Filipe Luiz C. Machado
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Domingo após domingo, vamos ao culto)e nos assentamos para ouvir a palavra. Olhamos ao nosso redor e vemos várias pessoas, cada uma com seu jeito e maneira única de ser. Então pensamos: "Que maravilha! Olha quantos cristãos temos aqui nesta noite!". Embora por hora possamos ficar felizes, talvez a situação seja um pouco diferente. É necessário se ter um grande cuidado ao olhar para dentro da comunidade evangélica e considerar todas as pessoas como cristãs.
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"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens." Mateus 5.13
Deste pequeno versículo, podemos observar 2 grandes preceitos:
1. Somos o sal da terra
Após Jesus discorrer sobre as bem-aventuranças, ele fala sobre como deve viver um bem-aventurado. Ele começa dizendo aos discípulos que "vocês são o sal da terra". É importante notarmos que Jesus emprega o tempo verbal no presente. Ele não diz que os discípulos outrora foram sal da terra, nem tão pouco que haveriam de ser sal na terra, mas sim que eles são o sal da terra. E essa afirmação nos leva a ponderar nossas qualidades de cristãos verdadeiros (ou não). É necessário que façamos uma análise de nossa vida e vejamos se fato temos sido sal nesta terra. Não podemos viver pensando que "um dia seremos sal", mas devemos levar nossos pensamentos no tempo presente; sabendo que, se dizemos que somos cristãos, devemos ser sal na terra.
Embora eu não entenda de química, sei que para um elemento ser chamado de sal, ele deve necessariamente conter todas as propriedades que dizem respeito ao seu "código genético". O sal só é sal, se estiver em conformidade com seu código, caso contrário apenas se parecerá e terá um gosto parecido com o verdadeiro sal, mas não o será. Ou seja, não há a possibilidade de querermos ser cristãos, se não andarmos em conformidade com toda a palavra de Deus. Assim como o sal não pode ser verdadeiramente sal se lhe faltar algum elemento molecular, o cristão também não pode ser chamado de verdadeiro cristão se não contiver os elementos moleculares necessários para que seja chamado de "cristão". Leitura da palavra, meditação nos princípios de Deus, oração, entendimento correto da graça de Deus... são inúmeros os pontos que constituem o verdadeiro DNA cristão.
2. Semi-cristãos não servem para nada.
Jesus agora faz uma pergunta que nós não gostamos de fazer: "Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo?" Em outras palavras, Jesus pergunta: "O que fazer quando alguém diz que é cristão e não vive como tal?" Essas palavras não nos são agradáveis e as vezes não gostamos de pensar no assunto. Não gostamos pois temos a tendência de achar que todos que dizem "eu amo Jesus", são de fato cristãos e sal na terra. Observe que Jesus primeiro coloca diante de seus discípulos uma condição para que sejam chamados de cristãos , e depois lhes acrescenta dizendo que, se alguém se diz sal, mas não é, "não servirá para nada, exceto para ser jogado e pisado pelos homens.". A analogia com a culinária é claríssima. O sal tem a função de temperar e conservar a comida. Uma vez perdida essa utilidade, não servirá absolutamente para nada, "exceto para ser jogado e pisado pelos homens".
É muito "amor" de nossa parte achar que todos dentro da igreja são verdadeiros cristãos e verdadeiros sais na terra. É extremamente perigoso fazermos vista grossa a esse grande problema que tem nos afligido: o eufemismo cristão. Nossos púlpitos estão vazios de pregadores ousados e que digam a verdade, por mais cruel que esta possa parecer. A onda da "boa vizinhança" não permite críticas (por mais idôneas e justas que sejam), pois crê que o melhor caminho para um cristianismo saudável é tapar os ouvidos e fechar os olhos para os falsos crentes que estão entre nós.
Ao ponderarmos este ponto, devemos ter cuidado para não cairmos em um moralismo religioso. Jesus ao falar sobre ser sal na terra, não excluiu os momentos de dificuldades, pecados e tentações, ele apenas estava dizendo que o cristão é sal na terra, e por esse motivo é que deve se esmerar na luta contra este mundo pecaminoso. Ninguém se torna um cristão nato da noite para o dia, sabemos que há uma caminhada processual; contudo, esta caminhada não nos dá a liberdade para escolhermos quando queremos ser, e quando não queremos ser sal. Com isso não quero ser moralista ou juiz (pois se há alguém que deva ser condenado, este alguém sou eu), mas devemos aprender a exortar essas pessoas que semanas à fio ficam apenas esquentando os bancos das igrejas! É necessário que entendamos que o cristianismo nunca foi construído em cima de números, mas sim, em cima de qualidade e entendimento correto dos preceitos de Deus.
Que as propriedades de um verdadeiro discípulo possam habitar em nós, para que possamos refletir a glória de Deus em meio a este mundo corrompido e insípido.
Deus abençoe!
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"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens." Mateus 5.13
Deste pequeno versículo, podemos observar 2 grandes preceitos:
1. Somos o sal da terra
Após Jesus discorrer sobre as bem-aventuranças, ele fala sobre como deve viver um bem-aventurado. Ele começa dizendo aos discípulos que "vocês são o sal da terra". É importante notarmos que Jesus emprega o tempo verbal no presente. Ele não diz que os discípulos outrora foram sal da terra, nem tão pouco que haveriam de ser sal na terra, mas sim que eles são o sal da terra. E essa afirmação nos leva a ponderar nossas qualidades de cristãos verdadeiros (ou não). É necessário que façamos uma análise de nossa vida e vejamos se fato temos sido sal nesta terra. Não podemos viver pensando que "um dia seremos sal", mas devemos levar nossos pensamentos no tempo presente; sabendo que, se dizemos que somos cristãos, devemos ser sal na terra.
Embora eu não entenda de química, sei que para um elemento ser chamado de sal, ele deve necessariamente conter todas as propriedades que dizem respeito ao seu "código genético". O sal só é sal, se estiver em conformidade com seu código, caso contrário apenas se parecerá e terá um gosto parecido com o verdadeiro sal, mas não o será. Ou seja, não há a possibilidade de querermos ser cristãos, se não andarmos em conformidade com toda a palavra de Deus. Assim como o sal não pode ser verdadeiramente sal se lhe faltar algum elemento molecular, o cristão também não pode ser chamado de verdadeiro cristão se não contiver os elementos moleculares necessários para que seja chamado de "cristão". Leitura da palavra, meditação nos princípios de Deus, oração, entendimento correto da graça de Deus... são inúmeros os pontos que constituem o verdadeiro DNA cristão.
2. Semi-cristãos não servem para nada.
Jesus agora faz uma pergunta que nós não gostamos de fazer: "Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo?" Em outras palavras, Jesus pergunta: "O que fazer quando alguém diz que é cristão e não vive como tal?" Essas palavras não nos são agradáveis e as vezes não gostamos de pensar no assunto. Não gostamos pois temos a tendência de achar que todos que dizem "eu amo Jesus", são de fato cristãos e sal na terra. Observe que Jesus primeiro coloca diante de seus discípulos uma condição para que sejam chamados de cristãos , e depois lhes acrescenta dizendo que, se alguém se diz sal, mas não é, "não servirá para nada, exceto para ser jogado e pisado pelos homens.". A analogia com a culinária é claríssima. O sal tem a função de temperar e conservar a comida. Uma vez perdida essa utilidade, não servirá absolutamente para nada, "exceto para ser jogado e pisado pelos homens".
É muito "amor" de nossa parte achar que todos dentro da igreja são verdadeiros cristãos e verdadeiros sais na terra. É extremamente perigoso fazermos vista grossa a esse grande problema que tem nos afligido: o eufemismo cristão. Nossos púlpitos estão vazios de pregadores ousados e que digam a verdade, por mais cruel que esta possa parecer. A onda da "boa vizinhança" não permite críticas (por mais idôneas e justas que sejam), pois crê que o melhor caminho para um cristianismo saudável é tapar os ouvidos e fechar os olhos para os falsos crentes que estão entre nós.
Ao ponderarmos este ponto, devemos ter cuidado para não cairmos em um moralismo religioso. Jesus ao falar sobre ser sal na terra, não excluiu os momentos de dificuldades, pecados e tentações, ele apenas estava dizendo que o cristão é sal na terra, e por esse motivo é que deve se esmerar na luta contra este mundo pecaminoso. Ninguém se torna um cristão nato da noite para o dia, sabemos que há uma caminhada processual; contudo, esta caminhada não nos dá a liberdade para escolhermos quando queremos ser, e quando não queremos ser sal. Com isso não quero ser moralista ou juiz (pois se há alguém que deva ser condenado, este alguém sou eu), mas devemos aprender a exortar essas pessoas que semanas à fio ficam apenas esquentando os bancos das igrejas! É necessário que entendamos que o cristianismo nunca foi construído em cima de números, mas sim, em cima de qualidade e entendimento correto dos preceitos de Deus.
Que as propriedades de um verdadeiro discípulo possam habitar em nós, para que possamos refletir a glória de Deus em meio a este mundo corrompido e insípido.
Deus abençoe!
Legal o que vc falou.Todo mundo tem o seu estilo, mas o sabor é Deus que coloca em cada um.Que nós nunca percamos o sabor, o aroma, o carater, para sempre sermos visto como sal da terra, como Deus ja nos ver.
ResponderExcluirMuito bom esse texto ,todos os dias nessa nossa caminhada cristã devemos nos perguntar ,se realmente estamos fazendo a diferença como o verdadeiro sal o próprio Jesus nos manda ser !!
ResponderExcluirAmém
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