Série: Homem e Mulher os criou - parte 15 -
Homem e Mulher após a Queda - Encontrando um Cônjuge Piedoso
Sermão pregado dia 08.07.2012
É de suma importância que o cristão compreenda que tão importante quanto ter um casamento firmado nas Escrituras (ainda que os cônjuges continuem sendo pecadores), é saber encontrar um cônjuge que seja firmado na Santa Palavra de Deus. Não basta ao solteiro conhecer todas as formas corretas e bíblicas de se guiar o matrimônio se não souber qual deve ser o seu parceiro(a) para toda a vida. Assim sendo, importa-nos verificar algumas formas e conselhos bíblicos sobre a maneira adequada de se encontrar um cônjuge piedoso.
1. O homem vai até a mulher - ela aguarda pacientemente no Senhor
Muitos são os jovens que se enamoram com as mais diferentes pessoas antes de contraírem uma união para toda a vida e, por consequência disto, se casam com as mais terríveis mazelas e cicatrizes que os relacionamentos anteriores lhes trouxeram. Por isso é necessário que entendamos por onde é preciso começar na "busca" por um cônjuge. Como já delineamos anteriormente, nas Escrituras quem vai até a pessoa amada é o homem; a mulher aguarda pacientemente a chegada de seu futuro cônjuge. Isto não significa que o homem deve ser um "caça-futura-esposa", nem que a mulher não possa sair e conversar com as pessoas, mas sim que a ele é devido o ir até a amada e a ela o aguardar da iniciativa dele em começar um relacionamento, afinal, assim prescrevem as Escrituras.
"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24). A palavra de Deus é bastante explícita em afirmar o que dissemos anteriormente, pois note como não é dito que "a mulher deixará pai e mãe", mas sim que "deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher". Este entendimento é muitíssimo importante para nossos dias, pois não são poucas as mulheres que procuram se "vender" no mercado gospel (perdoem-me a forte expressão) a fim de encontrarem um "homem de Deus". Também é igualmente verdadeiro que muitos homens não tem deixado pai e mãe, isto é, de sustentado passar a sustentador, e tem se enamorado sem a menor condição de prover sustento para sua possível casa.
Quando afirmamos que a mulher deve aguardar pacientemente o homem se achegar até ela, não estamos falando de uma proibição expressa em conversar pessoalmente, em redes sociais ou sair para um jantar. A questão a ser enfatizada é que assim como a Igreja anseia e aguarda pacientemente (paciência não é enfado, mas sim o sustendo da espera em ânimo longo) pelo Senhor, também deste modo a mulher deve proceder: "Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia" (Tg 5.7).
2. Embora a beleza seja lícita, não deve ser o único objetivo
Não - definitivamente não. Não estamos dizendo que a beleza é caso de pouca importância para o relacionamento. O que precisamos compreender é que toda beldade e "glamour" são passageiros e, dado a este fato, não podemos cogitar um relacionamento somente porque determinada pessoa possui traços físicos que nos chamam a atenção.
Um exemplo bastante importante é encontrado no livro de Gênesis, quando Abraão mandou seu servo buscar uma mulher para seu filho Isaque. Duas coisas chamaram a atenção no servo: a beleza e a forma de se portar de Rebeca: "E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro. E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem homem não havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro e subiu" (Gn 24.15-16). Aqui, notamos como a beleza estava também associada ao sair "com o seu cântaro sobre o seu ombro". Quer dizer, o servo de Abraão não olhou somente para Rebeca, viu o quanto era formosa e foi falar com ela - houve um ponderar das atitudes. "E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água para os teus camelos, até que acabem de beber. E apressou-se, e despejou o seu cântaro no bebedouro, e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos. E o homem estava admirado de vê-la" (Gn 24.19-21 - grifo meu).
As Escrituras são enfáticas ao afirmarem esse ensinamento: "Enganosa é a beleza e vã a formosura" (Pv 31.30). William Gouge (1575-1653) acertadamente escreveu: "Se um homem tem uma esposa não muito bonita ou agradável, mas que possui algum defeito em seu corpo, alguma imperfeição no falar, no olhar, nos gestos ou em qualquer parte do corpo, [ele deve, apesar disso, ser bastante afeiçoado por ela e] deleitar-se nela como se fosse a mais linda e, de todos os modos, a mulher mais completa do mundo." [1]
Muito mais importante do que a beleza é a pureza de coração e um espírito pronto a obedecer. Quando Davi havia pecado com Bate-Seba, se prostrou diante do Senhor e clamou: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário" (Sl 51.12). Tal qual o salmista, também devemos procurar por um cônjuge que constantemente clama por mais alegria pela salvação e também busca refúgio no Senhor e ora para que tenha um espírito voluntário de servidão.
A continuação do versículo de Provérbios enfatiza ainda mais este ponto: "Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada" (Pv 31.30 - grifo meu). Observemos que, embora o texto se refira à mulher virtuosa, por certo que não exclui o papel do homem ser temente ao Senhor. O profeta Josué expressou maravilhosamente este ponto: "Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15 - grifo meu). Tal qual a mulher necessita primeiramente buscar temer ao Senhor (e o homem deve buscar este caráter em sua futura esposa), igualmente o homem precisa estar consciente de que sua grande ambição na vida não é simplesmente ter uma bela esposa, mas sim uma amada companheira que construa consigo uma casa que sirva diariamente ao Senhor.
3. Não se deve casar somente tendo em vista o benefício próprio
Ainda que o casamento seja próprio para uma infinidade de motivos, este, em especial, deve ser cuidadosamente analisado. O puritano William Gouge nos é útil outra vez: "O casamento é como um abrigo para aqueles que estão em perigo de sua salvação pela força das tentações à lascívia." [2] Mas, este não é único objetivo - John Cotton (1585-1652) pontuou que as pessoas devem se casar "não para satisfazerem seus próprios objetivos, mas para se tornarem mais bem preparadas nos serviço de Deus e trazê-las para mais perto dele". [3] Acima do benefício próprio, devem estar o amor ao Senhor e o amor entre cônjuges. William Whately (1583-1639) disse: "Quanto ao amor, ele é a vida, a alma do casamento; sem o amor o casamento é, em si mesmo, como uma carcaça de um homem; sim, é uma morte viva, infeliz, miserável." [4]
O apóstolo Paulo também nos ensinou sobre a importância da servidão ao próximo: "Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem" (1Co 10.24). Portanto, ao procurar um cônjuge, não se deve fazer com espírito egoísta, como que dizendo para si mesmo: "Buscarei encontrar um cônjuge bonito, que me traga prazer, que seja agradável, que me faça bem, que me seja propício, que cuide de mim, que me estime acima de todas as coisas...". O cônjuge a ser escolhido não deve ser, "selecionado" com base somente no que ele pode fazer por você, mas também no que você pode fazer por ele - "O amor... não busca os seus interesses" (1Co 13.4-5).
4. O possível cônjuge deve ter o mesmo entendimento teológico
Talvez, aqui, alguns ousem pensar que estamos indo além da "sanidade teológica" descrita pelas Escrituras. Porém, a Bíblia é clarividente em afirmar: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2Co 6.14). O apóstolo é bastante explícito em afirmar que o cristão não deve se associar (em todos os sentidos - desde o casamento até as sociedades empresariais) com infiéis e pessoas não comprometidas com a Palavra. Entretanto, este ensino urge ser ampliado para doutrinas incompatíveis com o cristianismo verdadeiro. Isto é, embora seja fato que muitas pessoas sejam cristãs, mas que até o presente momento possuem uma compreensão errônea de determinadas doutrinas, elas também devem ser evitadas por um cristão comprometido - ou, que se passe primeiro a paulatinamente ensinar sobre a Verdade e, depois, caso haja real mudança, então contrair um relacionamento.
Pessoalmente conheço alguns jovens que "tentaram" um relacionamento com pessoas de entendimentos diversos e desconexos das Escrituras e, posteriormente, ou vieram a romper os laços ou acabaram seguindo as doutrinas perniciosas em que o cônjuge vivia. É preciso que haja compreensão neste sentido, pois embora não seja necessário pedir para que a pessoa desejada recite os símbolos de fé cristã e saiba fazer uma grande exposição sobre todos os temas bíblicos, é no mínimo necessário visualizar se há sã compatibilidade doutrinária entre eles.
Escrevendo sobre a importância do companheirismo entre irmãos no Senhor, o autor de Eclesiastes diz: "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante" (Ec 4.9-10). Sendo este fato verdadeiro entre irmãos em Cristo, por que não seria aplicável também ao matrimônio? Ora, onde encontraríamos alguém que se casa com outrem e não deseja ser também ajudado em tempo oportuno? Todavia, muitos são os que agem em desacordo com este preceito, violam as ordenanças do Senhor e sofrem amargamente por seus pecados; afinal, pensam que mais importante que a doutrina é simplesmente o amor. Neste prisma, delineou corretamente Samuel Willard (1640-1707): "Muitas outras alianças são delimitadas pelos que as fazem, mas todos os deveres desta aliança [são] designados por Deus. [Portanto,] quando o marido e a mulher negligenciam seus deveres, eles não estão somente errando um contra o outro, mas também provocando a Deus, por transgredirem sua lei." [5] Ou seja, se alguém contrai matrimônio com alguém alheio à sã doutrina, não somente obtém prejuízo para si, mas também é desobediente quanto à Palavra.
5. Ambos devem entender previamente seus papéis diante do outro e do Senhor
O homem enquanto solteiro deve estar ciente de quais são as suas funções dentro do relacionamento. Conforme já descrevemos, o homem tem papel de suma importância na liderança do lar e no gerenciamento do mesmo. A mulher, de igual maneira, deve se aproximar de alguma relação sabendo também quais são suas responsabilidades, de modo que possa ser uma ajudadora idônea (Gn 2.18). Assim, o homem deve buscar uma esposa que desde a sua solteirice já demonstra submissão aos pais e às pessoas mais velhas, se veste com modéstia, possui padrões bíblicos, é temente ao Senhor e estuda diligentemente a Palavra. Semelhantemente, a mulher deve aguardar um homem segundo os padrões da Escritura, alguém que a defenda das intempéries da vida, cuide e proveja o sustento do lar, seja carinhoso e também amante do estudo da Palavra.
É necessário agir com toda esta prudência antes de se ajuntar com outrem, caso contrário pode-se colher maus frutos de um possível casamento a ser contraído. "Os puritanos Dod e Cleaver em seu A Godly Form of Household Government (Uma Forma Piedosa de Governar a Família) afirmam: 'Vejam um ao outro comendo e acordando, trabalhando e brincando, conversando, rindo e desaprovando também; ou, caso contrário, pode ser que se tenha um para com o outro menos do que se procurava, ou mais do que desejassem'." [6]
6. Passos para se iniciar um relacionamento e chegar ao casamento
Aqui, extraímos seis passos que os puritanos comumente utilizavam para até o casamento.
"Primeiro, havia o período de conhecer, gostar e amar um ao outro. Isso podia ser iniciado pelo próprio casal, pelos pais ou pelos amigos. Contudo, jovens prudentes buscariam conselhos tanto dos pais como dos amigos a respeito de possíveis companheiros conjugais. Em qualquer caso, o amor era fundamental na perspectiva puritana, pois estimula a união. Como Gouge disse: 'O amor mútuo e a boa afeição um pelo outro são como uma cola'. Essa cola sustentará um casal durante a vida conjugal, pois 'o amor não será facilmente enfraquecido por quaisquer provações'.
Segundo, havia um contrato de cônjuges, que era um compromisso de casar. Esse contrato era mais obrigatório do que nossa forma moderna de noivado. Gouge o descreve nestes termos: 'Isto, sendo feito corretamente, é um contrato, que é o começo de um casamento'. Segurando as mãos um do outro diante de testemunhas, cada parte votava: 'Eu prometo fielmente casar contigo no tempo apropriado e conveniente'. O apoio bíblico para esse contrato incluía o exemplo das filhas de Ló, que eram virgens e estavam contratadas para casar (Gn 19.8, 14), e Maria, que é descrita como uma 'uma virgem desposada' (Lc 1.27).
[Terceiro] O contrato era anunciado formalmente à igreja em três domingos sucessivos. Esses anúncios proviam uma oportunidade para que, se algum membro da igreja tivesse objeções legítimas contra o casamento, comunicasse-as por meio das canais apropriados da igreja. Se não houvesse objeções, admitia-se que a igreja dera uma 'aprovação silenciosa' ao casamento.
Quarto, o casamento era solenizado publicamente em uma cerimônia religiosa, que consistia da ministração por um pastor dos votos conjugais e de um sermão curto, seguido por uma celebração civil. Gouge descreveu a celebração civil como 'todos aqueles costumes legais que são usados para expressar a solenidade exterior [do casamento], como uma reunião de amigos, que acompanhavam o noivo e a noiva vindo e saindo da igreja, vestindo as melhores roupas, sentados, com outros símbolos de alegria; para o que temos garantia expressa da Palavra de Deus'.
Quinto, depois do culto [7], havia a festa na casa do noivo, onde 'perguntas engraças e charadas duvidosas podem ser propostas'. As perguntas e charadas que divertiam eram saudáveis e intelectualmente estimulantes; nada obsceno era tolerado, em contraste com os comentários e atitudes sugestivos que ocorrem em muitos casamentos modernos.
Sexto e último, o casamento era consumado pela relação sexual". [8]
É necessário agir com toda esta prudência antes de se ajuntar com outrem, caso contrário pode-se colher maus frutos de um possível casamento a ser contraído. "Os puritanos Dod e Cleaver em seu A Godly Form of Household Government (Uma Forma Piedosa de Governar a Família) afirmam: 'Vejam um ao outro comendo e acordando, trabalhando e brincando, conversando, rindo e desaprovando também; ou, caso contrário, pode ser que se tenha um para com o outro menos do que se procurava, ou mais do que desejassem'." [6]
6. Passos para se iniciar um relacionamento e chegar ao casamento
Aqui, extraímos seis passos que os puritanos comumente utilizavam para até o casamento.
"Primeiro, havia o período de conhecer, gostar e amar um ao outro. Isso podia ser iniciado pelo próprio casal, pelos pais ou pelos amigos. Contudo, jovens prudentes buscariam conselhos tanto dos pais como dos amigos a respeito de possíveis companheiros conjugais. Em qualquer caso, o amor era fundamental na perspectiva puritana, pois estimula a união. Como Gouge disse: 'O amor mútuo e a boa afeição um pelo outro são como uma cola'. Essa cola sustentará um casal durante a vida conjugal, pois 'o amor não será facilmente enfraquecido por quaisquer provações'.
Segundo, havia um contrato de cônjuges, que era um compromisso de casar. Esse contrato era mais obrigatório do que nossa forma moderna de noivado. Gouge o descreve nestes termos: 'Isto, sendo feito corretamente, é um contrato, que é o começo de um casamento'. Segurando as mãos um do outro diante de testemunhas, cada parte votava: 'Eu prometo fielmente casar contigo no tempo apropriado e conveniente'. O apoio bíblico para esse contrato incluía o exemplo das filhas de Ló, que eram virgens e estavam contratadas para casar (Gn 19.8, 14), e Maria, que é descrita como uma 'uma virgem desposada' (Lc 1.27).
[Terceiro] O contrato era anunciado formalmente à igreja em três domingos sucessivos. Esses anúncios proviam uma oportunidade para que, se algum membro da igreja tivesse objeções legítimas contra o casamento, comunicasse-as por meio das canais apropriados da igreja. Se não houvesse objeções, admitia-se que a igreja dera uma 'aprovação silenciosa' ao casamento.
Quarto, o casamento era solenizado publicamente em uma cerimônia religiosa, que consistia da ministração por um pastor dos votos conjugais e de um sermão curto, seguido por uma celebração civil. Gouge descreveu a celebração civil como 'todos aqueles costumes legais que são usados para expressar a solenidade exterior [do casamento], como uma reunião de amigos, que acompanhavam o noivo e a noiva vindo e saindo da igreja, vestindo as melhores roupas, sentados, com outros símbolos de alegria; para o que temos garantia expressa da Palavra de Deus'.
Quinto, depois do culto [7], havia a festa na casa do noivo, onde 'perguntas engraças e charadas duvidosas podem ser propostas'. As perguntas e charadas que divertiam eram saudáveis e intelectualmente estimulantes; nada obsceno era tolerado, em contraste com os comentários e atitudes sugestivos que ocorrem em muitos casamentos modernos.
Sexto e último, o casamento era consumado pela relação sexual". [8]
Notas:
[1] Citado em "Vivendo para a Glória de Deus", Ed. FIEL, pág. 347.
[2] Ibid., pág. 339.
[3] Idem.
[4] Ibid., pág. 344.
[5] Ibid., pág. 343.
[6] Citado em "A Mulher Puritana", pág. 12 - publicada pelo blog Projeto Os Puritanos.
[7] Aqui, penso que "culto" não esteja significando o culto no Dia do Senhor, mas sim à cerimônia de casamento que de um modo ou de outro, se assemelha a um culto, pois há uma pregação. Todavia, caso o fato seja de um culto público, que assim se entenda que o casamento daquela época era bastante diferente das irreverentes, perniciosas e muitas vezes místicas festas que temos.
[8] BEEKE, Joel R., "Vivendo para a Glória de Deus", Ed. FIEL, págs. 339-340.
[6] Citado em "A Mulher Puritana", pág. 12 - publicada pelo blog Projeto Os Puritanos.
[7] Aqui, penso que "culto" não esteja significando o culto no Dia do Senhor, mas sim à cerimônia de casamento que de um modo ou de outro, se assemelha a um culto, pois há uma pregação. Todavia, caso o fato seja de um culto público, que assim se entenda que o casamento daquela época era bastante diferente das irreverentes, perniciosas e muitas vezes místicas festas que temos.
[8] BEEKE, Joel R., "Vivendo para a Glória de Deus", Ed. FIEL, págs. 339-340.
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