segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sexto elemento constitutivo do culto público: Reunião no Dia do Senhor (parte 2) - Sermão pregado dia 18.12.2011



Sexto elemento constitutivo do culto público: 
Reunião no Dia do Senhor (parte 2) - 
Sermão pregado dia 18.12.2011  

Dando prosseguimento com nosso estudo acerca do Dia do Senhor (clique aqui para ler a parte 1), hoje veremos o porquê do dia de Sábado ter sido alterado para o primeiro dia da semana, isto é, o Domingo e algumas consequências necessárias dessa troca. Na próxima parte (parte 3) veremos quais as práticas autorizadas e que podem ser feitas nesse dia.

É sempre importante levarmos cativo que o sábado era um dia de extrema importância para o judeu, pois conforme vimos, Deus havia instituído um dia em cada sete para que o povo cessasse de todas as suas atividades e se dedica-se ao Senhor, contudo, Deus não os deixou sem promessa, e sim afirmou: "Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do SENHOR o disse" (Is 58.13-14). 

O dia de sábado não era um dia de ociosidade - como pensam alguns - mas um dia em sete para que o Senhor fosse magnificado por meio do cessar das obras; não porque em si elas eram más, mas porque havia algo de muitíssimo mais agradável e proveitoso para se fazer: o buscar ao Senhor. Sobre o sentido da palavra sábado (o substantivo hebraico - Shabbãt), temos a seguinte definição: "Um lexicógrafo [1] menciona os seguintes sentidos: repousar, fazer cessar, descartar, fazer fracassar, celebrar, guardar o sábado, afastar-se, sofrer necessidade, guardar, tirar, acalmar ou aquietar... Todavia, a maioria dos estudiosos concorda que não é descanso, pois, como veremos, existem outros termos que são usados para expressar essa ideia. O peso da opinião favorece a ideia de cessar, parar, fazer uma pausa. Deve-se dizer, no entanto, que em alguns casos a ideia de descanso físico não está ausente. Todavia, quando usado como relação ao sábado, significa guardar, celebrar o dia... A nossa conclusão é que o termo deve ser entendido como tendo um sentido geral de intervalo, um tempo entre outros, separado para propósitos religiosos específicos. Em suma, sábado significa um dia santo". [2]

Ouso afirmar que - muitíssimo infelizmente - a maioria dos cristãos nunca foi ensinado acerca do quarto mandamento (eu fui um deles), pois creem que hoje estamos na graça e não mais na lei, mas conforme já temos visto domingo após domingo, a lei de Deus é boa e continua válida para o crente atual - não como meio de salvação (pois somos salvos por Cristo) nem de condenação (pois não é por obras que somos salvos, mas pela fé operada pelo Espírito Santo em nós), mas como o único meio de se expressar nossa devoção ao Senhor.

Outro erro comum dos cristãos é atribuir a observância de um dia específico como se fosse algo semelhante ao Adventismo, no entanto, devemos ter em mente que essas duas crenças (cristianismo e adventismo) são completamente diferentes. Vejamos o que diz certo adventista acerca do sábado: “Seja enfatizado que, mesmo se fosse encontrado apoio apostólico para o domingo, ainda o cristão bíblico não o poderia aceitar. Nem mesmo um apóstolo poderia mudar a lei de Deus”.[3] Ao que o Dr. Joseph A. Pipa refuta dizendo: “Uma abordagem tão soberba ao Novo Testamento se deve principalmente a seu compromisso com as profecias de Ellen G. White. Na visão deles, essas profecias têm autoridade divina e têm precedência sobre a prática apostólica. No entanto, o ensino da Bíblia é que o sétimo dia foi revogado". [4]

Notemos que os adventistas afirmam a possibilidade dos apóstolos da igreja primitiva haverem instituído algo contrário à própria Escritura do Senhor. Certamente que os apóstolos foram homens pecadores e que por isso mesmo eram falhos, porém não podemos crer que as bases por eles lançadas foram erradas, pois se assim foi, estamos vivendo há mais de dois mil uma crença que já "prolongou-se" errada! O próprio apóstolo  Paulo contradiz os adventistas quando sanciona dizendo que o ensino deles era verdadeiro: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gl 1.8 - grifo meu). A partir desse ponto, sigamos rumo à verificação do porquê do dia de sábado ter sido transferido para o domingo e algumas breves implicações necessárias.

Em primeiro lugar, o dia de descanso (shabbath cristão) tem como ponto de partida uma memoração do dia em que todos os crentes estarão juntos com o Senhor no céu. Deus instituiu o sábado como sendo uma prefiguração da redenção eterna que aguarda todos os santos: "Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado" (Dt 5:15). Assim como o povo havia sido liberto da mão opressora do faraó e levado para uma terra que "mana leite e mel" (Êx 3.8), nós também aguardamos o dia em que seremos libertos do corpo dessa morte e do mundo, para então entrarmos na Jerusalém celestial. Tal qual um raio dá uma pequena demonstração da grande tempestade que se aproxima, assim também o sábado cristão nos lembra semanalmente que um dia estaremos no descanso eterno.

Em segundo lugar, os principais eventos da era cristã aconteceram num domingo:
- Jesus ressuscitou (Jo 20.1);
- Jesus apareceu aos dez discípulos (Jo 20.19);
- Jesus apareceu aos onze discípulos (Jo 20.26);
- O Espírito Santo desceu no dia de pentecostes, que era um domingo  (Lv 23.15,16 - o dia imediato ao sábado), e nesse momento o primeiro sermão sobre a morte e ressurreição de Cristo foi pregado por Pedro (At 2.14) com 3000 novos convertidos;
- Em Trôade os crentes se juntaram para adorar (At 20.7);
- Paulo instruiu aos crentes para trazerem as suas contribuições (1 Co 16.2);
- João estava em Patmos e recebeu a visão do Senhor (Ap 1.10). [5]

Em terceiro lugar, a objeção levantada por alguns crentes de que "todos os dias são do Senhor" é em parte verdadeira (1 Co 10.31 - tudo deve ser feito visando a glória de Deus), porém devemos entender - conforme vimos semana passada - que o Dia do Senhor não foi instituído baseado em algum contexto do povo de Israel, mas sim que foi positivado por Deus já em sua criação, demonstrando aos crentes que não importa a época em que viverem, todos, sem exceção, devem buscar se conformar a esse mandamento. O Catecismo Maior de Westminster nos auxilia nessa questão sobre a importância e benefício desse dia. Pergunta 121: Por que se acha a palavra “lembra-te”, colocada no princípio do quarto mandamento? Resposta: A palavra “lembra-te” acha-se colocada no princípio do quarto mandamento (Êx 20.8) , em parte pelo grande benefício que há em nos lembrarmos dele, sendo nós assim ajudados na nossa preparação para guardá-lo (Êx 16.23; Lc 23.54,56; Ne 13.19); e porque em o guardar somos ajudados a guardar todos os demais mandamentos (Ez 20.12,20), e a continuar uma grata recordação dos dois grandes benefícios da criação e da redenção, que contêm em si um breve compêndio da religião (Gn 2.2,3; Sl 118.22,24; Hb 4.9); e em parte porque somos propensos a esquecer-nos deste mandamento (Êx 34.21) , visto haver menos luz da natureza para ele e restringir a nossa liberdade natural quanto a cousas permitidas em outros dias (Êx 34. 21); porque este dia vem somente uma vez em cada sete, e muitos negócios seculares intervêm e muitas vezes nos impedem de pensar nesse dia, seja para nos prepararmos, seja para santificá-lo (Nm 15.38,40), e porque Satanás, com os seus instrumentos, se esforça para apagar a glória e até a memória desse dia, para introduzir a irreligião e a impiedade (Lm 1.7; Ne 13.15-23; Jr 17.21-23). [6]

Ainda outro escritor nos mostra o quão miseráveis somos: "... Se ao menos vocês estivessem dispostos a obter o conhecimento de Deus e das realidades celestes, assim como estais dispostos a conhecer as artes de seus negócios, você já teriam começado há muito tempo não poupando esforços nem dores para obter esse conhecimento. Mas vocês pensam que sete anos é pouco para aprender sua profissão e, no entanto, não querem dedicar um dia, em cada sete, para aprenderem com diligência as questões atinentes à salvação de suas almas. Se o céu é elevado demais para vocês pensarem nele e se prepararem para ele, então ele é elevado demais para vocês chegarem a possuí-lo". [7]

É imprescindível que nós compreendamos que o domingo foi o substituto do sábado judeu. Assim como o batismo veio para ser instituído no lugar na circuncisão, também o domingo se faz presente hoje, não porque temos um versículo específico que nos diga que o dia foi mudado, mas sim que o testemunho dos apóstolos nos mostra que seus costumes eram de se reunir no primeiro dia da semana e não mais no último. Sobre isso, Brian Schwertley comenta: "Embora não haja nenhum mandamento ou declaração direta com respeito à mudança do dia, isso não significa que não exista garantia bíblica suficiente para observar o primeiro dia da semana; há evidência abundante! Observe que há várias doutrinas cristãs cruciais que não são baseadas numa declaração direta, mas num estudo cuidadoso da Escritura e no uso correto da dedução: a trindade, a união hipostática [nota minha: que forma uma só pessoa] das duas naturezas de Cristo, o batismo infantil, etc. Portanto, uma doutrina que é ‘deduzida por boa e necessária conseqüência’ da Escritura, não é menos verdadeira ou importante que uma declaração direta da Escritura". [8]

Em quarto lugar, a Bíblia nos mostra que o dia de observância foi mudado, mas não a obrigação. Joseph A. Pipa comenta: "No segundo século, um herege chamado Marcião ensinou uma forma de gnosticismo cristão. Ele distinguia entre o Deus do Antigo Testamento e o Deus revelado em Jesus Cristo... Hoje, um grande número de cristãos está editando suas próprias Bíblias. Mesmo que teoricamente aceitem o Antigo Testamento como parte da Bíblia, basicamente ignoram seu ensino ético. Creem na sua história, apontam para suas profecias que foram cumpridas em Cristo, mas insistem que suas doutrinas e regras devem estar repetidas no Novo Testamento para que sejam imperativas para a igreja de hoje... Em resposta, os teólogos pactuais reformados afirmam a unidade da Bíblia: tudo que o Novo Testamento não revoga permanece efetivo. Por exemplo, muito daquilo que os cristãos creem e ensinam sobre o casamento e a família está revelado no Antigo Testamento... De modo semelhante, os alicerces da doutrina do sábado como instituição cristã foram construídos nas Escrituras do Antigos (sic) Testamento... Portanto, a não ser que o Novo Testamento revogue essa ordenança, ela permanece em vigor. Alguns sugerem que Jesus anulou a observância do sábado em Mateus 12.1-14; já vimos, entretanto, que Jesus restaurou o sábado e nos deu diretrizes de grande auxílio pelas quais devemos examinar nosso comportamento nesse dia". [9]

O Dr. Charles Hodge (1797 - 1878) comenta: "Essa mudança do Sábado do sétimo para o primeiro dia da semana foi feita não só por uma razão plausível, mas também por autoridade competente. É um fato histórico simples que os cristãos da era apostólica deixaram de observar o sétimo, e passaram a observar o primeiro dia da semana como o dia para o culto religioso. Por isso desde a criação, em sucessão ininterrupta, o povo de Deus tem, em obediência ao mandamento original, dedicado um dia em sete para o culto ao único Deus vivo e verdadeiro. É difícil imaginar um argumento mais forte que este em prol da obrigação perpétua do Sábado como a instituição divina... Nada, senão a autoridade divina e o poder divino, pode explicar a observância contínua dessa sacra instituição desde o princípio até hoje". [10]

Outro ponto importante também: "Essa compreensão fornece um paralelo entre a obra da criação e a obra da redenção. Concluída a criação, Deus descansou no sétimo dia para declarar sua obra completada, para se deleitar nessa obra, e para prometer o descanso eterno já prometido a Adão no Pacto das Obras. Quando Adão violou o pacto, Deus renovou a oferta do descaso eterno por meio de um Redentor. O sábado do sétimo dia antevê esse descanso. Deus o Filho descansou de sua obra da redenção no primeiro dia da semana como sinal de que sua obra tinha sido realizada objetivamente e que nada restava para ser feito. Na ressurreição ele entrou no gozo de sua obra e confirmou que a vida eterna tinha sido comprada (Is 53.10,11; Hb 12.2). Pelo seu exemplo, o dia foi mudado... À medida que os apóstolos entenderam essa teologia por inspiração, mudaram o dia de celebrar o descanso eterno do sétimo dia para o primeiro. O povo da Antiga Aliança olhava em direção do futuro para o cumprimento da redenção, e por isso guardava o sábado no final da semana. Depois que o doador do Descanso realizou sua obra, a Igreja do Novo Testamento guardava o sábado dele no dia em que ele entrou no seu descanso, significando que, embora esperemos pela consumação, já começamos a participar desse descanso". [11]

Matthew Henry (citado por J. I. Packer) diz: "Guardar o domingo significa ação, e não inércia. O dia do Senhor não é um dia de ociosidade. 'A ociosidade é um pecado em qualquer dia, e muito mais no dia do Senhor'. Não se guarda o domingo ficando atirado em algum lugar, sem fazer nada. Convém que descansemos das atividades de nossos afazeres diários, ocupando-nos nas atividades próprias à nossa vocação celestial. Se não passarmos o dia ocupados nestas atividades, não o estaremos santificando". [12]

Por fim, bem sabemos que constantemente os puritanos chamavam esse dia de "O Dia da Feira da Alma", isto é, enquanto nos outros dias ia-se à feira para se comprar o sustento para o corpo e para a necessidade, no domingo buscava-se encher a alma e não as sacolas. O puritano Thomas Brooks (1608 - 1680) nos diz: "Para terminar, lembremo-nos que não há crentes, em todo o mundo, que se comparem, quanto ao poder da piedade e quanto à excelência nos terrenos da graça, da santidade e da comunhão com Deus, como aqueles que se mostram mais estritos, sérios, estudiosos e meticulosos na santificação do dia do Senhor... A verdadeira razão pela qual o poder da piedade tem caído a níveis tão baixos, tanto nesse [nota minha: Inglaterra] como em outro países, é que o domingo não está mais sendo observado de forma estrita e consciente... Oh! que esses simples conselhos fossem tão abençoados pelo céu que nos impulsionassem a uma santificação mais constante, séria e meticulosa do dia do Senhor...". [13]

A partir do exposto acima, creio que não restar muitas dúvidas acerca do testemunho das Escrituras e da Igreja quanto à observância desse dia. Muitos cristão têm negligenciado essa doutrina - quer pode não terem sido ensinados, quer por rebeldia - pois por vezes acham-a severa demais ou ainda porquê creem ser ela difícil demais para ser aplicada em nossos dias, contudo, o testemunho da igreja nos mostra que desde sempre os cristãos buscaram observar (praticar) esse dia, mas não somente isso, que essa observância muitas vezes lhes custava a ignomínia diante do povo:

"Nos fins do século XVI, era costume dos ingleses, depois de terminado o culto na igreja [nota minha: nessa época a igreja era ligada ao Estado, ou seja, o não comparecimento a ela implicava em advertência, multa e quem sabe até mesmo prisão, no entanto deve-se ter em mente que a igreja aqui mencionada não é a igreja santa do Senhor, mas a idólatra e apóstata Igreja Católica Romana - certamente que por um breve tempo os puritanos estiveram no governo e regeram o Estado segundo as Leis bíblicas, mas de um modo geral o Estado sempre esteve sujeito à igreja romanista], passar o resto do domingo frequentado peças teatrais obscenas... jogos e bebidas alcoólicas, festas e comemorações; ou então fumando cachimbo, dançando, jogando dados, jogando baralho, boliche, tênis, açulando cães contra ursos acorrentados, brigas de galo, falcoaria [nota minha:  criar e treinar falcões e aves de rapina para a caça], caçadas, e coisas semelhantes; ou então frequentando feiras e mercados... ou indo a partidas de futebol e outros passatempos diabólicos... A Declaração de Esportes, do rei Tiago I (1618), estabeleceu que, à parte dos esportes com touros e ursos e do boliche, todos os jogos populares podiam ser efetuados aos domingos, terminada a reunião na igreja... Em 1633, Carlos I republicou-a e ordenou que os bispos determinassem que todo o clero a lesse em seus púlpitos; alguns recusaram-se a fazê-lo e como resultado perderam seus rendimentos. Podemos ver através destas palavras de Baxter, como transcorriam as coisas no país, naquela época: 'Em minha juventude... um dos inquilinos de meu pai era flautista da cidade, e o lugar das danças ficava a menos de cem metros de nossa porta; assim, no dia do Senhor, não podíamos ler um capítulo da Bíblia, ou orar, ou entoar um hino, ou catequizar, ou instruir um servo, senão com o barulho da flauta, do tamborim e dos gritos que, da rua, chegava continuamente aos nossos ouvidos; e... éramos alvos das zombarias de todos, sendo apelidados de puritanos, rigoristas ou hipócritas, porque preferíamos ler as Escrituras do que fazer o que eles faziam... E quando o povo, de acordo com o livro [isto é, a Declaração de 1633], recebeu permissão de folgar e dançar, exceto no horário do culto público, eles tinha tanta dificuldade em interromper suas diversões que, por muitas vezes, o leitor preferia esperar até que a flauta e os folgazões cessassem. Algumas vezes, os dançarinos folclóricos entravam nos templos, com todas as suas roupas, cachecóis e vestimentas extravagantes, com folclóricas sinetas sonindo, penduradas em suas pernas, e, assim que terminava a leitura da oração, eles se precipitavam de novo para as suas danças. Seria isso uma conduta celestial?'" (grifo meu). [14]

Assim como os puritanos - e muitos antes e após eles! - lutaram por observar esse dia, independentemente da época e circunstância em que viviam, também nós devemos nos esmerar na busca pela santificação do mesmo. Certamente que o Senhor continua - assim como fez em tempos pretéritos - a derramar suas bênçãos sobre aqueles que o buscam ardentemente nesse dia. Que possamos ter nossos hábitos renovados e que passemos a buscar com diligência o Eterno, Imutável e Invisível Deus, que mui se agrada se ser louvado, criado e exaltado nesse santo dia.

Amém.

Notas:
[1] Léxico pode ser definido como o acervo de palavras de um determinado idioma: todo o universo de palavras que as pessoas de uma determinada língua têm à sua disposição para expressar-se, oralmente ou por escrito. Fonte: Wikipédia
[2] GRONINGEN, Gerard Van. O Sábado no Antigo Testamento: Tempo para o Senhor, Tempo de Alegria Nele. In: Fides Reformata, 3/2 (1998), Pg. 156.
[3] PIPA, Joseph A. O Dia do Senhor, São Paulo: Ed. Os Puritanos, 2002, pág. 114.
[4] PIPA, Op. Cit; Pág. 114.
[5] PORTELA, Solano. A Lei de Deus hoje: Ed. Os Puritanos, 2000, pág. 88 - tomei a liberdade de arrumar a digitação desse último ponto, pois creio que houve erro na hora de editar o livro. O original é "Jesus apareceu e João, em Patmos (Ap 1.10)".
[6] Disponível em diversos Websites.
[7] BAXTER, Richard. Citado em Entre os Gigantes de Deus, Ed. FIEL, págs. 75 e 76.
[8] SCHWERTLEY, Brian. Disponível em http://www.monergismo.com/textos/dez_mandamentos/Sabbath-obrigatorio-eraNT_Schwertley.pdf (acessado dia 17.11.2011 às 21:40).
[9] PIPA, apud; Págs. 101 e 102.
[10] Citado em: Eleitos de Deus
[11] PIPA, apud; Pág. 129 e 132
[12] HENRY, Matthew. Citado em Entre os Gigantes de Deus, Ed. FIEL, pág. 260
[13] BROOKS, Thomas. Citado em Entre os Gigantes de Deus, Ed. FIEL, pág. 264
[14] Citado em Entre os Gigantes de Deus, Ed. FIEL, págs. 255 e 256.

6 comentários:

  1. Ótimo artigo,eis o trabalho típico de um puritano. Um artigo simples e profundo. Trabalhado, pesquisado e o que é ainda melhor,defendido à luz da Bíblia,dos símbolos de fé tão ausente nas igrejas que dizem reformadas.É um prazer muito grande ler os seus artigos postados,ver-se seu interesse em fazer conhecido a Fé que uma vez todas foi entre aos santos!

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  2. A Bíblia diz que um "poder religioso" jogaria a verdade por terra (Dn 8:12) e cuidaria em mudar os tempos e a lei de Deus (Dn 7:25), a despeito do que lemos em Ap 22:18, 19. O domingo foi instituído em lugar do sábado por Constantino, através do Decreto datado de 07 de março de 321 d.C. Jesus falou: Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Concordo plenamente com a doutrina da Igreja Adventista do 7º Dia, a mais fiel à Palavra de Deus.

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  3. Martha, seus versículos são totalmente fora de contexto e nada tem a ver com o Dia do Senhor. Você também se engana sobre a afirmação de que foi Constantino quem mudou o dia.

    "Os escritos da igreja primitiva, desde a Epístola de Barnabé (ano 100 d.C) até o historiador Eusébio (ano 324 d.C) confirmam que a Igreja Cristã, inicialmente formada por Judeus e Gentios, guardavam conjuntamente o sábado e o domingo. Essa prática foi gradativamente mudando para a guarda específica do domingo, na medida em que se entendia que o domingo era dia de descanso apropriado, em substituição ao sábado. Semelhantemente, a circuncisão e o batismo foram conjuntamente inicialmente observados, existindo, depois, a preservação somente do batismo, na Igreja Cristã. O domingo NÃO foi estabelecido pelo imperador Constantino, no 4 século, como afirmam os adventistas. Constantino apenas formalizou aquilo que JÁ ERA a prática da igreja" (A Lei de Deus Hoje, Solano Portela - pág. 88).

    Um abraço.

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  4. Lamento a falta de base do artigo em relação á doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas existe a possibilidade de pesquisa pessoal!
    O Sábado (sétimo dia) foi instituído na criação como memorial desta, sem conexão com judeus por milênios, sendo repassado de geração em geração (gên.26:5). No NT apareçe em destaque (lc.23:56 - at.24:14). Daniel predisse que o inimigo mudaria os tempos e a lei (Dn 7:25), e João ainda anuncia perseguição futura para que for fiel (ap.12:17 e 14:12).
    A mudança do Sábado do Sétimo dia para o dia do sol (sunday) não tem base Bíblica alguma e é herança de pagãos.
    Eu fico mais impressionado não é com os pagãos, é com os atuais Cristãos!!

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    1. "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus" (Mc 12.24).

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  5. Irmão, o ato de fumar é em si um pecado ou há a possibilidade de não ser considerado pecado, caso aquele que o pratica não se deixa domhinar pelo tabaco? Como no caso de algumas pessoas que fumam cachimbo ou charuto, sem que isso o torne um viciado, como faz ao beber, ou fazer algum outro ato passível de viciar, quando não há auto-controle, auto-dominio...

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