tag:blogger.com,1999:blog-142254692826592015.post1037851211162199803..comments2024-03-15T17:00:53.436-03:00Comments on 2Timóteo 3.16: Arrogância: Principal tentação do reformadoFilipe Machadohttp://www.blogger.com/profile/00410922817341052872noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-142254692826592015.post-76730383338068714552015-05-19T07:35:46.758-03:002015-05-19T07:35:46.758-03:00Caro Filipe
Com relação a arrogância entendo que e...Caro Filipe<br />Com relação a arrogância entendo que ela não seja apenas no meio reformado. Venho do pentecostalismo e neo-pentecostalismo. Passei também por uma igreja dita histórica, mas a arrogância sempre foi uma questão camuflada. Podemos amar em Cristo o outro irmão, mas oramos para que ele se converta a nossa teologia. Hoje faço parte de uma igreja, também dita histórica e reformada, mas não percebo a arrogância na doutrina, mas sim como uma espécie de status social. Sou um estudioso das escrituras e cada vez mais me impressiono como é inesgotável a sua averiguação, pois quando eu penso que já não tem mais nada para saber, sempre aparece um novo autor com um novo posicionamento para mim. Não quero dizer com isto que exite novas revelações, mas sim que elas sempre existiram e eu não possuía o conhecimento doutrinário para averiguação. Entendo que a doutrina reformada é muito rica, pois não se submete ao pragmatismo, a não ser que seja bíblico, mas percebo que o meio reformado perdeu o "cheiro do sobrenatural", das coisas que transcendem. Percebo muito conhecimento e sabedoria, muita filosofia e reflexão, mas pouca ação e interação. Sei que estamos vivendo um avivamento no Brasil e este avivamento é o retorno às escrituras, por isto muitos que combatiam o calvinismo, estão descobrindo na eleição e soberania de Deus, a verdade revelada para suas vidas, deixando a teologia de Armínio no passado e assumindo a sua vocação e eleição com maturidade. Percebo no meio reformado um certo medo dos não reformados e por isto algumas pessoas encontram dificuldade de aceitação, principalmente se são pastores e mestres vindos de fora. Percebo que mesmo no meio reformado exite diferenças doutrinárias e litúrgicas, mas mesmo assim as pessoas se ufanam do nome, da tradição histórica, pois estas igrejas têm mais de oitenta anos, na maioria. Sei que o meu lugar de repouso é no meio reformado, pois sempre fui reformado no meio não reformado, por isto sofri muitos anos, pois me sentia desajustado com certas "verdades" que não me convenciam. Como tudo que é novo requer tempo para assimilação, entendo por uma visão ainda não comprometida, o meio reformado caindo no mesmo erro do não reformado, pois ao se estabelecer culturalmente e socialmente como um paradigma espiritual a ser preservado, nos diferenciamos muito mais na forma do que na doutrina, dos não reformados. Hoje mantemos os hinos e liturgia dos nossos pais, mas para encher algumas igrejas, estamos nos submetendo ao pragmatismo não reformado, para não perdermos a credibilidade quanto as arrecadações. Oro a Deus para que aconteça em minha igreja local, um desejo incontrolável pela averiguação das escrituras, bem como um sentimento que nos leve aos "desigrejados", que nos faça muito mais que estudiosos e servidores sociais, mas discípulos que aprendem com o mestre e Senhor, para mostrar aos que vivem o tempo da ignorância, que o verdadeiro local de adoração, não é apenas em nossa individualidade, mas também quando congregamos e nos percebermos como irmãos, pois por obra do Senhor fomos reconciliados com o Pai. Carlos Asicq https://www.blogger.com/profile/17651215509826259635noreply@blogger.com