Temos aprendido sobre algumas características que o todo cristão deve atentar durante o estudo teológico. Todavia, por ingenuidade ou por crença de que a teologia nada mais é do que um simples meditar na Escritura, muitos têm negligenciado fatos e pontos de suma importância e que poderiam, se fossem acolhidos, em muito beneficiar.
Desta forma, importa, antes de abrirmos caminho em meio às dúvidas sobre por onde e como iniciar a jornada, tratarmos de aconselhar o peregrino sobre algumas ferramentas que deve buscar ter consigo, a fim de obter maior proveito nos estudos. Evidente que o ideal é a reunião de todas as recomendações abaixo, mas caso não seja possível, se esforce para alcançar as que você possui disponibilidade.
1. Entenda qual seu modo de aprender
Talvez você já tenha feito a seguinte pergunta: por que eu não consigo aprender certas coisas e não gravo as coisas importantes? Se isto lhe é familiar, saiba que você não está sozinho e que há como melhorar.
Devido ao pecado original, aprender é sinônimo de empreender, isto é, não é algo que acontece com facilidade. Antes da queda do homem, a Adão havia sido dada a tarefa de lavrar e guardar o jardim do Éden (Gn 2.15) e em nenhum momento nos é dito que ele teria dificuldades para executar tal ordem, pois a terra não estava desfigurada pelo pecado e o homem estava continuamente na presença santa e bendita de Deus. Não lemos qualquer relato que forneça alguma abertura à ignorância de Adão e Eva. "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1.26a). Esta imagem e semelhança são retratadas na continuação do versículo, que diz: "e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra" (Gn 1.26b). Tais características colocadas em nossos primeiros pais os habilitavam a exercer domínio sobre as demais criaturas, de modo que a eles era incumbido o dever de reger a terra. Uma vez que foram criados à imagem e semelhança de Deus, eram aptos para trabalhar segundo a ordem divina.
Após a queda, porém, lemos que do "suor do teu rosto comerás o teu pão" (Gn 3.19). A partir desta terrível desobediência (ainda que sob a soberania de Deus), tudo se tornou dificultoso; o pecado amargou a vida na terra; o homem que anteriormente somente se alimentava de plantas (Gn 2.16-17) e convivia em harmonia com os animais (Gn 2.19), passou a ter autorização para os matar e deles se alimentar (Gn 9.3).
O Senhor nos ensina na passagem anterior que o viver para o homem seria algo penoso e mui frequentemente exaustivo. Entretanto, vemos que o Eterno não retirou todo o saber de Suas criaturas, de modo que os homens poderiam aprender (sempre pela graça divina) o modo correto de executar as tarefas.
Neste diapasão, o estudante de teologia precisará buscar entender por quais maneiras ele aprende. De maneira geral, são cinco as formas pela qual Deus formou o homem e o capacitou para aprender [1]: vendo, ouvindo, falando, escrevendo e meditando. Vemos na Bíblia que assim o Senhor trata com os homens:
- Ver: "E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Tendes visto tudo quanto o SENHOR fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra" (Dt 29.2 - grifo do autor);
- Ouvir: "Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis, e guardá-los-eis, para os cumprir" (Dt 5.1 - grifo do autor);
- Falar: "Fala agora aos ouvidos do povo" (Êx 11.2 - grifo do autor);
- Escrever: "Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado" (Jr 30.2 - grifo do autor);
- Meditar: "Bem-aventurado o homem que... tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite" (Sl 1.1-2 - grifo do autor).
Desta forma, mesmo que todos aprendam parcialmente com todas estas capacidades dadas pelo Artífice, mister é que o leitor verifique em qual (ou quais) meio consegue aprender melhor.
Você aprende com maior facilidade quando se recorda onde viu alguma coisa (lhe vem à mente uma palavra em destaque no meio do texto, o professor anotando no meio do quadro...)? Quando procura se lembrar, consegue revolver a memória e parece ouvir determinada pessoa explicando alguma coisa? Se recorda com facilidade de uma conversa que teve sobre o assunto e se lembra de ter falado determinas palavras? Memoriza facilmente algum grifo que fez na Bíblia ou em algum rascunho no caderno? Após algum tempo de meditação na Palavra de Deus, você está mais apto na compreensão do antes de começar?
Cito-me para ilustrar: tenho grandiosa dificuldade para falar sobre temas dos quais nunca escrevi alguma coisa. Pela graça de Deus, não teria sérios problemas para falar e dar alguma aula sobre a soberania de Deus e a importância desta doutrina na vida prática, pois já escrevi várias vezes sobre isso. Certamente, pela graça e misericórdia de Deus, nem mesmo precisaria de algum esboço. Todavia, não obteria qualquer êxito em arrazoar sobre a geografia bíblica, por exemplo, porque nunca me pus a escrever sobre. Até mesmo com um rascunho eu estaria perdido.
Portanto, antes de iniciar seus estudos (ou logo após), certifique-se de como você aprende e fixa melhor o que compreende.
2. Reserve algum dinheiro
Quando Jesus expunha as dificuldades que Seus discípulos teriam ao segui-Lo, usou a seguinte ilustração: "Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?" (Lc 14.28). O intento de Cristo era evidente: o cristão deve se certificar de que ao iniciar sua empreitada na vida cristã - não somente nos estudos -, deverá estar consciente das dificuldades e provações que passará.
É de vultosa importância você atentar para o fato de que os bens, neste mundo, se compram com dinheiro. Ainda que existam cada vez mais mídias eletrônicas gratuitas (livros em PDF, e-books, site com artigos), o bom e velho livro físico sempre estará em uso e será necessário os adquirir (ou ao menos levará muito tempo para eles serem substituídos). Não intente focar seus estudos com base, somente, no que está disponível gratuitamente. Vale lembrar, outrossim, que se algo é gratuito para alguém, significa que outrem está pagando para que muitos possam usufruir deste bem.
Se você for um leitor diligente e assíduo, tenha a certeza de que investirá, literalmente, milhares de reais em livros. É verdade que, muitas vezes, os livros custam caro, pois os altos impostos e a baixa demanda por livros de teologia (livros sérios, boas obras), fazem com que o preço seja elevado. Mas procure os comprar - você não adquire livros para sua profissão e faculdade? Ademais, não tenha uma mentalidade alienada que pensa existirem editoras cristãs somente com foco no lucro. Ao longo do tempo você perceberá e conhecerá pessoas que trabalham ou eventualmente possuem alguma editora e notará que, embora tirem deste ofício o seu sustento (e que mal há nisso?), a batalha é grande para o avanço do Evangelho.
Não há como precisar a quantia que você despenderá para iniciar uma biblioteca sadia. Certifique-se, ao menos, que tem disponibilidade de investir algum dinheiro por mês ou a cada fração de tempo determinado. Não é necessário e nem financeiramente recomendado, comprar inúmeros livros de uma só vez. Vá adquirindo aos poucos, procure por promoções, visite livrarias, troque livros com seus amigos. Se realmente não tiver condições, procure ajuda - certamente aparecerá algum bom samaritano.
Quando a tentação lhe assaltar para não comprar livros e investir em alguma trivialidade, traga à memória a exortação de Cristo: "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?" (Mt 16.26; Mc 8.36).
Quando Jesus expunha as dificuldades que Seus discípulos teriam ao segui-Lo, usou a seguinte ilustração: "Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?" (Lc 14.28). O intento de Cristo era evidente: o cristão deve se certificar de que ao iniciar sua empreitada na vida cristã - não somente nos estudos -, deverá estar consciente das dificuldades e provações que passará.
É de vultosa importância você atentar para o fato de que os bens, neste mundo, se compram com dinheiro. Ainda que existam cada vez mais mídias eletrônicas gratuitas (livros em PDF, e-books, site com artigos), o bom e velho livro físico sempre estará em uso e será necessário os adquirir (ou ao menos levará muito tempo para eles serem substituídos). Não intente focar seus estudos com base, somente, no que está disponível gratuitamente. Vale lembrar, outrossim, que se algo é gratuito para alguém, significa que outrem está pagando para que muitos possam usufruir deste bem.
Se você for um leitor diligente e assíduo, tenha a certeza de que investirá, literalmente, milhares de reais em livros. É verdade que, muitas vezes, os livros custam caro, pois os altos impostos e a baixa demanda por livros de teologia (livros sérios, boas obras), fazem com que o preço seja elevado. Mas procure os comprar - você não adquire livros para sua profissão e faculdade? Ademais, não tenha uma mentalidade alienada que pensa existirem editoras cristãs somente com foco no lucro. Ao longo do tempo você perceberá e conhecerá pessoas que trabalham ou eventualmente possuem alguma editora e notará que, embora tirem deste ofício o seu sustento (e que mal há nisso?), a batalha é grande para o avanço do Evangelho.
Não há como precisar a quantia que você despenderá para iniciar uma biblioteca sadia. Certifique-se, ao menos, que tem disponibilidade de investir algum dinheiro por mês ou a cada fração de tempo determinado. Não é necessário e nem financeiramente recomendado, comprar inúmeros livros de uma só vez. Vá adquirindo aos poucos, procure por promoções, visite livrarias, troque livros com seus amigos. Se realmente não tiver condições, procure ajuda - certamente aparecerá algum bom samaritano.
Quando a tentação lhe assaltar para não comprar livros e investir em alguma trivialidade, traga à memória a exortação de Cristo: "que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?" (Mt 16.26; Mc 8.36).
3. Separe um tempo específico para estudar
A agitação da vida cotidiana, o trabalho, o estudo, a família, os amigos, os problemas... tudo isto tende a nos levar a exaustão e completa desordem de nossa vida. Mas a palavra do Senhor nos diz: "Porque Deus não é Deus de confusão... faça-se tudo decentemente e com ordem" (1Co 14.33, 40). Precisamos ter uma ordem em nossos afazeres. Seja qual for a metodologia que você adotar, busque maximizar seu tempo para a glória de Deus (Ef 5.16; Cl 4.5).
Jesus Cristo nos revela este caráter de ordem e sobre ter um momento apropriado: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente" (Mt 6.6). Sendo Deus soberano, Ele poderia ter dito que quando oramos, seja em que momento e onde for, o importante seria meditar em Sua palavra. Todavia, qual homem, por mais santo que seja, consegue meditar nas Escrituras (de modo sério e digno) andando de ônibus, dirigindo ou fazendo compras, por exemplo? Ainda que devamos meditar e fazer todas as coisas para a glória de Deus (1Co 10.31) - e isso inclui, literalmente, todas mesmo -, é necessário separar um tempo para o estudo. Se Cristo ordenou que nos retirássemos para oração e devoção, nenhuma esquiva há para não realizarmos o mesmo com o estudo, pois como vimos no primeiro capítulo, o estudo é o meio que visa atingir uma finalidade.
É verdadeiro que muitíssimas vezes, talvez durante anos, o estudante terá pouquíssimo tempo durante a semana de trabalho para se dedicar ao estudo bíblico. Mas pense em quantos não cristãos, no afã de "buscarem seus sonhos", se privam do sono, acordando mais cedo e dormindo mais tarde, tudo para conquistar bens "onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam" (Mt 6.19)? Não deveríamos os superar em muito? Se ainda assim sua semana lhe permite pouco ou nenhum tempo para o estudo, aproveite um dos melhores meios que o Senhor legou aos Seus filhos: o dia do Senhor.
O dia do Senhor é a aplicação do quarto mandamento: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus" (Êx 20.8-10). Sob o Novo Testamento, vemos que os discípulos já não observavam mais o sétimo dia (a palavra sábado significa descanso, e não sábado literal), e sim o primeiro - veja Jo 20.19; At 20.7; 1Co 16.2. Portanto, aproveite o primeiro dia da semana (nosso domingo) para, dentre as coisas permitidas [2], estudar a Bíblia, ler bons livros e meditar no evangelho. Possuímos seis dias para trabalhar e fazer "toda a tua obra" - "Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus".
4. Procure ter um segundo idioma
Conforme seus estudos tomem forma e progridam em intensidade e conhecimento, mui possivelmente você se deparará com um disparate inimaginável: a quantidade ínfima de bons livros que existem em nosso vernáculo, quando comparados à língua inglesa, por exemplo. Não há como precisar uma escala, mas penso não ser exagero afirmar que para cada 100 bons livros de teologia traduzidos para o português, existam 10.000 não traduzidos. O que isso significa? Significa que seus estudos poderão render muito mais, caso você aprenda um novo idioma. Certamente existem bons, piedosos e úteis escritores em nosso idioma, mas eles são uma pequeníssima fatia do grandioso monte.
Para caso o leitor se desculpar de que tal empreitada é demasiadamente difícil, pense na seguinte situação hipotética: se lhe fosse oferecido um emprego com ganhos mensais na faixa dos milhares de reais e que para o conquistar você precisaria confirmar sua proficiência em outra língua, além do português. Certamente que poucos titubeariam ante tal oportunidade, mesmo que demandasse longas noites sem dormir. Bem, se assim é, porque não se esforçar para ajuntar "tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam" (Mt 6.20)?
Pode ser que neste momento você não veja necessidade de aprender uma segunda língua, pois crê que seus estudos nunca alçarão voo tão alto - mas não subestime o poder do Senhor; "Porque, que é a vossa vida?" (Tg 4.14). Lembre-se de que "os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR" (Is 55.8). Ainda que você não creia ser necessário, se seu intuito é glorificar ao Senhor e ser um cristão piedoso, firme nas batalhas e que conhece a palavra do Altíssimo, olhe para o que Paulo escreveu a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15 - grifo do autor).
Muitíssimos são os livros - comentários, exegeses, doutrina - que somente estarão disponíveis noutras línguas, de modo a ser de grande valia o conhecê-las.
Para caso o leitor se desculpar de que tal empreitada é demasiadamente difícil, pense na seguinte situação hipotética: se lhe fosse oferecido um emprego com ganhos mensais na faixa dos milhares de reais e que para o conquistar você precisaria confirmar sua proficiência em outra língua, além do português. Certamente que poucos titubeariam ante tal oportunidade, mesmo que demandasse longas noites sem dormir. Bem, se assim é, porque não se esforçar para ajuntar "tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam" (Mt 6.20)?
Pode ser que neste momento você não veja necessidade de aprender uma segunda língua, pois crê que seus estudos nunca alçarão voo tão alto - mas não subestime o poder do Senhor; "Porque, que é a vossa vida?" (Tg 4.14). Lembre-se de que "os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR" (Is 55.8). Ainda que você não creia ser necessário, se seu intuito é glorificar ao Senhor e ser um cristão piedoso, firme nas batalhas e que conhece a palavra do Altíssimo, olhe para o que Paulo escreveu a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15 - grifo do autor).
Muitíssimos são os livros - comentários, exegeses, doutrina - que somente estarão disponíveis noutras línguas, de modo a ser de grande valia o conhecê-las.
5. Busque a compreensão de sua família
A família é uma instituição divina e sustentáculo da sociedade. O puritano Thomas Adams (1583-1652) expressou: "Assim como pela criação, Deus, de um fez dois, pelo casamento, Ele, de dois fez um". [3] O casamento que posteriormente, segundo a graça e fecundidade que o Senhor intenta agraciar os cônjuges, tende a gerar filhos, é uma das mais belas criações de Deus. Tão bela é esta criação, que a fim de não permitir que ela seja tratada com desdém, afirmou o Salvador: "o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mt 19.6). Sendo os filhos "herança do SENHOR" (Sl 127.3) e "Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava" (Sl 127.5), não é de pouca monta prezar pela unidade familiar e isto, certamente, inclui o estudo teológico.
De acordo com os passos que você seguir, Deus lhe guiará sobre qual direcionamento tomar. Talvez o Senhor lhe chame para o ministério de tempo integral - ainda que todos os crentes devam exercer seu cristianismo e serem missionários vivos -, o leve a ser um pregador transcultural ou ainda um profícuo escritor de livros. Seja como parecer bem aos olhos de Deus, exigirá esforço, abnegação e diligência de sua parte.
Quando começar seus estudos, informe sua família sobre isso - até mesmo para entenderem o porquê de você passar tanto tempo lendo e investindo dinheiro em livros (geralmente isto é visto com maus olhos, infelizmente). Diga-lhes que compreendeu a necessidade de conhecer o Senhor e também os anime a fazer o mesmo. Muitas vezes eles não entenderão e piamente crerão que você tem dedicado muito tempo aos livros (atente para o ponto 7 em seguida) - nesta horas, seja cortês e lembre-se de honrar pai e mãe (quinto mandamento - Êx 20.12), mas busque os incentivar a lhe ajudar.
Procure demonstrar que quando alguém lhe pergunta sobre o que você deseja ganhar de presente e sua resposta é, "um livro de teologia", você está mentalmente sadio e deseja glorificar a Deus através do estudo. Faço questão de frisar bem este assunto, pois, lamentavelmente, seria muito mais fácil ser presenteado com algum celular novo, do que com um comentário bíblico.
Se você for casado, informe seu cônjuge sobre a importância de estudarem juntos a Escritura. Se acaso seu cônjuge não for convertido, peça graça ao Senhor e fale a ele que deseja e precisa comprar livros e se dedicar a Deus - poderá ser um excelente meio de testemunhar. Para o caso do homem e/ou pai da família, toda vez que comprar novos livros, certifique-se de que não está comprometendo o orçamento familiar e converse piedosamente com sua esposa, de modo que se ela não entende o porquê de tantos livros não lidos na estante, possa passar a enxergar de modo diverso.
Quando eventualmente não puder ir a algum lugar devido aos estudos ou porque precisa preparar um sermão a ser pregado, lembre-se de que "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão" (Mc 13.31).
De acordo com os passos que você seguir, Deus lhe guiará sobre qual direcionamento tomar. Talvez o Senhor lhe chame para o ministério de tempo integral - ainda que todos os crentes devam exercer seu cristianismo e serem missionários vivos -, o leve a ser um pregador transcultural ou ainda um profícuo escritor de livros. Seja como parecer bem aos olhos de Deus, exigirá esforço, abnegação e diligência de sua parte.
Quando começar seus estudos, informe sua família sobre isso - até mesmo para entenderem o porquê de você passar tanto tempo lendo e investindo dinheiro em livros (geralmente isto é visto com maus olhos, infelizmente). Diga-lhes que compreendeu a necessidade de conhecer o Senhor e também os anime a fazer o mesmo. Muitas vezes eles não entenderão e piamente crerão que você tem dedicado muito tempo aos livros (atente para o ponto 7 em seguida) - nesta horas, seja cortês e lembre-se de honrar pai e mãe (quinto mandamento - Êx 20.12), mas busque os incentivar a lhe ajudar.
Procure demonstrar que quando alguém lhe pergunta sobre o que você deseja ganhar de presente e sua resposta é, "um livro de teologia", você está mentalmente sadio e deseja glorificar a Deus através do estudo. Faço questão de frisar bem este assunto, pois, lamentavelmente, seria muito mais fácil ser presenteado com algum celular novo, do que com um comentário bíblico.
Se você for casado, informe seu cônjuge sobre a importância de estudarem juntos a Escritura. Se acaso seu cônjuge não for convertido, peça graça ao Senhor e fale a ele que deseja e precisa comprar livros e se dedicar a Deus - poderá ser um excelente meio de testemunhar. Para o caso do homem e/ou pai da família, toda vez que comprar novos livros, certifique-se de que não está comprometendo o orçamento familiar e converse piedosamente com sua esposa, de modo que se ela não entende o porquê de tantos livros não lidos na estante, possa passar a enxergar de modo diverso.
Quando eventualmente não puder ir a algum lugar devido aos estudos ou porque precisa preparar um sermão a ser pregado, lembre-se de que "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão" (Mc 13.31).
6. Ame a Deus e Sua palavra
Cristo foi sublime: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt 22.37). Nosso Salvador, quando pronunciou tais palavras, ecoava a passagem de Deuteronômio 6.5. Por que Ele fazia menção à lei? Porque Ele mesmo era a Lei: "São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos" (Lc 24.44).
Todo cristão precisa amar a palavra de Deus. O salmista escreveu: "Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia" (Sl 119.97). Você consegue dizer o mesmo? Ao olhar para a Bíblia Sagrada, sente profundos desejos de tê-la em seu coração, de modo a por ela poder ser guiado? No momento da aflição, você fará bem em suplicar como o salmista: "Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra" (Sl 119.1107) Adiante ele também exclama: "Chegue a ti o meu clamor, ó SENHOR; dá-me entendimento conforme a tua palavra" (Sl 119.169).
Estudar teologia é muito diferente de se estudar para algum concurso ou a fim de passar nalguma prova. Não se estuda a palavra de Deus para enriquecer, para debater, para abundar de conhecimento - se estuda para negar-se a si mesmo e levar corretamente a cruz de Cristo (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23). Todavia, só é possível trilhar os passos de Cristo se O amamos.
Muitas pessoas reclamam sobre não conseguirem estudar teologia, afirmando que não conseguem ter prazer em ler livros bíblicos e passar algum tempo meditando. Receio, porém, que este fato esteja ligado à falta de amor a Deus. Os tais conseguem passar horas a fio em frente à televisão ou aproveitando incorretamente o tempo dado por Deus (Ef 5.16), mas se justificavam dizendo que possuem dificuldades para ler a Bíblia e livros teológicos.
Se isto acontece com você, inicie seus estudos e peça ao Senhor para que aumente seu amor por Ele. Como Davi, rogue ao Pai celestial: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário" (Sl 51.12).
Cristo foi sublime: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt 22.37). Nosso Salvador, quando pronunciou tais palavras, ecoava a passagem de Deuteronômio 6.5. Por que Ele fazia menção à lei? Porque Ele mesmo era a Lei: "São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos" (Lc 24.44).
Todo cristão precisa amar a palavra de Deus. O salmista escreveu: "Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia" (Sl 119.97). Você consegue dizer o mesmo? Ao olhar para a Bíblia Sagrada, sente profundos desejos de tê-la em seu coração, de modo a por ela poder ser guiado? No momento da aflição, você fará bem em suplicar como o salmista: "Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó SENHOR, segundo a tua palavra" (Sl 119.1107) Adiante ele também exclama: "Chegue a ti o meu clamor, ó SENHOR; dá-me entendimento conforme a tua palavra" (Sl 119.169).
Estudar teologia é muito diferente de se estudar para algum concurso ou a fim de passar nalguma prova. Não se estuda a palavra de Deus para enriquecer, para debater, para abundar de conhecimento - se estuda para negar-se a si mesmo e levar corretamente a cruz de Cristo (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23). Todavia, só é possível trilhar os passos de Cristo se O amamos.
Muitas pessoas reclamam sobre não conseguirem estudar teologia, afirmando que não conseguem ter prazer em ler livros bíblicos e passar algum tempo meditando. Receio, porém, que este fato esteja ligado à falta de amor a Deus. Os tais conseguem passar horas a fio em frente à televisão ou aproveitando incorretamente o tempo dado por Deus (Ef 5.16), mas se justificavam dizendo que possuem dificuldades para ler a Bíblia e livros teológicos.
Se isto acontece com você, inicie seus estudos e peça ao Senhor para que aumente seu amor por Ele. Como Davi, rogue ao Pai celestial: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário" (Sl 51.12).
7. Tenha um tempo de lazer
A Bíblia é categórica: "O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher" (1Co 7.32-33). Seja você solteiro ou casado, deve viver para a glória de Deus (1Co 10.31). Os solteiros devem ser muitíssimos mais ativos na obra exterior do evangelho, pois dispõem de maior tempo livre (não se furte desta obrigação - Deus a requererá no dia do juízo). Os casados vivem também para o evangelho, mas com menos tempo para determinados tarefas, visto que possuem uma casa e uma família para cuidar, guardar e ensinar.
Entretanto, isto não significa que o estudante não deva ter tempos de lazer sadio. A Escritura nos diz que "Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca sua mulher" (Gn 26.8). Isaque, o filho da promessa, o nobre homem a quem Deus grandemente abençoava (Gn 26.12-14), também se divertia. Ainda mais: se divertia junto de sua esposa.
Caso o leitor já tenha contraído matrimônio, queira ser admoestado a passar proveitosos momentos com seu cônjuge. A obrigação de o homem reger a casa e a guiar na sã doutrina, não significa que em seu lar devem imperar somente aulas sobre as histórias bíblicas e discussões acerca da flexão de verbos em grego. Aprenda que há "Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar" (Ec 3.4). Esforce-se para que o estudo o leve a amar mais a Deus e sua família.
E se o leitor for pessoa solteira, também entenda ser importante ter tempos de descontração saudável. Não pense que se isolar (lembre do ostracismo) será a melhor solução e o modo pelo qual terá maior proveito. Em certos casos, aceite dizer "sim" para uma confraternização entre irmãos e "não" para o estudo - por quê? Porque seus irmãos em Cristo também precisam de você e o inverso também é verdadeiro. "Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união" (Sl 133.1).
Entretanto, isto não significa que o estudante não deva ter tempos de lazer sadio. A Escritura nos diz que "Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca sua mulher" (Gn 26.8). Isaque, o filho da promessa, o nobre homem a quem Deus grandemente abençoava (Gn 26.12-14), também se divertia. Ainda mais: se divertia junto de sua esposa.
Caso o leitor já tenha contraído matrimônio, queira ser admoestado a passar proveitosos momentos com seu cônjuge. A obrigação de o homem reger a casa e a guiar na sã doutrina, não significa que em seu lar devem imperar somente aulas sobre as histórias bíblicas e discussões acerca da flexão de verbos em grego. Aprenda que há "Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar" (Ec 3.4). Esforce-se para que o estudo o leve a amar mais a Deus e sua família.
E se o leitor for pessoa solteira, também entenda ser importante ter tempos de descontração saudável. Não pense que se isolar (lembre do ostracismo) será a melhor solução e o modo pelo qual terá maior proveito. Em certos casos, aceite dizer "sim" para uma confraternização entre irmãos e "não" para o estudo - por quê? Porque seus irmãos em Cristo também precisam de você e o inverso também é verdadeiro. "Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união" (Sl 133.1).
8. Participe de um grupo de estudos
No livro de Atos dos apóstolos, nos é relatado o fato de algumas pessoas estarem ensinando sobre a necessidade de se circuncidaram fisicamente e os que assim não procedessem, não poderia ser salvos (At 15.1). Como deveriam zelar pela correta proclamação do evangelho, Paulo, Barnabé e alguns dentre eles, tiveram por bem ir até Jerusalém e discutir sobre esta e outras questões (At 15.2). Nos diz a palavra: "Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto" (At 15.6).
Um grupo de estudo pode ser de grande valia para você. O objetivo não será debater incessantemente (já vimos no capítulo passado sobre este perigo), mas a exortação mútua e a busca do bem em prol do avanço do evangelho. O autor de Hebreus recomenda cristalinamente: "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (Hb 3.12-13).
Um grupo de irmãos piedosos estudando a palavra de Deus pode ser comparado ao exército de "homens muito valentes, que traziam escudo e espada, e entesavam o arco, e eram destros na guerra" (1Cr 5.18). Como o apóstolo, queira ter prazer na companhia dos santos: "Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava" (1Co 16.17). Tais reuniões também servirão para encorajamento mútuo na peleja pelo evangelho - "Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso amor para com todos os santos, Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações" (Ef 1.15-16).
Um grupo de estudo pode ser de grande valia para você. O objetivo não será debater incessantemente (já vimos no capítulo passado sobre este perigo), mas a exortação mútua e a busca do bem em prol do avanço do evangelho. O autor de Hebreus recomenda cristalinamente: "Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado" (Hb 3.12-13).
Um grupo de irmãos piedosos estudando a palavra de Deus pode ser comparado ao exército de "homens muito valentes, que traziam escudo e espada, e entesavam o arco, e eram destros na guerra" (1Cr 5.18). Como o apóstolo, queira ter prazer na companhia dos santos: "Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava" (1Co 16.17). Tais reuniões também servirão para encorajamento mútuo na peleja pelo evangelho - "Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso amor para com todos os santos, Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações" (Ef 1.15-16).
9. Alimente-se corretamente
Somos informados: "E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente" (Gn 2.7). O homem fora criado "do pó da terra" e recebera "o fôlego da vida", mas isso não significou que ele não deveria se alimentar.
O pastor e teólogo David Murray, em seu livro "Crente também tem depressão" [4], afirma que muitos cristãos o procuram, afirmando estarem severamente depressivas. Após uma primeira e breve conversa e algumas perguntas, Murray frequentemente chega à seguinte conclusão: as pessoas estão se alimentando mal, ficando doentes e interpretando os fatos erroneamente. O pastor chega a citar pessoas que diziam estar realmente precisando de ajuda espiritual, quando o que realmente necessitavam era passar um pouco mais de tempo ao sol e se alimentar melhor. Nossos corpos precisam ser cuidados e a criação de Deus fornece subsídios para isso.
Paulo nos faz uma pergunta retórica: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1Co 3.16). Entenda que necessitamos nos alimentar corretamente. Uma má alimentação não somente nos fará mal, como é uma violação ao sexto mandamento: "Não matarás" (Êx 20.13). Como cristãos, necessitamos ter em mente que violamos este mandamento de Deus quando não cuidamos do corpo que Deus nos deu. Frequentemente, é verdade, nos esquecemos disso e cremos que o importante é o coração, o interior do homem - para tanto, citamos até mesmo versículos bíblicos como 1Samuel 16.7. Todavia, quando ingerimos péssimos alimentos, além de maltratarmos nosso corpo (e depois oramos para o Senhor nos curar ou nos ajudar a emagrecer), prejudicamos seriamente o estudo da palavra. É ponto estabelecido que uma má alimentação e a falta de exercícios físicos afetam a memória e o aprendizado.
Lembremos de que tudo deve ser feito para a honra e glória do Senhor - "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31 - grifo do autor).
10. Aprenda a viver contente
O pastor e teólogo David Murray, em seu livro "Crente também tem depressão" [4], afirma que muitos cristãos o procuram, afirmando estarem severamente depressivas. Após uma primeira e breve conversa e algumas perguntas, Murray frequentemente chega à seguinte conclusão: as pessoas estão se alimentando mal, ficando doentes e interpretando os fatos erroneamente. O pastor chega a citar pessoas que diziam estar realmente precisando de ajuda espiritual, quando o que realmente necessitavam era passar um pouco mais de tempo ao sol e se alimentar melhor. Nossos corpos precisam ser cuidados e a criação de Deus fornece subsídios para isso.
Paulo nos faz uma pergunta retórica: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1Co 3.16). Entenda que necessitamos nos alimentar corretamente. Uma má alimentação não somente nos fará mal, como é uma violação ao sexto mandamento: "Não matarás" (Êx 20.13). Como cristãos, necessitamos ter em mente que violamos este mandamento de Deus quando não cuidamos do corpo que Deus nos deu. Frequentemente, é verdade, nos esquecemos disso e cremos que o importante é o coração, o interior do homem - para tanto, citamos até mesmo versículos bíblicos como 1Samuel 16.7. Todavia, quando ingerimos péssimos alimentos, além de maltratarmos nosso corpo (e depois oramos para o Senhor nos curar ou nos ajudar a emagrecer), prejudicamos seriamente o estudo da palavra. É ponto estabelecido que uma má alimentação e a falta de exercícios físicos afetam a memória e o aprendizado.
Lembremos de que tudo deve ser feito para a honra e glória do Senhor - "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31 - grifo do autor).
10. Aprenda a viver contente
Se você já iniciou algum estudo ou curso, como pintura em tela, teoria musical ou o aprendizado de algum instrumento, sabe que não há nada mais decepcionante do que olhar para o expoente na área e compará-lo consigo mesmo - muitas vezes é desencorajador. Assim é porque se olha para o habilidoso e o desejo de ser como ele é tão grande, que tendemos a desanimar na posição em que estamos; parece-nos que jamais conseguiremos o alcançar. Aprendamos, porém, com o apóstolo, que após uma vida inteira de lutas pelo evangelho, afirmou: "aprendi a contentar-me com o que tenho" (Fp 4.11).
Procure sondar seu coração e se certificar de que sua admiração por outrem não constitui violação ao décimo mandamento: "Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" (Êx 20.17 - grifo do autor). É lícito desejar crescer em graça, conhecimento e virtude espiritual, mas acautele-se para não pecar, pois a raiz da cobiça é a ingratidão a Deus.
Ademais, quando olhar ao redor e ver que muitos outros, até mesmo irmãos em Cristo, parecem estar em uma situação financeira melhor ou aparentarem não passar por todas as vicissitudes a qual você enfrenta, permaneça na Palavra, pois "Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração" (Sl 73.1). Pelas sempiternas benesses do Altíssimo, procure o ideal bíblico: "Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (Fp 4.12-13).
Procure sondar seu coração e se certificar de que sua admiração por outrem não constitui violação ao décimo mandamento: "Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" (Êx 20.17 - grifo do autor). É lícito desejar crescer em graça, conhecimento e virtude espiritual, mas acautele-se para não pecar, pois a raiz da cobiça é a ingratidão a Deus.
Ademais, quando olhar ao redor e ver que muitos outros, até mesmo irmãos em Cristo, parecem estar em uma situação financeira melhor ou aparentarem não passar por todas as vicissitudes a qual você enfrenta, permaneça na Palavra, pois "Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração" (Sl 73.1). Pelas sempiternas benesses do Altíssimo, procure o ideal bíblico: "Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece" (Fp 4.12-13).
Notas:
[1] Quando falamos em maneira geral e listamos apenas cinco, é devido ao fato de outras pessoas aprenderem, por exemplo, com o tato, precisando ter proximidade com os objetos para lembrar posteriormente; outros recordam mais facilmente mediante o olfato; ainda outros possuem fortes marcas de sentimentos que tiveram no passado. Muitas formas poderiam ser listadas, de modo que vemos a grandiosa obra da criação!
[2] Para mais, leia o estudo "O Quarto Mandamento e o Dia do Senhor", disponibilizado no blog do autor.
[3] http://www.thegracetabernacle.org/quotes/Marriage-One_Flesh.htm (acessado dia 28.05.2013 às 15:30 - tradução livre).
[4] Publicado pela Editora os Puritanos.
[1] Quando falamos em maneira geral e listamos apenas cinco, é devido ao fato de outras pessoas aprenderem, por exemplo, com o tato, precisando ter proximidade com os objetos para lembrar posteriormente; outros recordam mais facilmente mediante o olfato; ainda outros possuem fortes marcas de sentimentos que tiveram no passado. Muitas formas poderiam ser listadas, de modo que vemos a grandiosa obra da criação!
[2] Para mais, leia o estudo "O Quarto Mandamento e o Dia do Senhor", disponibilizado no blog do autor.
[3] http://www.thegracetabernacle.org/quotes/Marriage-One_Flesh.htm (acessado dia 28.05.2013 às 15:30 - tradução livre).
[4] Publicado pela Editora os Puritanos.
A Paz, Filipe!!!!!
ResponderExcluirGostaria de lhe pedir autorização para fazer cópias desses artigos sobre "Como estudar teologia?" para distribuir aos alunos do curso teológico aqui de minha igreja.
Posso?
Aguardo sua autorização.
Grata!!!!
Bom dia, Ana Paula.
ResponderExcluirSinta-se livre para usar e distribuir este e todo o restante dos materiais escritos por mim.
Cristo seja convosco!
olá queria assim como a Ana paula ter o direito de copiar esse assunto que é muito rico. sou pastor aqui no Piaui, e montei um núcleo de ensino teológico básico e gratuito para ajudar os meus irmão a terem conhecimento a cerca de Deus. fico no aguardo desde já grato. A PAZ FELIPE.
ResponderExcluirFique à vontade para distribuir. :)
Excluirolá queria assim como a Ana paula ter o direito de copiar esse assunto que é muito rico. sou pastor aqui no Piaui, e montei um núcleo de ensino teológico básico e gratuito para ajudar os meus irmão a terem conhecimento a cerca de Deus. fico no aguardo desde já grato. A PAZ FELIPE.
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