Filipe Luiz C. Machado
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"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." 1Pe 5.6,7
Amados, o versículo acima é por demais precioso a ponto de não podermos nos dar o luxo de desprezarmos as verdades nele contidas. Muitos cristãos na tentativa de explicar a responsabilidade humana esquecem de que há um Deus soberano (o inverso também é verdadeiro) e que "tem cuidado de vós."
A palavra de Deus nos insta a humilharmos "debaixo da potente mão de Deus". Será que já refletimos suficientemente durante nossos dias sobre essa grande verdade? Certo estou de que não há ninguém nesse mundo que goste de ser criticado e humilhado; aliás, esse é um dos grandes traumas do ser humano. Não gostamos de sermos rebaixados, criticados, zombados e menosprezados. Esse sentimento não é de todo errado; contudo, ele reside de tocaia por detrás de um sentimento pecaminoso: O orgulho humano.
O orgulho nos acusa quando somos tidos com pouco esmero diante dos demais, é ele quem nos avisa de que não estamos sendo tratados conforme merecíamos, é elem que sustenta a visão de que somos auto-suficientes, é ele quem nos alerta de que podemos fazer mais e melhor para sermos mais glorificados, é ele quem nos leva a comprarmos um novo carro apenas por ele ser mais bonito e chamativo, é ele quem nos leva ao comprarmos roupas novas pensarmos: "O que os outros acharão desse modelo e dessa cor?". Tal pensamento não precede de Deus, é prejudicial nossa saúde espiritual e precisa ser combatido.
Prejudicial, pois constantemente nos leva a pensarmos que somos criaturas dignas de louvor e glória, de que somos importantes a ponto de recebermos uma salva de palmas e um aniversário-surpresa dos amigos. O orgulho humano precisa ser constantemente "mortificado em nosso corpo", pois tal qual uma doença que se não for combatida nos primeiros dias, vem a tornar-se um câncer ou uma infecção generalizada, ele vem para nos exaltar, desejando que sejamos aplaudidos e dignos de algo honroso. O orgulho é um dos sentimentos mais perigosos para os filhos de Deus. Perigoso pois vem de maneira sorrateira. Um elogio aqui, outro ali, um presente imerecido, uma homenagem e pronto, a infecção se instala em nosso corpo.
O tempo de nossa exaltação não é agora, mas sim na vida futura. Podemos ser reconhecidos por algum trabalho que fazemos (e nisso não há pecado), mas acima de tudo que fazemos e ganhamos, devemos sempre lembrar-nos da palavra de Deus que diz: "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer." Lucas 17.10
Deixe-me finalizar com um exemplo. Recentemente eu estava cortando a grama da casa de meus pais. Nada de especial havia naquele jardim ou naquele dia ensolarado, era apenas mais um dia qualquer em que eu podia contribuir com a limpeza e organização da casa deles. Depois de ter finalizado o corte "bruto" da grama (com a máquina maior), peguei a máquina de aparar os cantos, liguei-a e continuei o serviço que havia começado. Estava finalizando o serviço quando de repente, voa em direção próxima de meu olho um pedaço de grama, barro, madeira ou qualquer outra coisa que tinha no jardim (não sei dizer o que foi). Após aquele momento, não pude deixar de refletir sobre o acontecido.
Poderia eu (em pensamento precedente ao corte da grama) em atitude pecaminosa ter me orgulhado do que estava fazendo; afinal, a grama não era minha, a casa não era minha e eu não tinha nenhuma obrigação de fazer o que estava fazendo. Poderia conjecturar que naquele momento eu era mais importante e especial do que os demais da casa. Eu estava fazendo um serviço que ninguém queria fazer e não estava cobrando nada por ele! Como eu poderia me sentir orgulhoso e importante! Talvez até depois de ter tomado um banho pudesse pedir algum favor "fora do comum" para algum dos meus queridos; afinal, eu havia feito algo de que podia me orgulhar diante dos demais! Mas, felizmente, a graça de Deus não me permitiu ser assim, e por isso louvo ao Senhor que na ocasião em que o objeto voôu próximo de meu olho, nada me aconteceu, sequer tocou em meus olhos (tocou um pouco abaixo) e pude mais uma vez perceber que "ele tem cuidado de vós."
Tenho certeza de que existem miríades de "pequenos" testemunhos como esse em nossa vida cotidiana. Ora, humanamente falando, não havia nada que eu pudesse fazer para que aquele pequeno objeto não voasse em minha vista! Nada, absolutamente nada estava em meu controle naquele momento! Era somente a graça e misericórdia de Deus agindo e cuidando de mim.
Que possamos "lançar sobre ele toda a nossa ansiedade", refletirmos, sermos agradecidos por tudo e extirparmos o orgulho de nossos corações, pois certamente "ele tem cuidado de nós."
Que Deus nos abençoe.
Amados, o versículo acima é por demais precioso a ponto de não podermos nos dar o luxo de desprezarmos as verdades nele contidas. Muitos cristãos na tentativa de explicar a responsabilidade humana esquecem de que há um Deus soberano (o inverso também é verdadeiro) e que "tem cuidado de vós."
A palavra de Deus nos insta a humilharmos "debaixo da potente mão de Deus". Será que já refletimos suficientemente durante nossos dias sobre essa grande verdade? Certo estou de que não há ninguém nesse mundo que goste de ser criticado e humilhado; aliás, esse é um dos grandes traumas do ser humano. Não gostamos de sermos rebaixados, criticados, zombados e menosprezados. Esse sentimento não é de todo errado; contudo, ele reside de tocaia por detrás de um sentimento pecaminoso: O orgulho humano.
O orgulho nos acusa quando somos tidos com pouco esmero diante dos demais, é ele quem nos avisa de que não estamos sendo tratados conforme merecíamos, é elem que sustenta a visão de que somos auto-suficientes, é ele quem nos alerta de que podemos fazer mais e melhor para sermos mais glorificados, é ele quem nos leva a comprarmos um novo carro apenas por ele ser mais bonito e chamativo, é ele quem nos leva ao comprarmos roupas novas pensarmos: "O que os outros acharão desse modelo e dessa cor?". Tal pensamento não precede de Deus, é prejudicial nossa saúde espiritual e precisa ser combatido.
Prejudicial, pois constantemente nos leva a pensarmos que somos criaturas dignas de louvor e glória, de que somos importantes a ponto de recebermos uma salva de palmas e um aniversário-surpresa dos amigos. O orgulho humano precisa ser constantemente "mortificado em nosso corpo", pois tal qual uma doença que se não for combatida nos primeiros dias, vem a tornar-se um câncer ou uma infecção generalizada, ele vem para nos exaltar, desejando que sejamos aplaudidos e dignos de algo honroso. O orgulho é um dos sentimentos mais perigosos para os filhos de Deus. Perigoso pois vem de maneira sorrateira. Um elogio aqui, outro ali, um presente imerecido, uma homenagem e pronto, a infecção se instala em nosso corpo.
O tempo de nossa exaltação não é agora, mas sim na vida futura. Podemos ser reconhecidos por algum trabalho que fazemos (e nisso não há pecado), mas acima de tudo que fazemos e ganhamos, devemos sempre lembrar-nos da palavra de Deus que diz: "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer." Lucas 17.10
Deixe-me finalizar com um exemplo. Recentemente eu estava cortando a grama da casa de meus pais. Nada de especial havia naquele jardim ou naquele dia ensolarado, era apenas mais um dia qualquer em que eu podia contribuir com a limpeza e organização da casa deles. Depois de ter finalizado o corte "bruto" da grama (com a máquina maior), peguei a máquina de aparar os cantos, liguei-a e continuei o serviço que havia começado. Estava finalizando o serviço quando de repente, voa em direção próxima de meu olho um pedaço de grama, barro, madeira ou qualquer outra coisa que tinha no jardim (não sei dizer o que foi). Após aquele momento, não pude deixar de refletir sobre o acontecido.
Poderia eu (em pensamento precedente ao corte da grama) em atitude pecaminosa ter me orgulhado do que estava fazendo; afinal, a grama não era minha, a casa não era minha e eu não tinha nenhuma obrigação de fazer o que estava fazendo. Poderia conjecturar que naquele momento eu era mais importante e especial do que os demais da casa. Eu estava fazendo um serviço que ninguém queria fazer e não estava cobrando nada por ele! Como eu poderia me sentir orgulhoso e importante! Talvez até depois de ter tomado um banho pudesse pedir algum favor "fora do comum" para algum dos meus queridos; afinal, eu havia feito algo de que podia me orgulhar diante dos demais! Mas, felizmente, a graça de Deus não me permitiu ser assim, e por isso louvo ao Senhor que na ocasião em que o objeto voôu próximo de meu olho, nada me aconteceu, sequer tocou em meus olhos (tocou um pouco abaixo) e pude mais uma vez perceber que "ele tem cuidado de vós."
Tenho certeza de que existem miríades de "pequenos" testemunhos como esse em nossa vida cotidiana. Ora, humanamente falando, não havia nada que eu pudesse fazer para que aquele pequeno objeto não voasse em minha vista! Nada, absolutamente nada estava em meu controle naquele momento! Era somente a graça e misericórdia de Deus agindo e cuidando de mim.
Que possamos "lançar sobre ele toda a nossa ansiedade", refletirmos, sermos agradecidos por tudo e extirparmos o orgulho de nossos corações, pois certamente "ele tem cuidado de nós."
Que Deus nos abençoe.
Vdd Deus cuida de nós de maneira mais simples que possamos imaginar,ele nos ama incondicionalmente e faz o que pai faria pelo seu filho aqui na terra ,só que em proporção mto mto maior, Deus nosso bem maior
ResponderExcluirParabéns pelo Blog e pelo Conteúdo.
ResponderExcluirDEUS ABENÇOE GRANDEMENTE IRMÃO!
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