fascinantes para uma lente, para uma câmera.

Para escrever uma narrativa memorável é preciso ter honestidade consigo mesmo, inclusive na cama. É preciso assumir o maior risco de todos: o de ser exatamente aquilo que a gente é. Ser de fantasia, profundas fantasias.

- por Renato Essenfelder
___________________

Nota do autor deste blog: embora o autor do texto não pareça ser crente e a fonte do artigo não seja de um "site crente", a reflexão é bastante oportuna, pois demonstra como este tipo de pecado, invariavelmente, nos leva a uma percepção errada do matrimônio, bem como do sexo criado por Deus.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"Olhar não tira pedaços" - mas tira o essencial


Creio que boa parte de nós já ouviu a expressão "olhar não tira pedaços", onde quem falava se referia a olhar para outra pessoa com vontades "além da visão", como diria um amigo meu, sendo que tal pessoa já estava comprometida. Tal jargão se tornou comum e, não raro, é dito de forma bastante séria, como se o indivíduo estivesse defendendo seu direito de cobiçar o próximo, mesmo estando unido a outrem.

Ocorre, porém, nobre leitor, que não se trata de não tirar pedaços da pessoa a quem se olha (francamente, que desculpa mais horrível!), e sim que a cada novo olhar você se corrompe e os desejos se tornam mais fortes! É exatamente isso que acontece: o indivíduo é casado, por exemplo, e fica olhando para todas as outras mulheres na rua - e crendo que isso é sinônimo de ser "macho" (coitado, pobre homem). 

Mas, o que, invariavelmente, irá acontecer com este homem? Trair? Matar a esposa? Evidente que não. Todavia, a cada novo olhar, coisas acontecem em sua vida, as quais relato brevemente abaixo.

- seu coração se torna menos afeto por sua esposa, pois ao olhar para outras mulheres, você repara no que elas "tem" e sua esposa "não tem", e a relação matrimonial esfria;

- sua mente passa a ser mais desejosa de outros estímulos, pois sempre existirá alguém "melhor", "mais atraente" e você estará, constantemente, à procura da perfeição que não existe, embora você goste de se enganar, acreditando que ela exista;

- o perigo de o seu casamento se tornar um "lixo" é cada vez maior, pois você se deixa levar pela aparência, por aquilo que é supérfluo, passageiro e extremamente temporário, de tal modo que não é de se espantar que sua casa não seja mais um local de conforto e descanso amoroso;

- você estará agindo em desconformidade com seu juramento, pois se jurou fidelidade matrimonial (ou está a caminho), tais atitudes de olhar com cobiça para o alheio, além de demonstrar que você não presta, significa que és um(a) mentiroso(a);

- você será mais um indivíduo que piorará este mundo, pois de pessoas que cobiçam, lançam olhares e falam coisas a outrem, o mundo já está cheio e todos estão sem paciência para eles;

- você será a contradição ambulante, pois não gostaria que alguém olhasse para o seu cônjuge tal qual você olha para outrem, sendo um excelente falsário e antagônico ser.

Portanto, entenda que o mandamento bíblico "Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" (Êx 20.17), além de outras implicações e fundamentos, tem como princípio o fortalecer a vida familiar, aprimorar o casamento e estabelecer um princípio de sabedoria a todos.

Olhar não tira pedaços, mas tira o essencial: o amor, a confiança e tudo quanto se segue em uma relação matrimonial.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

10 Personalidades Que Não Podem Existir Em Um Casamento Cristão


Minha querida esposa e eu estamos casados há dezesseis anos. Aprendemos muito ao longo desse tempo. O que começou turbulento deu lugar a uma união doce e gloriosa. É raro o dia em que eu não agradeço ao Senhor pela minha esposa. Nosso casamento não é perfeito porque nenhum de nós é perfeito (embora ela com certeza esteja mais perto da perfeição do que eu). Mesmo assim, posso dizer pela graça e misericórdia de Deus que nós temos um bom casamento.

Existem diferentes lições que aprendemos ao longo desses dezesseis anos. Algumas foram mais doloridas do que outras e algumas são lições que continuamente terão que ser aprendidas. Como um pastor que aconselhou muitos casais e como um veterano de dezesseis anos de casamento, encontrei essas dez personalidades que não podem existir em um casamento cristão.

1. Agente secreto: não podemos ter expectativas secretas. Nosso cônjuge deve saber e devemos dar voz às nossas expectativas no relacionamento dentro do casamento. Não é justo e nem sábio esconder esses pensamentos de nossos companheiros. Eles precisam saber. Se não desejamos dar expressão para uma expectativa, então não deveria haver uma. Na verdade, por vezes, estamos relutantes em compartilhar essas expectativas silenciosas porque, uma vez que as escutarmos em nossas bocas, perceberemos o quão mesquinhas e desnecessárias elas são.

2. Debatedor: debates são bons na política, na sala de aula e no bebedouro. Eles não ajudam no casamento. Nunca discuta apenas por discutir em seu casamento. Não debata para ganhar um argumento, uma rodada ou um plano. É um jogo em que todos perdem. Esteja disposto a discutir e discordar, mas nunca debater.

3. Guerreiro: nosso conflito não é com nossa esposa. Nossa luta não é “contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6.12). Nosso cônjuge nunca deve ser visto como nosso adversário e nós não devemos ser vistos como os adversários deles. Estamos unidos em Cristo para lutarmos a batalha ao lado um do outro, não um contra o outro. Eu não sou o inimigo dela e ela não é minha inimiga. Somos compatriotas e soldados companheiros de braços dados contra o mal enquanto nosso Senhor Jesus nos guia em sua santa e boa luta. Que nós possamos nos “estimular ao amor e às boas obras” (Hebreus 10.24) e não contra uns aos outros.

4. Mamãe/Papai: A maioria de nós ama ser pai, mas isso não deve ultrapassar nosso chamado enquanto marido e esposa. É um erro grave colocar nossos filhos no lugar do nosso casamento. Se nosso casamento está sofrendo, nossas crianças estão sofrendo. Se nosso casamento é próspero, a cascata de bênçãos desce aos nossos filhos como o óleo derramado na cabeça de Arão descendo por sua barba (Salmo 133). É como o orvalho do Hermom que desce nas montanhas de Sião – dá a vida.

5. Inquiridor: o pecado de nossa esposa não é apenas algo que ela “tem que resolver”. Nem os pecados dos maridos são problemas que eles tem que “superar”. Estamos unidos juntos.  Somos uma carne (Gênesis 2.24). Deus nos deu um ao outro para andarmos em retidão de mãos dadas. Que nós levemos as cargas uns dos outros para cumprirmos a lei de Cristo (Gálatas 6.2).

6. Substituto do Espírito Santo: uma das grandes armadilhas de um casamento cristão é estar mais preocupado com o estado espiritual de meu cônjuge do que de mim mesmo. É um tipo de super-espiritualidade que vem na forma de amor e retidão quando na verdade não diz respeito a essas coisas. No lugar disso, é algo repleto hipocrisia. Nós não somos o Espírito Santo e não somos a consciência de nossos cônjuges. É muito fácil sermos distraídos de nossas próprias responsabilidades quando temos nosso alvo fixado no outro.

7. Covarde: amar e apreciar a graça não significa evitar todas as coisas difíceis no casamento. Alguns maridos e esposas cristãs estão confinados pela falsa-crença de que ser centrado na graça significa evitar todo conflito, desacordo e confronto. Somos “pessoas da graça” e, algumas vezes, a maior manifestação dessa graça é disposição em tratar de assuntos difíceis e caminhar por questões duras. Uma esposa graciosa falará a verdade, sempre em amor, mas falará a verdade (Efésios 4.12) para que seu marido e seu casamento melhorem para a glória de Deus.

8. Acusador: coisas esquecidas do passado não são armas a serem usadas no presente. Não importa se são pecados ou erros cometidos antes do casamento ou depois dos votos serem feitos. Não importa se são erros particularmente contra você ou outra pessoa. Assuntos perdoados são perdoados. Existem consequências? Claro. Devemos falar dessas coisas para o conselho ou orar juntos sobre ela? Sim. Mas essas coisas não são uma britadeira a ser usada em tempos de contenda, um exemplo a ser usado pelo bem da argumentação nem um pensamento para manter nossos cônjuges cativos aos nossos desejos. Eles foram enterrados em um abismo profundo e selados com nosso perdão pela graça de Deus. Ali eles devem permanecer, a não ser que precisem ser trazidos em pauta e nunca como algo a ser levantado contra o outro.

9. Ego-monstro: [O amor] não procura os seus interesses (1 Coríntios 13.5). Não devemos buscar nosso interesse em primeiro lugar. Se ambos estamos buscando o interesse do outro, então ambos interesses serão satisfeitos, não relutantemente, mas voluntariamente.

10. Ditador: o casamento cristão não deve ser dominado por um cônjuge ou outro. O marido é o cabeça da união (Efésios 5), mas ele não é o rei. Tanto o marido quanto a mulher servem a um único rei. Ele dita as regras, características e propósitos para a relação. Seja nossa inclinação quanto à busca de controle no casamento pela força ou pelo silêncio passivo-agressivo, ela é errada. Não podemos tentar dominar onde não temos nenhum direito. Em última instância, esse casamento não é “nosso” para fazermos dele o que quisermos. É dele. Recai sobre o domínio dele e ambos servimos ao seu reino, não ao nosso. Nosso casamento deve ser um sinal terreno vivo que aponta para a realidade da união de Cristo com a igreja (Efésios 5). Isso é o que deve dominar, ditar e governar nossos casamentos: a glória de Cristo, nosso Rei, Cabeça e Noivo exaltado. Não nós. Quão maravilhoso é um casamento cristão!

- por Jason Helopoulos

O culto online e a tentação do Diabo

Você conhece o plano de fundo deste texto olhando no retrovisor da história recente: pandemia, COVID-19... todos em casa e você se dá conta ...