A Bíblia nos diz: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Mt 6.24; Lc 16.13). Igualmente afirma o Senhor: "Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha" (Mt 12.30; Lc 11.23).
Trago os referidos versículos ao centro para os contemplarmos e entendermos que, por melhores que sejam nossas relações com o mundo e as pessoas nele inseridas, nada aqui será para sempre. Ainda mais: não devemos ter qualquer "Senhor" na terra, além do Senhor nos céus. Longe destes versículos falarem apenas sobre servir a Deus e as riquezas, prescrevem o fato ímpar de ninguém poder "servir a dois senhores".
Servimos a dois senhores quando temos algo mais importante e julgamos ser "isto ou aquilo" coisa mais nobre que Cristo. Muitas vezes nosso casamento, em vez de bênção, se transforma em pedra de tropeço.
Pense, por um instante, caso seja casado, em sua esposa (ou marido). O quanto você a ama? O quanto se deleita em sua presença? Quão agradável foi o dia do casamento e quantas alegrias já viveram juntos? Quantas vezes, em tom de delícias amorosas, não trocaram juras de amor e dizeres como, "vamos ficar juntos para sempre!" ou "nada, jamais, poderá nos separar".
Entretanto, assim prescreve a Escritura: "Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus" (Mc 12.25).
Entretanto, assim prescreve a Escritura: "Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus" (Mc 12.25).
A Sagrada Escritura revela, assim, que um dia, nos céus com Cristo, não existirá mais o casamento entre humanos, pois "serão como os anjos que estão nos céus". Isto dever-nos-ia levar à excelsa magnitude da união com Deus através de Cristo Jesus. Tamanha será a união da Igreja com o Senhor, a ponto de não necessitarmos da(o) companheira(o) que por aqui tivemos! Sim, este é intuito da Bíblia: afirmar que há algo mais importante que o casamento e a união terrena! Todo casamento, em última instância, é transitório. Cristo é infinitamente melhor!
Todavia, por que assim é? Não é o casamento algo bíblico? Observe que a Escritura prescreve, no casamento, o ideal da vida porvir. Jamais o "fim principal do homem" (Catecismos de Westminster, pergunta 1) é o casamento:
- "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor" (Ef 5.22 - grifo meu)
- "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5.25 - grifo meu)
O casamento terreno é a firme prefiguração da vida com Deus. Desta forma, o casamento não deve ser visto como a razão máxima de nossas vidas. Evidente não ser pecaminoso amar a esposa (ou o marido) acima de todas as coisas na terra - até mesmo se entregando por ela e morrendo em seu favor, caso seja necessário e possível -, mas a intenção do casamento deve ser glorificar a Deus - "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31 - grifo meu).
Enquanto o divórcio terreno é fruto do pecado, ainda que preveja as cláusulas permissivas dadas pelo Altíssimo (clique aqui e aqui para ler mais), haverá um dia, geralmente com a morte, em que o divórcio necessário, digno e excelente, acontecerá a todos. Casados serão separados e solteiros serão destituídos de suas alegrias terrenas.
Surge, porém, a pergunta que cada um deve realizar em seu coração: com quem você estará eternamente casado? Se você tem vivido unicamente para os elementos terrenos, peça perdão e se arrependa. Lembre-se de confessar seu pecado de excessivo apego, até mesmo ao casamento. O dia para o arrependimento é hoje, a fim de "que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (Hb 3.13).
Certamente que o casamento é uma dádiva e dom de Deus, mas ele precisa refletir o amor que o cristão tem pelo Senhor. Jamais o casamento deve usurpar a comunhão com o Eterno.
Tenha muita, mas muita (mesmo!) comunhão e excelentes momentos com seu cônjuge. Não se esqueça, porém, de que ele é transitório e, portanto, há algo mais excelente. Um dia todos se divorciarão e ver-se-á, de uma vez por todas, que Cristo é abundantemente superior!
Enquanto o divórcio terreno é fruto do pecado, ainda que preveja as cláusulas permissivas dadas pelo Altíssimo (clique aqui e aqui para ler mais), haverá um dia, geralmente com a morte, em que o divórcio necessário, digno e excelente, acontecerá a todos. Casados serão separados e solteiros serão destituídos de suas alegrias terrenas.
Surge, porém, a pergunta que cada um deve realizar em seu coração: com quem você estará eternamente casado? Se você tem vivido unicamente para os elementos terrenos, peça perdão e se arrependa. Lembre-se de confessar seu pecado de excessivo apego, até mesmo ao casamento. O dia para o arrependimento é hoje, a fim de "que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (Hb 3.13).
Certamente que o casamento é uma dádiva e dom de Deus, mas ele precisa refletir o amor que o cristão tem pelo Senhor. Jamais o casamento deve usurpar a comunhão com o Eterno.
Tenha muita, mas muita (mesmo!) comunhão e excelentes momentos com seu cônjuge. Não se esqueça, porém, de que ele é transitório e, portanto, há algo mais excelente. Um dia todos se divorciarão e ver-se-á, de uma vez por todas, que Cristo é abundantemente superior!
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