quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Doutrina Bíblica como Preservativo Contra a Imoralidade


A Doutrina Bíblica como Preservativo Contra a Imoralidade -
por Heitor Alves


A nossa conduta deve se harmonizar com a doutrina que pregamos. Por isso o cuidado de nós mesmos estarmos vinculados ao cuidado da doutrina (2Tm 4.16).

A boa doutrina gera boa conduta. Doutrina correta tem como conseqüente uma vida correta. Por isso a doutrina bíblica é essencial na vida do crente, para que o seu viver esteja em perfeita harmonia com a Bíblia. A rigidez dogmática é a condição primordial e indispensável para uma conduta disciplinada, pois de outra forma, a flexibilidade doutrinária será determinante para a frouxidão da própria vida moral, capaz de arrastar o ser humano para o abismo profundo da imoralidade. Eis a razão do por quê do liberalismo ser perigoso para o crente.

Quando a nossa vida é pautada pela única regra de fé e prática, ou seja, pelas Sagradas Escrituras, os nossos passos são seguros e firmes no caminho da retidão e da decência cristã. Aquele que vive apegado às verdades escriturísticas, possui as energias necessárias para reagir contra a força persuasiva do mal e está sempre em condições de dizer “não” ao convite sedutor do mundo.

O homem sem doutrina leva uma vida desenfreada; age sob o impulso de suas tendências pecaminosas. A doutrina constitui uma espécie de preservativo, que impede a derrocada do homem pelo caminho dos vícios e da imoralidade. Esse dogmatismo rígido deve ser mantido (ou estabelecido) em nossas igrejas, para que ela não perca a finalidade de sua existência.

A exposição da doutrina bíblica tem como finalidade a oposição a qualquer forma de mundanismo, daí ela ser um preservativo contra a infiltração de tendências indecentes e imorais no meio da igreja. É a falta de doutrina que está levando a igreja a ser imitadora do mundo, com suas seduções e modismos. Quando a igreja não recebe uma orientação segura para a sua formação moral e espiritual, acaba perdendo completamente a noção da vida cristã, passando a viver ao sabor do secularismo.

Sermões flácidos e com pouca (ou nenhuma) dose de doutrina bíblica são responsáveis pela atitude leviana com que muitos encaram a vida religiosa. Pregadores que, ao invés de combater o pecado, acabam incentivando-o. Disso podemos extrair o mau exemplo de pastores e líderes eclesiásticos que defendem o homossexualismo. Sermões sem doutrina geram pessoas acomodadas com a situação em que vivem, continuando a praticar o pecado e a agir ao sabor de uma vivência existencialista. A doutrina é o antídoto contra essa situação aberrante e despudorada do presente século.

A maioria dos sermões pregados nas igrejas está repleta de meros testemunhos ou exemplos de vida de outras pessoas. A igreja jamais crescerá na fé ouvindo apenas testemunhos e exemplos de vidas. Saber o que Deus tem feito na vida dos outros não fortalece minha profissão de fé. É preciso saber o que Deus tem a dizer a mim tão-somente. É preciso saber como a minha vida deve ser vivida, e não saber da vida dos outros! A igreja cresce através da exposição doutrinária das Sagradas Escrituras somente. Ouvir sobre relatos de vidas ou até mesmo ouvir testemunhos não firma a minha fé em Deus. É preciso de doutrina, teologia!

Fonte: Bereianos

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