Série: Homem e Mulher os criou - parte 6 -
Homem e Mulher no Jardim, A Questão dos Filhos (Respondendo aos Questionamentos) -
Sermão pregado dia 29.04.2012
Dando sequência ao que temos abordado, pretendo responder a alguns questionamentos e declarações comuns que são levantadas em relação à proibição de se usar métodos contraceptivos. Se você está lendo esse texto e tiver ainda outra pergunta que não foi respondida, não hesite em contatar-me que, dentro do possível, irei respondê-lo(a).
1. "Nós nos casamos pensando em não ter filhos e, portanto, essa doutrina nos é muito difícil." Talvez, assim como foi minha experiência pessoal, você tenha casado (ou está para casar) com o firme intuito de não ter filhos e, lógico, para isso utiliza-se (ou pensa em) constantemente de métodos contraceptivos ("camisinha", pílulas anticoncepcionais, remédios...). No entanto, assim como todas as questões bíblicas, devemos, com a graça majestosa do Senhor, buscar o livramento das correntes malignas e tão somente seguir ao nosso Senhor e salvador - porque "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5.29). No contexto desse versículo estão Pedro e outros apóstolos proclamando a verdade do Senhor, mas, então, subitamente são jogados na prisão, tudo a fim de que não ensinassem o povo. Após serem libertados milagrosamente, o sumo sacerdote lhes orienta: "Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem" (v. 28). Aqui, vemos que mesmo diante de toda dificuldade e tendo de negar a si mesmos, os apóstolos preferiram antes obedecer a Deus do que aos homens.
Muitos casam-se e verdadeiramente não desejam sequer um único filho para seus casamentos, no entanto, esse não é o padrão bíblico. Contudo, como vimos anteriormente, não é necessário também um "amor apaixonante" por filhos, isto é, não se está em pecado caso não "morra-se de amor" por crianças. O fato que o Senhor quer nos ensinar é sobre a importância de reconhecermos os filhos como um desdobramento natural do casamento, de forma que ainda que não "amemos" ter crianças em nossas casas (pelo menos no atual estágio), devemos paulatinamente crer e aceitar o mandamento do Senhor, pois se assim fizermos, certamente Ele trabalhará nos corações e aos poucos dará amor e convicção para "mudar o propósito original" com que os cônjuges contraíram matrimônio.
2. "O casamento não foi feito para o prazer mútuo?" Em nenhuma parte das Escrituras nós encontramos que a ordem do Senhor é somente para se ter filhos, porém, também não encontramos qualquer autorização para os evitarmos; isto é, a Bíblia relata-nos que o casamento foi instituído para também dar prazer ao casal - note: também. O apóstolo Paulo no diz: "O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido" (1 Co 7.3). Em outras palavras, Paulo está dizendo: "Maridos, vocês devem fazer sexo com suas esposas, pois é seu dever; mulher, vocês devem se relacionar com seus maridos, pois também é sua obrigação." O próprio Paulo fala-nos que o sexo é um das formas de se "refrear" o pecado: "Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido" (1 Co 7.2). Ora, o que o apóstolo está tratando é sobre a beleza do casamento e uma das bênçãos decorrentes dele, a saber, que é devido ao pecado que nos instiga à profanação de nossos corpos com "qualquer um", todo homem e mulher que assim são chamados pelo Senhor ao santo matrimônio, devem ter seu próprio (e único!) cônjuge, refreando assim os impulsos da carne e tendo um meio lícito e abençoado de ter prazer na criação do Senhor. Isso é tão verdade que levou o apóstolo a continuar e dizer: "Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1 Co 7.5). Novamente, em outras palavras: "Casais, não deixem de fazer sexo, exceto se precisarem se dedicar ao jejum e à oração (por algum motivo específico), pois se esse não for o motivo, Satanás irá tentá-los de muitas maneiras, afinal, vocês estão privando um ao outro da bênção do Senhor e não ajudando seu amado(a) a vencer as tentações através do meio provido pelo Senhor - o sexo". Para a palavra do Senhor, o fazer sexo traz também prazer, mas é a única finalidade, isto é, momentaneamente é a finalidade (mútua) em si, mas deve-se sempre contemplar a possibilidade do Senhor enviar filhos (veremos isso melhor no ponto X).
3. "Mas a Bíblia não nos proíbe de não querer ter filhos..." Não nesse sentido específico, mas Jesus alertou os seus discípulos dizendo: "Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus" (Mt 16.6). Também o apóstolo Paulo nos diz: "Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?" (1 Co 5.6). Assim como aqueles homens deveriam ter todo o cuidado com as sutilezas dos fariseus, assim também nos é mister não introduzir ensinamentos contrários à palavra de Deus e, também, nos escusarmos da obediência, apenas porque "não está proibido". Se assim for, onde temos a proibição para se ter um show de rock em lugar dum culto? Qual a passagem que nos proíbe trocar a pregação por um teatro? Onde está o versículo que nos proíbe trocar os elementos da ceia (por bolacha recheada e refrigerante, por exemplo)? Acaso existe um versículo específico que proíba os pais de deixarem seus filhos presos no quarto e sem comida? Ora, não é preciso se delongar para entender que, apesar de não termos versículo literais e com proibições específicas sobre essas perguntas, não obstante, o Senhor proveu-nos toda a Sua Escritura que é capaz de sanar nossas dificuldades (2 Tm 3.16, 17) e responder-nos essas questões. Se desejarmos nos desculpar sob o falso pretexto de que não há uma proibição expressa sobre evitar-se em filhos, então que ao menos seja-se "coerente"e faça-se tudo o que o coração mandar, afinal, supostamente, "tudo que não é proibido, é permitido".
4. "Não era parte da cultura judaica onde a taxa de mortalidade infantil era muito alta?" Há certos espíritos inquietos que gostam de sempre apelar para o contexto histórico; não que ele não seja importante, mas para tais pessoas, usar o contexto histórico é uma boa forma de se eximir do dever de obedecer. Ora, penso que não necessário refutar tal posição, pois acaso o mandamento do Senhor está atrelado ao fato de muitas crianças morrerem logo ao nascer ou pouco tempo depois? Em algum lugar lemos que a ordem era, "frutificai e multiplicai-vos, pois em vosso texto muitas crianças perecem ainda na infância"? Certamente que não! Assim como o salmista nos disse que os filhos são como flechas na aljava de um arqueiro, assim também devemos entender, isto é, que independe de muitos nascerem e crescerem ou de muitos morrerem ainda prematuros.
5. "Não tenho/temos a mínima condição financeira para isso." Se você é ainda é solteiro, mas já visualiza que não tem possibilidades financeiras de sustentar a si mesmo, à sua esposa e, quem sabe, se assim foi do agrado do Senhor, um filho (ou alguns), então aguarde até que tenha tais condições, pois se lançar num relacionamento e não conseguir sustentá-lo, é algo terrivelmente contrário à palavra de Deus. No entanto, talvez se pergunte: "quanto é necessário se ganhar para se sustentar?" A resposta é que não há resposta. Tudo dependerá se você já tem uma casa/apartamento, se paga aluguel, se é dono de seu próprio negócio, se já pagou seu carro ou ainda está para comprá-lo (ou se não quer ter um), da região onde mora... Isto é, para alguns solteiros (ou casais) que já conquistaram algumas coisas (ex: comprar e pagar a casa e o carro), talvez com R$1.500,00 - R$2.000,00 consigam passar um mês "tranquilo"; já para outros, essa quantia seja o "mínimo" que precisam ajuntar.
Entretanto, não ter condições não é sinônimo de autorização para se violar o mandamento do Senhor. Se algum casal que vê-se compelido a seguir a ordem do Senhor, mas não possui condições suficientes, deve em primeiro lugar, confiar no Senhor, pois sob tudo o que Ele ordena, também provê as condições para se executar; e em segundo lugar, o marido já deve buscar "visualizar" alguma forma de sustentar um (ou mais) possível filho que virá - assim como cabe à igreja local o auxiliar a família com necessidade.
6. "Colocar isso em prática frustrará nossos planos particulares." A palavra do Senhor é bastante clara: "Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo" (Tg 4.13-15). Ao conversarmos com algumas pessoas (solteiras e casadas), percebemos que além do não conhecimento da ordem do Senhor, atrelado a isso vem o sentimento de que "uma vez casado, quem manda aqui somos nós", ou seja, eles veem o casamento quase que como uma liberdade para dirigirem suas vidas conforme lhes apraz (o que não era possível no tempo em que viviam com seus pais - ou quem os criou). Porém, por detrás desse sentimento muitas vezes mora um perigo chamado "orgulho" - o orgulho de achar que é melhor desobedecer ao Senhor do que lhe render louvores e cumprir o mandamento. Não são poucos os casais que afirmam não ter "tempo" e/ou "dinheiro" para criar filhos, todavia essa é apenas a ponta do iceberg, pois a razão principal é que desejam viajar, passear comprar, gastar tempo e dinheiro, fazendo -supostamente - com que os filhos não sejam algum agradável, afinal, demanda-se um pouco gasto da criação da prole. O próprio versículo acima nos diz claramente para não criarmos muitos planos para o futuro, não que não devamos planejar nossa vida, mas sim que não devemos querer decretar o que irá acontecer, pois tudo (passado, presente e futuro) pertence ao Senhor. Todos têm o dever de cumprir o mandamento, de forma que aquele(s) que assim não procede, não é agradável aos olhos do Altíssimo, porque não deseja cumprir Suas ordenanças, pois pensa consigo mesmo que pode ter planos melhores que o Eterno.
7. "Tenho medo de que meu corpo fique 'feio' depois do nascimento dos filhos." Em primeiro lugar é preciso deixar claro que isso não é uma regra, isto é, humanamente falando, nem toda mulher fica "feia" depois do nascimento dos filhos. Ademais, procure por toda a Escritura, use chaves bíblicas e tenha todas as referências, e, mesmo assim eu lhe garanto: você não encontrará um único texto que diga que a mulher é ou torna-se feia. Pelo contrário, temos a afirmativa do sábio que diz: "Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada" (Pv 31.30). Para a revelação de Deus (isto é, sua palavra), a mulher torna-se bela quando obedece aos mandamentos do Senhor e quando anda em integridade diante de seu marido e do próximo - e, jamais, porque é bela aos olhos dos homens. Para a palavra do Senhor, não há bonito nem feio, alto ou baixo, pois "não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3.28). O marido que teme ao Senhor certamente não deixará de amar sua esposa por causa de alguma possível (ou não) mudança em seu corpo, e nem deixará de apreciá-la como mulher por causa disso - muitíssimo diferente será: o marido passará a amar ainda mais sua esposa, pois uma vez que percebe nela o temor do Senhor, vê que ali há grande fonte de sabedoria e conhecimento; "O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento" (Pv 1.7). As Escrituras advindas do Deus soberano nos mostram que diante do d'Ele não há diferença. Se, então, diante do Altíssimo não há beleza humana, por que haveríamos de nos importar com o que o mundo nos impõe? Às amadas irmãs no Senhor que têm esse receio, Deus lhes diz: "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Rm 12.2). Para Ele, vocês sempre serão belas.
8. "Filhos são muito teimosos e rebeldes!" Não são poucas as pessoas que dizem: "Eu não tenho paciência com criança!" Entretanto, a obediência ao Senhor não está relacionada com nossa paciência ou desejos pessoais, mas sim na necessidade de se executar os comandos do Senhor. É preciso atentar para não cairmos no mesmo erro de muitos: achar que os filhos são "anjinhos". Não, definitivamente não. Os filhos, por menores que sejam, não são anjos, mas vis pecadores; por isso, lembre-se da misericórdia e das palavras de Jesus sobre quantas vezes deve-se perdoar um pecador Mas há, penso eu, ainda algo que pode nos ajudar nessa questão: pense do ponto de vista de como Deus vê o seu relacionamento com Ele. Quantas são as vezes que você não lhe dá ouvidos? Não é verdadeiro que você constantemente se rebela contra a vontade Soberana? Acaso, de um modo figurado, você não chega a cuspir no Senhor com seus pecados constantes e afrontas descaradas? Por essas e outras é que precisamos compreender de que por mais "teimosos" e "rebeldes" que possam ser as crianças, não somos diferentes para com Deus, e, se há alguma diferença, ela é para pior - pois muito mais terrível do que os filhos podem nos fazer, é o que fazemos a Deus.
9. "Tenho medo de que meus filhos possam morrer ainda pequenos (ou quando grandes)." Esse é um temor, se posso assim dizer, relevante. É de fato um grande “risco” (humanamente falando) criar filhos e filhas, pois sempre há a possibilidade de virem a morrer enquanto ainda estamos vivos. Contudo, pela graça de Deus, temos a história de homem chamado Jó que padeceu de coisas muito mais terríveis do que nós já passamos. O relato de Jó tem muito a nos ensinar, pois a Bíblia diz que apesar de ser homem justo e íntegro (Jó 1.1), foi fortemente afligido por doenças, perdeu suas posses e, mais, perdeu também todos os seus filhos (Jó 1.19 - todos de uma vez!). Certamente que grande temor, medo e pavor se instauraram naquela bendita alma, contudo, por fim, Jó reconheceu: "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido" (Jó 42.2), de modo a ensinar-nos que apesar de muitas mazelas e mortes poderem se abater sobre nossas vidas, é sempre o Senhor que está no controle e rege soberanamente nossas vidas – "o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR" (Jó 1.21) -, de modo que poderemos sempre crer que "todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28), ainda que humanamente sejamos tentados a entender o inverso.
10. "Não conseguimos colocar em prática, pois o mundo de hoje é muito perigoso." Se esse é o seu temor, digo-lhe que é um justo temor. É muito verdade que vivemos em dias complicados e onde, embora a Igreja esteja militante pelo avanço do evangelho, os ímpios estão cada vez malignos e contrários ao senhorio de Cristo. Contudo, devemos fazer a seguinte pergunta: "Houve algum momento em que não foi perigoso ter-se filho?" Ao olharmos para Adão e Eva, vemos que Adão teria de "suar a camisa" para sustentar sua família; Eva teria de submeter-se ao seu marido (o que já lhe era requerido antes da queda) e cuidar da sua casa; "maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo" (Gn 3.17-18). - mostrando o quão dificultoso seria retirar o sustento da terra (em comparação ao estágio pretérito ao pecado). Depois disso temos o nascimento de Caim e Abel - logo, então, há o primeiro assassinato da história. Depois temos Noé que precisava viver em meio a um mundo corrompido e constantemente inclinado para o mal. Vamos então até Abraão e sua saída do meio de seus parentes; depois avancemos até Jacó e que tem seu filho "morto", mas que posteriormente aparece no Egito (José). Que diremos ainda de Moisés e de seu povo que eram escravizados no Egito; e mais, cujos filhos as parteiras deveriam matar? Há algo pior do que uma peregrinação pelo deserto com filhos e filhas pequenos e ainda outros que nasciam durante o percurso, sem falar na medicina rudimentar? Penso que esses exemplos já nos mostram que desde sempre o mundo foi hostil e que, portanto, não há razão para apelarmos a essa justificativa.
11. "Então quer dizer que praticamente todo ano minha esposa ficará grávida?!" Não, isso não é verdade; pois em primeiro lugar, devemos lembrar que a medicina não controla os intentos do Senhor, de modo que podemos e devemos ter uma espécie de alegria trêmula, isto é, um temor por saber que pode-se sempre nascer uma filho (e, então, devemos sempre nos preparar para esse fato), mas, ao mesmo tempo, uma alegria de que é o Senhor quem manda os filhos e assim o faz no tempo que Lhe apraz. E, em segundo lugar, porque humanamente falando, não são todos os casais que não usam contraceptivos e sempre tem um novo filho à espera. Portanto, nossa confiança primeira não deve-se basear naquilo que a medicina diz, mas no Senhor que a tudo controla e que executa tudo para o bem dos que O amam (Rm 8.28), de forma que constantemente podemos (e devemos) descansar n'Ele, pois jamais dará filhos para atrapalhar-nos, e sim, sempre para nossa bênção e Seu louvor.
12. "Já temos X filhos, não podemos ter outros mais." Pode ser que algum leitor encaixe-se e se assemelhe a essa declaração, isto é, já tem um ou mais filhos e, como dizem, "para nós, chega". Muitos casais planejaram-se e hoje estão numa situação onde podem dizer: "cumpri a vontade de Deus - coloquei alguns filhos no mundo". No entanto, a palavra de Deus nos diz: "os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR" (Is 55.8). Isso significa algo muito sério para todos nós, a saber, que não somos donos do futuro e não cabe a nós restringir a herança do Senhor. Certamente que tais casais (sejam jovens, ou nem tanto) muitas vezes se veem como que numa "missão cumprida"; porém, acima de tudo, devemos buscar obedecer ao Senhor. Lembremos de Abraão e Sara - já em idade avançada, com a vida "feita", não tendo mais com o que se preocupar (humanamente falando), mas que ouvem do Senhor: "Sara, tua mulher, te dará um filho" (Gn 17.19). Aqui, quero enfatizar não a idade do casal, mas em qual momento de suas vidas o filho lhes foi dado: quando menos esperavam. De igual modo, todos nós devemos estar dispostos a obedecer ao Senhor e estarmos prontos para se Ele nos mandar filhos, ainda que em tempo "não oportuno" (segundo nossos julgamentos), os tomarmos como bênçãos advindas da mão do Artífice.
13. "Preciso ter o máximo de filhos que conseguir?" Há um movimento nos Estados Unidos da América (e, quem sabe, espalhado em outros lugares ao redor do mundo) chamado "quiverfull", isto é, "aljava cheia". Esse movimento proclama a ideia de que o casal deve ter o máximo de filhos que conseguir. Na prática isso se traduziria em: "Sempre que puderem, façam sexo - pois é preciso procriar". Contudo, essa não é a visão bíblica. O que as Escrituras nos ensinam é sobre não evitar-se ter filhos, e, não, "tenha quantos puder". O casamento cristão não é uma busca desenfreada por filhos, como se, por exemplo, deixasse-se de passear porque há necessidade de procriar. Não somos animais sem alma e por isso temos consciência de que nem sempre "é hora de fazer sexo". O casal cristão deve viver sua vida normalmente, apenas sempre estando cônscio de que se for do agrado do Senhor, ela irá engravidar.
14. "Há um limite máximo para se ter filhos?" Alguns podem pensar que o correto é não se evitar os filhos, contudo, podem achar que há um limite "máximo". É fato que o salmista nos ensinou sobre que os filhos são como flechas numa aljava, isto é, aparentemente, conforme lemos [1], cabe-se em média 15 flechas numa aljava, o que numa primeira instância poderia dar a entender que 15 é o número limite. No entanto, o salmo não está falando de forma literal, caso contrário os filhos seriam também flechas literais que são lançadas por aí. Ademais, em outro Salmo, nós lemos: "A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa" (Sl 128.3). Portanto, se de um lado temos um aparente limite (a aljava), do outro temos a declaração que a mulher será uma "videira frutífera" e que seus filhos serão como "plantas de oliveira" - e quem saberia precisar qual a quantidade máxima de cachos (ou de bagos de uva!) que uma vide pode dar? Ou ainda, quem intentará estabelecer um limite para a quantidade de azeitonas que uma oliveira pode produzir? Portanto, não há um limite máximo, assim como não há um mínimo - dependerá da vontade do Senhor.
15. "Usar métodos anticoncepcionais é violar o sexto mandamento?" O sexto mandamento é: "Não matarás" (Êx 20.13). É preciso dizer que o mero utilizar-se de métodos contraceptivos, seja ele natural (o caso de Onã) ou "artificial", não implicam em violação direta do mandamento, pois o sêmen por si só (ou o óvulo) não consegue criar vida, isto é, não somos seres assexuados e que sozinhos conseguem se multiplicar. Porém, o uso desses métodos poderia ser classificado como um "pecado por intenção", isto é, em outras palavras o casal diz: "nós não queremos dar a oportunidade de nascimento aos espermatozóides e óvulos". Lógico que isso também não significa que se está abortando (literalmente), no entanto, é uma intenção em se violar o sexto mandamento, pois ainda que não se assassine, se faz o possível para que o indivíduo em potencial que não venha à vida. Essa compreensão é sustentando pelo ensino apostólico que diz: "Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3.15). Aquele que xinga e odeia seu irmão também é um homicida, segundo a palavra de Deus. Por isso podemos compreender claramente que a violação do sexto mandamento não consiste apenas em tirar literalmente a vida de outrem, e sim que o simples fato de ignorar-se alguém e desejar que tal pessoa "morra", já é uma violação.
16. "Em caso de doença, pode-se usar métodos contraceptivos?" Nesse ponto, embora tratemos de maneira rápida, de modo algum desejo transparecer um sentimento de pouca importância ou menosprezo para com as irmãs (ou irmãos) que tem alguma doença realmente grave e/ou transmissível. É preciso deixar claro que com relação à obediência das Sagradas Escrituras pode-se não aplicá-la com duas motivações diferentes: por arrogância ou por fraqueza. Não aplicamos os mandamentos por arrogância quando lemos a palavra de Deus, entendemos sua aplicação para nós e dizemos: "não seguirei, pois não quero". Muito diferente disso é a não aplicação por fraqueza, onde no lugar da prepotência, orgulho e egoísmo, dizemos: "Senhor, compreendi a Tua palavra, mas não tenho forças para aplicá-la... me é muito difícil colocar isso em prática... modificará toda minha vida... Senhor, ajuda-me a colocá-la em prática!" Essa, portanto, é quase que uma súplica diante da fraqueza e da impossibilidade (seja pelo motivo que for) de se seguir o ordenado por Deus. Creio que esse é o estágio de muitos crentes (que pela graça de Deus estão sendo mudados pelo Senhor), pois estão lendo a palavra de Deus, compreendem (ainda que brevemente) o mandamento, mas só de pensar em colocá-lo em prática já tremem e temem pelo futuro.
É preciso, então, a partir dessas duas formas de não se aplicar o mandamento (por arrogância ou por fraqueza), pontuar algumas questões: Devemos entender que nem todos os membros conseguem ter a mesma convicção e nem todos estão aptos (nesse exato momento) para se desvencilhar das dúvidas com a mesma "rapidez" que outros. Se há algum caso de doença "menos grave", como por exemplo, a mulher que utiliza-se de anticoncepcionais para ajudar na controle da acne ("espinha"), ela deve, juntamente com seu marido, buscar uma forma alternativa de se tratar esse problema, haja vista já se ser possível controlar de outras formas (sempre, é claro, confiando no Senhor). Porém, pode ser que o [seu] caso não seja de acne, mas de ciclo menstrual irregular - o que logicamente leva a uma insegurança por parte da mulher, pois ela não consegue ter um controle exato dos dias. Aqui, sei que é um ponto complicado para a esposa, mas certamente com a ajuda do Senhor e, também, buscando-se outro método, pode-se normalizar esse quadro (novamente, sempre confiando no Senhor e sabendo que a obediência a Ele certamente é importante). Vejamos também que existem mulheres que se utilizam do anticoncepcional para tratar o chamado "ovários policísticos" (cistos nos ovários). Essa patologia por vezes resulta em fortes cólicas à mulher, o que eventualmente pode levá-la até mesmo a ser submetida a um processo cirúrgico. Entretanto, assim como no caso anterior, a mulher deve buscar o Senhor em oração e rogar-lhe para que sendo do Seu agrado, providencie outras formas de tratamento ou ainda que a cure. Há também a possibilidade de algum dos leitores ter alguma doença sexualmente transmissível, o que é algo bastante complicado e que comumente levam os casais a usarem algum tipo de preservativo. Devido ao intuito desse estudo ser o de responder brevemente as perguntas, não poderemos nos alongar nesse ponto (o faremos, quem sabe, segundo a vontade de Deus, em momento oportuno) - mas algo precisa ser dito: nesse caso, usar "camisinha" não é um pecado que levará, se assim posso me referir (apenas para exemplificar os "graus" de malignidade), à condenação eterna (embora todo pecado por si só já dever-nos-ia levar ao inferno - louvado seja o Senhor por sua graça e misericórdia!); contudo, é sempre um pecado, pois ao exemplo do veneno, qual a diferença entre tomar-se "tudo de uma vez" ou ir se envenenando aos poucos? No entanto, também preciso deixar registrado que, caso alguém queira ir contra os limites da "natureza", isto é, preferem antes obedecer ao Senhor, do que evitar os filhos, para estes a Bíblia dá grande estímulo - conforme registrado: "Depois falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote, E o sacerdote sairá fora do arraial, e o examinará, e eis que, se a praga da lepra do leproso for sarada, Então o sacerdote ordenará que por aquele que se houver de purificar se tomem duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e carmesim, e hissopo" (Lv 14.1-4).
Esse episódio nos é muito claro ao ensinar que mesmo diante da possibilidade (naturalmente falando) do sacerdote ser contaminado pela lepra (ou algum outro tipo de doença de pele), ele deveria fazer o ritual de purificação do doente. Isto é, humanamente falando, Deus estaria como que pedindo (no sentido de não deixar outra opção), em outras palavras, que os sacerdotes fossem atingidos pela doença e passassem a tê-la (lembremos na "medicina" precária que havia naqueles tempos), contudo, o Senhor também estava para ensinar que apesar de muitas coisas serem "transmissíveis", só é atingido aquele a quem assim o Senhor designa. Em outras palavras: nem sempre a doença, por mais "grave que seja", será um "bom" motivo para se violar o mandamento.
17. "Podemos usar o método da 'tabelinha' para se evitar filhos?" O método da “tabelinha” é aquele baseado em estudos científicos que especificam os dias “férteis” da mulher (comumente nos três dias antecedentes à menstruação e nos três seguintes a essa). No entanto, em forma de pergunta, surge-nos um problema com esse método: é lícito negar a devida benevolência ao cônjuge? Paulo nos diz: “negar benevolência”. Em outras palavras, seria correto não ajuntar-se nesses dias para evitar o nascimento de um filho? Olhemos, então, que de modo sutil, esse é um método “natural” para se evitar filhos; não chega a ser um meio pecaminoso, mas caso alguém se utilize dele, deve orar a Deus para que os liberte do receio de filhos e permita que a relação flua de maneira natural. Contudo, há uma falha nesse “sistema”: ele não leva em consideração a soberania de Deus e exalta a medicina ao lugar supremo da fertilidade. Portanto, com ou sem “tabelinha”, os filhos do Senhor vem no momento em que Ele desejar; É o Artífice quem define o ano, mês e dia que a criança irá nascer, e não o homem (por meio da medicina).
18. "Sou casado(a) com uma incrédula(o) - o que devo fazer?" O apóstolo Pedro nos dá uma boa diretriz para essa questão: "Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" (1 Pe 3.7). Se você está no papel de homem cristão e é casado com uma mulher não cristã (oremos para que o Senhor a regenere e faça-a cônscia de seus pecados), é prudente ir devagar e ensiná-la acerca do que o Senhor requer do marido cristão. Você pode começar ensinando-a acerca do dever do homem na família, explicando a ela que, você, como "cabeça" do lar, deseja ser um líder nos padrões de Deus - no entanto, faça isso com amor e não espere, talvez, uma mudança "da noite para o dia". Mas, se seu caso é de mulher cristã casada com um descrente (oremos também por Ele), então você deve ir "mais devagar ainda", pois as Escrituras nos ensinam sobre que a mulher deve "conquistar" o seu marido (para o Senhor) através de boas obras e de uma conduta exemplar - conforme o apóstolo Pedro também escreve: "Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem a palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra, Considerando a vossa vida casta, em temor" (1 Pe 3.1-2). Tentar baixar um "decreto "e dizer que "não irá mais usar anticoncepcionais ou que não aceitará uma relação sexual com preservativo", é ir contra o padrão estabelecido pelo Senhor. Não tente também mentir ao seu esposo dizendo que continua tomando anticoncepcionais, quando na verdade não o faz, pois em hipótese alguma a mentira é permitida ou é tida como um meio lícito de se "conseguir" aplicar a vontade de Deus. Com amor e paciência, tente ensiná-lo da verdade bíblica, mas caso ele não acate o mandamento, tenha sua consciência tranquila de que ao menos tentou e lhe expôs a doutrina.
19. "Meu marido já fez vasectomia (ou, eu fiz laqueadura - ou outra cirurgia) - ele(eu) está(ou) em pecado?" Lemos na palavra de Deus: "Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras" (Ap 2.5) - contudo, o que fazer caso não seja mais possível "voltar atrás"? Um belíssimo e confortante verso, então nos diz: "Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades" (Hb 10.16-17). Pela inefável graça do Senhor e por Seu sacrifício na cruz, Ele prometeu "não se lembrar" de nossas iniquidades, isto é, uma vez regenerados pelo Senhor, tanto nossos pecados passados, como do presente e também os do futuro, estão cravados na cruz e foram pagos pelo Senhor. Nesse caso, cabe ao homem (ou a mulher) arrepender-se e viver maravilhosamente jubilante diante do Senhor, pois apesar de sua iniquidade, temos o alento do Senhor: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" (1 Jo 1.9).
20. "Usar contraceptivos é razão para não ser aceito na igreja ou dela ser excluído?" A filiação à Igreja de Cristo é algo deveras importante para todo cristão, contudo, ninguém deveria tornar-se membro por causa de alguma afeição não prescrita nas Escrituras, pois somente devemos nos tornar membros do corpo de Cristo por causa da doutrina ensinada por Ele e pela ordem do Senhor para que não deixemos de congregar (Hb 10.25). Baseado nisso, isto é, que devemos nos filiar à Igreja por causa do reto ensino que lá é (ou deveria!) ensinado e também com respeito às duas formas diferentes de se desobedecer ao Senhor (visto na pergunta 14), então entendemos que caso o casal aceite a doutrina, mas não consiga pô-la em prática (por fraqueza e debilidade - ainda que isso configure pecado), podem ser admitidos como membros (ou podem continuar a ser), pois não estão agindo por rebeldia nem disseminando a desobediência ao Senhor, mas não o fazem por fraqueza (e, portanto, devemos continuar auxiliando esses irmãos para que no tempo oportuno possam obedecer ao Senhor). Contudo, caso o casal não aceite e assim o faça por rebeldia e - também, mas não necessariamente - instigue os outros membros a não obedecerem ao Senhor, então devem ser tratados de forma pastoral a fim de que entendam a doutrina e se convertam se sua ira. Caso isso não resulte em mudança e eles continuem a "provocar" os outros membros a se desviarem do Caminho, então, dependendo do caso, pode haver justa razão para exclusão, pois em vez de promoverem a união do corpo de Cristo, procurando dividi-lo; sendo semelhantes à Satanás e suas astúcias infernais: "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pe 5.8).
21. "Somos cristãos, mas não achamos que esse é o entendimento correto." Pode ser que algumas pessoas tenham lido esse material, mas até o presente momento não se convenceram da veracidade do mesmo. A estes, assim como em todas as doutrinas, peço humildemente que leiam com atenção a palavra de Deus e, principalmente, atentem para dois preciosos versículos: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra" (2 Tm 3.16-17). Se toda a Escritura é de fato inspirada por Deus e é realmente útil para nos tornar aptos para a obra de Cristo, então necessariamente dentro dela nós encontramos a resposta para essa questão. Você tem toda liberdade para discordar de mim sobre o que escrevi e da forma como me expressei, entretanto, não possui qualquer liberdade para discordar da Palavra do Senhor. Se algum dos leitores não se convenceu, peço que se lance às Escrituras e procure, então, alguma forma de defender o uso de anticoncepcionais e sonde igualmente por alguma autorização do Senhor para que assim se faça. Também solicito que busque ler livros históricos, dos pais da igreja, dos reformadores e dos puritanos e então averigue se houve algum movimento cristão verdadeiro que defendeu o contrário do que temos visto. Se encontrar, peço gentilmente que me contate, pois, como pecador, posso estar errado.
22. "Entendi a doutrina, mas por onde começo?" Se apesar de todo receio e temor por certos acontecimentos, o Senhor lhe(s) deu graças para por em prática o vimos até aqui, permita(m)-me lhe(s) aconselhar sobre por onde começar: Talvez boa parte do que vimos até aqui seja totalmente contrário ao que você pensou e/ou planejou para sua vida (o que também aconteceu comigo), por isso compreendo que seja “normal” certa dificuldade em se desvencilhar de certos métodos contraceptivos. Em primeiro lugar, caso você seja solteiro(a), é preciso que busque casar-se com uma mulher (cristã, é lógico) que entenda esse ensinamento do Senhor; caso você namore e ela(e) ainda não entenda, procure explicar de forma gradativa e instruí-la(e) em amor e piedade. Em segundo lugar, se você for casado (seja homem ou mulher), lembre-se de que não vive mais para si mesmo, mas para o outro (assim como Cristo viveu e morreu por Sua igreja). Isso implica em dizer que deve-se ensinar seu cônjuge - não imponha, grite ou tente ganhar a discussão por mera persuasão humana (lembre-se das palavras de Paulo: "A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder" - 1 Co 2.4) - mostre que seu desejo não é o de destruir os sonhos e planejamentos que tinham feito, mas sim o obedecer à palavra do Senhor. Uma vez entendida a doutrina e tendo orado sobre ela, retirem da relação os métodos contraceptivos e anticoncepcionais e ponham em prática a doutrina de Senhor.
Um último apontamento: Não é pecado orar ao Senhor para que não mande filhos ao casamento - você(s) não estará em pecado caso não deseje ter filhos e filhas. Contudo, lembre-se da oração ensinada por Jesus: "...Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mt 6.10 - grifo meu). Embora você possa orar para que Ele não lhe dê filhos, reconheça Sua soberania, humilhe-se diante de Sua poderosa mão e faça como o Mestre, que, mesmo à beira de sentir a ira de Deus, reconheceu e disse: "Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade" (Mt 26.42 - grifo meu).
Nota:
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Aljava - acessado dia 19.04.2012
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